quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Pela estrada


Esta, é uma das diversas cartas, enviadas para os Municípios de Macedo de Cavaleiros e Vinhais, por personalidades, solicitando o asfalto da estrada que separa Murçós de Agrochão. Não se dignaram responder. Permito-me incentivar todos os que dizem ter amor à terra a fazer o mesmo... não se fiquem por uma visita esporádica, nem pela expressão (eu sou de cá) qualquer que sejam as vossos ideologias politicas ou religiosas, e independentemente das formações académicas, lembrem-se que os seres humanos passam mas as boas obras permanecem para sempre. Este sempre foi um povo lutador.  reivindicar é um direito de cidadania. Obrigado

Exmo. Senhor
Presidente do Município
                De
Macedo de Cavaleiros
                                                                                                              Murçós, 05/08/2015
Início a minha solicitação com um pedido de desculpas não sendo costumeiro em “pedinchas), sobretudo tratando-se de uma coletividade de Munícipes, tal como eu, indignados e revoltados, sentindo-se também discriminados, e convém salientar que para cá das cegonhas também é concelho, independentemente das ideologias politicas ou religiosas; neste caso em particular, trata-se de um troço (estrada EM 537) de dimensão insignificante, atualmente em terra batida, desde há trinta anos que resido na freguesia de Murçós, onde pago os meus impostos, e aguardo mandato após mandato, que seja eleito um Presidente sensível, compreensivo e de bom senso, para mandar asfaltar esta meia dúzia de metros quadrados que separam Agrochão e Murçós que tanto jeito davam à população em geral nas suas deslocações evitando de percorrer dezenas de Km e tempo, pelo que seria feito em 7 minutos o que por outros percursos existentes despenderia 45m.
Impera neste caso o bom senso por parte dos presidentes dos Municípios de Macedo de Cavaleiros e Vinhais, e como é óbvio uns “trocos”, e caso não haja consenso, desafio-os qual será o primeiro a limar as arestas que provocam danos nos automóveis mais aventureiros, mas sobretudo por razões financeiras, em detrimento dos desgastes e os mais inconvenientes inerentes de um caminho para cabras.
Não sendo engenheiro, tenho conhecimento do tempo e dos gastos necessários para a dimensão desta obra, e, apesar das dificuldades pelas quais passam os Municípios, considero ser uma gota de água no oceano… Confio plenamente na boa vontade dos Exímios Presidentes, e aguardo otimista o desfecho feliz deste tão desejado e necessário projeto.
Nota: segue a mesma para os dois Municípios.
Sem mais assunto apresento os meus cumprimentos
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                                         António Brás Pereira