Abertura do concurso de adjudicação da obra LAR DE MURÇÓS

Realizou-se hoje, pelas 10h30, a abertura do concurso de adjudicação da construção do Lar de Murçós. Presentes os Egenheiros representantes das Empresa concurrentes, para àlem do Sr. Pe, Jaime, eu, Casimiro, Eng.º Bruno, Eng.º Humberto do Município.
Seis concurrenres dos doze convidados, apresentaram propostas orçamentais. A abertura iniciou-se por ordem de entrega, limitada até ao dia 29 Novembro 15h.
Dois de entre eles foram de imediato excluídos, por terem ultrapassados o limite total fixado, que era de 774.000 euros.
Os outros quatro concurrentes tiveram uma pequena margem de diferenças, e foi a Empresa Cunha e Reis, o vencedor com orçamento menor. Seguem-se os pasos relativos à burocracía, obrigatórios por lei, para seguidadente ser assinado o contrato de construção entre os representantes do Centro Social Paroquial S. Lourenço Murçós e a Empresa vencedora de este concurso. Estamos todos de parabéns pelos esforços despendidos acompanhados dos consensos e acordos, os quais nos permitiram atingir os objectivos tão desejados. Quando os bons sensos convergem, torna-se mais fácil a concretização de sonhos, tonados realidade. Pelo bem da humanidade e o conforto dos nossos idosos... vale a pêna!

GENTES DE MURÇÓS

Como sempre, os convivios, alegres, divertidos em Murçós, seguem as suas piturescas tradições. Aqui a festejar o aniversário de um deles, onde não faltou petiscada, bebidas e champanhe para o canto dos parabéns! Mais recentemente dois magustos, sempre no café do Reis, situado no famoso lugar emblemático: o Outão. Logo que apanham dois dias livres, os nossos emigrantes vem matar saudades com os conterrâneos das cidades mais próximas, os quais também nos honram com as suas presenças, matando a monotonía semanal...os festejos animados fazem parte integral das pessoas que aqui residem, e dos que por cá passam.Já não surpreende ouvir dizer, mesmo aos mais jovens, adoro Murçós! No mês de Agosto, quem passear por estas ruas, repara que não deve nada à cidade, tanto em animação como em circulação. Está chegando o Natal, e, nesta quadra Natalícia, voltam às suas raizes os amantes da terra, e os devotos ao Divino Senhor. Aqui não existem disciminações, diferenças e outros sintômas de indiferença. Vive-se a vida com alegria paz e amor.

MURÇÓS E AS SUAS RIQUEZAS

GENTES DE MURÇÓS

QUEM SÃO ELES?

Gentes de Murçós: quem são?

Gentes da terra

quem são?

ASSINATURA DO PROTOCOLO DA CONSTRUÇÃO DO LAR EM MURÇÓS

Nas assinaturas do protocolo, para a construção do lar, centro dia e apoio domiciliário, na presença dos representantes das diversa instituições, as promessas de apoio financeiro foram formuladas com assuidade, assumindo estes verbalmente suas realizações. Acontece que, a obra se encontra em fase de adjudicação, e apesar das várias e musculosas intervenções nas Assembleias de Freguesia, para álem dos três oficios dirigidos a o Sr. Presidente de Junta, continuamos em "stand by" sem qualquer resposta, o que significa que: das duas uma... ou o Sr. Presidente brinca com coisas sérias ou não tenciona doar um centimo para uma obra desta importância tão desejada e com o dever cívico e moral de apoiar. Como também não quer decepcionar aqueles que lhe deram de mão beijada o poleiro, através de metodos ridículos e repressivos, como: ameaças de não terem nada do município se não votacem no seu partido, para àlem das promessas que ficaram no caixote do lixo.`´E deveras lamentável, no século em que vivemos, ainda existirem destruidores com as suas ditaduras Salazaristas.
Espero firmemente que esta construção atinja seus fins, apesar das numerosa contrdições não justificadas.

Saliento a colaboração do Município técnica e financeiramente, com um Eng. e 15% da obra ou seja 154:000 euros. Coragem amigos.

DESPERTAR para um novo dia que começa

Ao abrir minha janela pela manhã,
Vi um lindo pássaro, na minha roseira,
Rosas vermelhas lindas

A natureza é bela, vendo aquele pássaro,
[Fiquei a imaginar,]
Quanto seria valioso se todos
Pudessem sentir o perfume das flores,
Sentir o aroma do Campo,
O verde das florestas,
O vento soprando em seu rosto,
No alto de uma montanha.
Mas infelizmente, isso é impossível
Já que o próprio homem destrói,
Campos, Florestas Rios e até mesmo cidades.
Então só nos resta respirar o que nos dias de hoje,
Podemos.

RELIGIÕES:As pessoas defendem apaixonadamente a religião que receberam de seus pais. Defenderiam com igual paixão qualquer outra fé, possivelmente oposta, se tivessem nascido em outra família.

È óbvio que sim... as religiões são como os clubismos, heranças de influência! O fanatismo incorporado nas vivências, torna-se cada vez mais problemático... crer, julgo ser necessário à subrevivencia dos seres humanos... acreditar em certas... e determinadas "bobagens" é sintômatico da personalidade e da relatividade que o grau influente produz, conjugado com maior ou menor intensidade moral. Numerosos são aqueles que saem lesados, decepcionados, humilhados, feridos, condenados e até mortos, das práticas religiosas... infelizmente não existem provas concretas, nem ciências exactas, determinantes onde prevalecem dúvidas de vericidade. Um tema complexo!...

Filosofía

"Você está desperdiçando meu tempo, eu não tenho tempo ..."
Quem já não ouviu ou disse qualquer dessas frases ou que se apropria do tempo todo-poderoso como um fenômeno em nossas botas! Aqui estamos no auge do ego no topo da pirâmide de mitomania!
O que quer que vem!
Esteja certo, o risco de incomodar a você, tenho o prazer de anunciar que os papéis são invertidos para sempre. Não é menos um escravo do tempo e é o oposto do que mitos absurdos na falta de idéias.
Numerosos filósofos e cientistas têm escrito sobre a noção de tempo, sem encontrar uma explicação racional para este fenômeno, incluindo a flecha para o macro é, definitivamente, virou na direção esquerda para a direita, de frente para o desconhecido de amanhã. Digo nossa escala, porque na verdade as cabeças grandes têm encontrado larga "nano" não somos capazes de definir a direção da seta, porque não há nenhum sentido quando se trata de viver o mundo subatômico! !
Este é o famoso mestre mecânica quântica é a este nível!
A coisa mais compreensão para o cara vê através dele rolar inexoravelmente segundos, minutos, horas, dias, anos ... sem nunca ser capaz de dizer stop. Tudo o que resta de que a memória o estilo ferramentas ou escrito para mostrar o que podia ter acontecido antes. Mente que você, provavelmente é melhor assim; comida o tempo todo que embora não possamos intervir no caminho que leva-nos a todos para o mesmo destino. Claro, não podemos parar o progresso para atrasar maturidade cada vez maior, e pode ser alcançado muito bem, desde a idade da morte está atrasado o tempo todo com nossos Gearloose Gyro em nossos laboratórios.
Obrigado a ciência!
Mas fingir através de fórmulas para domar os dois relógios bolas, há anos-luz, bilhões de anos-luz! (Lembro-me que alguns dizem, por exemplo, você me faz perder meu tempo ...)
Mas entre todas essas fórmulas são de utopia, não é aquele que reconhecidamente é verdade: ". O tempo está acabando" Para nós, melhor usar o horário designado para nós, e apenas emprestou emprestado. E parar de jogar os mestres do tempo como uma imensidão de bípedes se arrogam o direito! Ele requer um pouco mais de humildade e com a introdução do conceito de partilha e de convivência, enfim, o que não é válida, mas não depois!
A partir do momento em que vai finalmente realizar o nosso desamparo na seta do tempo e permanentemente removê-lo de nossa língua essas fórmulas que acreditam o contrário: nós trazemos nossa espécie em seu devido lugar, que é finalmente compreender que somos um minúsculo grão de areia, certamente tem um cérebro (mal utilizados até agora), que a nossa aventura em uma escala cósmica é nada mais do que uma vírgula em uma enciclopédia de centenas de volumes, que ... que ... (eu vou deixar você completa), em seguida, será entendido que a relação senhor-escravo irá inverter, e nós definitivamente e finalmente as chaves do caminhão no momento em que conduz e nos escraviza para sempre. Parar a rebelião fadada ao fracasso. Finalmente, vamos usar a nossa energia e nós temos, o melhor para se viver juntos em um mundo sempre sujeito à flecha do tempo, mas em um mundo onde a nossa vida vai finalmente tomar a direcção que tinha sido atribuído inicialmente. Ver ... mas pelo menos eu esperoPor: Manu Alves

Para os que tem saudades, dos seres, das terras, dos tempos passados, das ausências prolongadas... de um amor perdido na escuridão dos invernos frios e longos! Para os que sentem que amam mas não podem expressar-se... pelos que sofrem em silencio... pelos amigos ou conhecimentos... por tudo quanto é notálgico, e, a sonhar nos transporta para alem das fantasías mundanas... simplesmente por amizade!!!

FESTA EM HONRA DO DIVINO SENHOR DE MURÇÓS

HINO DE MURÇÓS

ESTE HINO QUE SIMBOLIZA MURÇÓS, FOI ENSSAIADO E CANTADO POR MORADOES DA ALDEIA, EMBORA FINANCIADO PELO MUNICÍPIO E ESCRITO PELO S. BAPTISTA.
TODOS NÓS TEMOS IMENSO ORGULHO EM OUVI-LO ASSIM COMO TIVEMOS EM CANTÁ-LO

Uma beleza, longe dos strss e poluições... RECOMENDADO

Caros (as) amigos (as)

Tomo a liberdade de lhes pedir que visitem o site da minha nova casa de Turismo Rural: – Casa do Soto em Milhão.
www.casadosoto.com
Agradeço que divulguem

Com amizade
Fernando Calado

Casa do Soto - Turismo Rural

www.casadosoto.com

Loucos e Santos

Loucos e Santos

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

...quase poema...ou da pobreza

por Fernando Calado a Quinta-feira, 17 de Novembro de 2011 às 21:02

Não importa o que somos…quando nos olham pelo que temos!
…e se temos, há sorrisos longos como a vastidão dos montes transmontanos…há palavras que sabem a mel e a amêndoas doces da paciência de Moncorvo.
Se temos…sentimos o brilho dos olhos como se novas madrugadas nascessem em cada gesto…ou como se a nossa presença estivesse inscrita no absolutamente necessário na harmonia universal.
Se não temos…os olhos ficam distantes e as palavras tardam na urgência de inventar mil Invernos.
…o silencio pesa e o frio vindo das longas ausências regela-nos a alma, à beira dum corpo que permanece moribundo perdido na essência do ter…
…vou para casa…e só a Estrelinha…a cadela mais fiel do mundo, acredita que o ser e o estar são verdadeiramente importante, levantando as patas num reconhecimento infindo…
...talvez a minha cadela seja como eu…reconhecida pelo pouco que se lhe dá…num privilégio assumido à dominância do ser…perante a precariedade do ter.

Nesta terra não faltam os frutos e legumes...

Simplificando, a agricultura biológica é um sistema agrícola que procura fornecer-lhe a si, consumidor, alimentos frescos, saborosos e autênticos e ao mesmo tempo respeitar os ciclos de vida naturais.

Princípios

Para alcançar isto, a agricultura biológica baseia-se numa série de objectivos e princípios, assim como em práticas comuns desenvolvidas para minimizar o impacto humano sobre o ambiente e assegurar que o sistema agrícola funciona da forma mais natural possível.

A AGRICULTURA PESSOAL

A AZEITONA JÁ ESTÁ PRÊTA...BIS
jÁ SE PODE DAR AOS TORDOS...
Quem não conhece a cantilena???

A sorte de viver na aldeia, onde abundam os alimentos e sua diversidade

A sorte de viver na aldeia

COMO UM SOPRO, AS PESSOAS PROCURAM NOVOS HORIZONTES!!!

Viver em MURÇÓS, vai-se tornando, missão impossível, de dia para dia. Foi, noutros tempos uma das Aldeias mais populadas, e mais fértil da região... hoje, com o encerramento das minas, a juventude, procura noutro lugares, alguns bem distantes, um meio de subsistencia que lhe dê garantias futuras para os seus queridos familiares.
Contudo, em Agosto, dos 15 aos 20, Natal e Páscoa, a população triplica, e é um regalo ver e ouvir as crianças a correr, gritar e saltar pelas ruas, animando a monotonía vivida no resto do tempo. Recordo-me, há aproximativamente 12 anos, no café do Reis, encontrar 30 ou mais rapazes jovens, à noite, jogando bonecos, bilhar, ou simplesmente discutir de namoros, festa e outras aventuras...
Os tempos são outros! E a realidade traz-nos à memória, nostalgicamente, o envelhecimento...
COMPAREMOS OS CENSOS DE 2001 COM OS DE 2001
Estatísticas 2011
População residente total: = 134 p
Homens: = 60
Mulheres: = 74
Famílias: = 65
Alojamentos total: 168
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Estatísticas 2001
População total: = 241
Homens: = 105
Mulheres: = 107
Jovens com menos de 18 anos: = 29
Famílias: = 90
Alojamentos total: 150
Habitados: = 90
Não habitados o ano todo: = 60
É m quadro que pode fazer reflectir, mas os filhos da terra voltam sempre felissíssimos às suas raizes.

AMÁLIA PARA OS NOSTÁLGICOS

Um fado da grande "Diva" para os nostálgicos, deste Domingo cinzento e ventoso...                                       Já no final da apanha das castanhas, a curar uns "piquitos" que aproveitaram para se espetarem nos dedos daqeles que vieram retirar seus frutos, tal como mães defendendo seu filhos dos invasores ou malfeitores. Produtos da terra, que contribuem à subsistencia dos rurais, dada a magreza das suas reformas, mas, que infelizmente, tal como a batata, uvas, e azeitona, péssimamente remuneradas, indo a maior quantia das receitas para os intermediários, cuja filosofía é: eles são obrigados a vender pelo preço que nós oferecemos, caso contrário são obrigados a atirar com os produtos ao lixo... lamentável e pouco honesto, este raciocínio, para não dizer: injustiça social! A castanha está ainda nos parâmetros de pagamentos rasoáveis, pelo facto das despesas serem mínimas, quando apanhadas pessoalmente, porque se for necessário pagamento de recolha já não dá... Contráriamente, a batata dado os custos de despesa, juntamente com a concurrência da importada de Espanha, as pessoas limitam-se a produzir apenas para consumo pessoal. As uvas, cada vez menos, arrancadas as cêpas ou deixadas ao abandono, pelas mesmas razões, mesmo existindo uma coperativa no Município, que valha a verdade, não defende os interesses dos sócios como lhe compéte, limitando-se a recolher os produtos como um favor que se faz a alguem, pagando tardivamente a prêços derivados da venda do vinho e azeite. A qualidade destes produtos sendo excelente, podendo melhorar com a triagem da graduação, requria apenas empenho e dedicação, por parte da gerência e seu empregados, no lançamento apropriado, com tótulo meritório e publicitado por todo o País. Grande parte destes produtores, vendem á margem da lei, através de familiares residente nos quatro cantos do mundo, e vão acabar por abandonar completamente, quando lhes for cortado o subsídio, o que é pêna, pois sendo gente trabalhadeira e dedicada, fere-lhe o coração ver seus bens adquiridos com grande sacrifício, ao abandono obrigatório. Fica o alerta para os nossos Governantes...

PELAS RUAS DE MURÇÓS

A Aldeia estava deserta! Percorri-a de alto a baixo, pela rua Direita, como quem diz, porque ela de direita não tem nada, sem cruzar uma única pessoa... nem mesmo no outão lugar onde nunca faltou uma alma desejosa de bater o papo com algém! .. até o Reis estava fechado! Pouca vergonha... onde ir com esta ventanía e sem nada para fazer?Que se passa? - Perguntei-me mentalmente?
Será que ainda andam a arrabeirar as castanhas? Talvez!... É Sabado. Que raio! Esta gente tem sempre que fazer, se não tem inventam...

AS GRANDES TRADIÇÕES

AS GRANDES TRDIÇÕES                                        Esta foi na época da Páscoa. Uma das maiores de sempre... carradas de lenha que a juventude se dispôe a acarretar para o largo, que, depois de acesa, é um espectáculo maravilhoso para álem do aquecimento de desenas de pessoas que a rodeiam, permanecendo até bem tarde, enquanto os sinos tocam sem parar. Serve igualmente para os que permanecem toda a noite e assam frangos e outras peças de alimento que ajudam a manter a sentinela. O Zé, emigrante em França, ofereceu-lhes o ano passado um quarto inteiro de uma vitela... dali só arreda pé os casados! No dia seguinte podem verificar-se, pelos vestígios uma noitada bem passada alegremente. Parabens! Viver enquanto se pode...

INFORMAÇÃO RELATIVA À FREGUESIA DE MURÇÓS

MURÇÓS não tem aquivos da sua história, apenas se sabe que o nome actual derivou de "MONÇOÃES". Contudo, a história de um povo, são também as suas crenças, a religião, e a evolução das suas instituições religiosas - dizia: José António Pires autor do livro do mesmo nome - E Murçós tem também essa história. Tem um belo Monumento Barroco, que é a sua Igreja Matriz.
Situada entre a Serra da Nogueira e a Mourisca, a cerca de 21km do Município de Macedo de Cavaleiros, usufruiu durante anos da riqueza substraída do solo com as mineiras, de bulfrâmio, Chalite e Estanho.
Aldeia acolhedora, trabalhadeira e exemplar.

http://youtu.be/dQZHlewYVxw
Podem visionar as festas de Murçós assim como o hino seguindo os links

http://youtu.be/wNHsHBg3d7s

O inverno aproxima-se a passos de gigante
Em Murçós o frio e aneve raramente se fazem sentir
>Balada de Neve
Junho 2, 2006
Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.

É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho…

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria…
. Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho…

Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança…

E descalcinhos, doridos…
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!…

Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!…
Porque padecem assim?!…

E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração.

Augusto Gil