sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Estrela da Tarde pálida, mensageiro distante
Cuja testa brilhando das velas do pôr do sol
No seu palácio de azul, no firmamento,
O que você procura na planície?

O que você está olhando para o chão dormindo?
Mas já nas montanhas, Eu vejo você se humilhar;
Você fugir, sorrindo amigo melancolia
Estrela caindo na colina verde,
Tremer e seus olhos são quase apagadas.

Manto de prata triste Lágrima da noite
Você que olha ao longe o pastor que anda,
Enquanto avança ao longo do rebanho segue.

Etoile onde você está indo nessa grande noite?
Você está procurando uma cama na praia nos juncos?
Onde você está indo tão bonita neste momento de silêncio
Caem como uma pérola em águas profundas?

Ah! Se você deve morrer, bela estrela, e se a minha cabeça
Ir para o mergulho vasto mar os cabelos loiros,
Antes de sair, parar por um momento:
Estrela do amor, não descerá do céu!

 

 

  Alfred de Musset


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Recolta das tangerinas

Fina
Árvore:
Produtiva, vigorosa, copa arredondada, folhas verde claro. As folhas apresentam-se um pouco dobradas.
Fruto:
Pequeno calibre (50-60g) de forma redonda a oval. Possui boas características organoléptica, com bom conteúdo em sumo, açucares e compostos aromáticos. Geralmente não apresenta sementes. Colheita precoce, a partir de princípios de Novembro até meados de Janeiro, podendo permanecer algum tempo na árvore sem perda de qualidade.

Tangerineiras do tipo Clementina
 
Nules
Árvore:
Grande porte, vigor médio a grande e forma arredondada. Folhagem de cor mais clara que outras clementinas. Produtiva e de rápida entrada em produção. Floração escalonada. Para assegurar boas produções necessita, por vezes, de tratamento com ácido giberélico.
Fruto:
Calibre médio a grande (70-80g), forma achatada, fácil de descascar, sumarento e de boa qualidade. Normalmente sem sementes. Cor laranja intensa. Colheita de Novembro a Janeiro.




Após um dia de Natal passado com familiares e amigos harmoniosamente, bem comidos e bem bebidos, baile e animação que os mordomos do menino Jesus preconizaram com tacto e gosto, no salão de festas da sede Junta de Freguesia, o qual durou até demanhã, já o dia aclarava, com afluente participação da juventude de Murçós e Aldeias limítrofes, ambiente de "rachar" e boa disposição colectiva, cuja finalidade é angariar fundos com o bar bem presente a " bombar", que servirão benéficamente segundo as necessidades dos órgãos representativos, fabriqueira, festas, ou centro social e paroquial...
Hoje, Segunda feira, dia de "resaca" mas também de trabalho, porque a vida não se resume a festas, numerosas pessoas continuam na recolha da azeitona, outros, como eu, nas das tangerinas, porque a geadas caem cada vez mais densas e frias, ameaçando os citrinos, que preferem um clima tropical.
Como tenho vindo a dizer, em Murçós abundam as árvores frutíferas, e as variedades são numerosas, muito derivado da elevação das temperaturas nas terras altas, fazendo a felicidade dos que uzofruem das frutas e legumes sem tratamentos químicos, para consumo próprio, dividido com familiares e amigos de outros horizontes que não possuem a mesma sorte, porque nesta terra não se vende nada, ou quase nada...
De dia, o sol está raionante, mas ao caír da noite, o solo veste manto branco, mas, os corações da população continu quente... Ano de 2012 próspero, com saúde paz e amor .

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A COLHEITA DA AZEITONA


                                                        A colheita da azeitona por Jaime Fernandess
A partir de meados do mês de Novembro, e até  meados  de janeiro, pratica-se uma actividade  tão dura como gratificante, que é a colheita da azitona.
É um trabalho duro, pois é quando faz mais frio , caem as grandes geadas e o nevoeiro, matreiro cerrado , não ajuda nas tarefasmas; como os  olivais estão situados  a Sul da Aldeia  , e distanciados , as pessoas  preparam-se com bons casacos, luvas e chapéu ,sobem para os revoques dos tractores, e, lá vão elas com as varas , lonas e sacas, não esquecendo a merenda, bem-vinda e apreciada, após horas de trabalho


 Quando chegam aos olivais,  começam  a colocar as lonas debaixo das oliveiras, bem “esticadinhas”, dispostas a acolher a caída das azeitonas, cuja teimosía, não resiste às varas manejadas com firmeza e discernímento pelos homens decididos a “varejar” até todas cairem.

 Antigamente, utilizavam-se exclusivamente  varas de madeira, e,4 ou 5 homens  subiam para uma oliveira, batendo adecuadamente, como só eles sabiam fazer!



Felizmente, hoje com o modernismo, e as varejeadeiras, ( varas mecanicas) basta  um par de homens par fazer o  trabalho,  sendo  mais fácil e mais rápido…
é  gratificante, porque quase todas as familias da aldeia colhem azeitona  suficiente,   da qual  extraem azeite para consumo proprio  durante todo o ano.
Algumas delas, mais abastadas,  colhem por volta dos 20 mil kilos, que logo vendem ás cooperativas, receptivas e atentas ao mercado mais rentável… é uma frágil compensação para o árduo trabalho permanente durante todo o ano, mas… de gão a grão enche a galinha o papo… e os tempos não estão fáceis para ninguém. O homem nasceu para trabalhar!

QUE O AZEITE SEJA ABUNDANTE

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

DELÍCIAS DA TERRA

A consuada apróxima-se, e as Donas de casa, já a pensar na ementa tradicional, vão deitando o olho às pencas tronchudas, que o bacalhau bem grossinho já espera na adega, para ser demolhado e cozido juntamente com as couves . As batatas também não faltam; este ano foi fértil e de excelente qualidade...e, uma vez que não se vendem, e os tempos são difíceis, nada melhor para acolher os familiares e amigos...



 Tambem a rica raba, de côr amarelada, depois de cosida, bem cortadinha às fatias mais ou menos finas, acompanham a hortaliça, num prato bem regado com azeite de oliveira, caseiro, cosidinhas assim à maneira...

Os grelinhos, de fresco colhidinhos, podem acompanhar a polbeira, complemento de uma ceia tradicional Trasmontana; que sorte temos! Apenas ir à horta  e trazer os legumes diliciosos semeados e plantados por nós... Não é uma ceia de cozinheiros especializados, mas, somos tão felizes como eles, por ser a nossa ceia. FELIZ NATAL

festa murçós 2011

Murçós feira do folar

Murçós Fogueira II

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

oLÁ, PILINHAS!


Veio não se sabe bem de onde, à procura de uma vida melhor, como tantos outros, sabendo que em Murçós, a exploração das minas lhe ofereciam, trabalho para poder concretizar seus sonhos. Tinha nome próprio, como todos nós, mas, foi com a “ alcunha” de Pilinhas que ele se tornou conhecido pelas redondezas. Com ele veio também o amor apaixonado pela prática do desporto Rei em Portugal, o futebol… caracterizava-o o facto de jogar sempre descalço, para uns estranho, e, tentavam convencê-lo a calçar umas “ chuteiras” ou pelo menos umas sapatilhas, para outros  era admirável a sua maneira de jogar, expondo-se aos perigos subjacentes dos confrontos. Tinha grande técnica, mas, era á baliza, como guarda-redes, que se referenciava com maior utilidade. Foi por todos adoptado, querido  e amado, também por outras razões alheias ao futebol… era educado, e a sua simplicidade captava os caracteres mais rancorosos. Sepultado no cemitério de Murçós, foi homenageado com uma placa de mármore no cabeceiro da sua campa, que a sua alma descanse em paz, TChau Pilinhas…

FUTEBOL EM MURÇÓS, ATRAVÉS DOS TEMPOS...

2»»» A partir das décadas 60/70, Murçós sempre possuiu valiosos jogadores de Futebol… criados na Aldeia, tornava-se difícil a ascensão para clubes de renome, contudo, em confrontos directos com equipas de terceira divisão, houve vezes em que saíram vencedores, sem treinos e pouca organização, particularmente com a equipa Municipal.
O campo de futebol, foi um dos grandes problemas com que os atletas desta geração se debateram exaustivamente. Ninguém queria ceder um terreno para esta prática, sobretudo junto da Aldeia… jogava-se num particular, com numerosas irregularidades no solo, e elevação na parte esquerda, com balizas feitas em madeira; também não tinha as dimensões desejadas e obrigatórias, mas, foi aqui que se defrontaram grandes equipas.
3»»» Finalmente, mais tarde, houve consenso, e foi encontrado um local, embora um tanto quanto distante, num baldio, e aí se construiu o campo de futebol com muitas e melhores condições para a prática deste desporto. Tentaram ainda ingressar na distrital, e por várias razões, sobretudo a de financiamento, e a de falta de balneários anularam os projectos ambiciosos dos dirigentes e atletas da época.
Numerosas Aldeias vinham pedir ajuda aos jogadores desta época, bons tecnicistas e potentes vencedores pelas grandes capacidades.

4»»» Quando Cheguei aqui, em 1999, havia em Murçós uma juventude formidável em quantidade e qualidade. Quase todas as tardes nos reuníamos no campo do Queirogal para dar uns toques na bola, onde se podiam fazer duas equipas. Amante de futebol, convidaram-me para assumir a responsabilidade de treinador, que aceitei. Registamos uma Associação  Desportiva e Recreativa, mas com os escassos apoios, ficou-se pelo registo.
Durante os 5 ou 6 anos seguintes,  Formamos uma equipa espectacular… ganhadora de numerosos torneios, cujos troféus vihamos acrescentando ao “palmarés” cada vez mais vitórias, a equipa jogava bem e os adversários temiam… convidavam-nos para quase todos os torneios, com o intuito de derrubar os invencíveis!!!
Desta terra saíram jogadores para a 1ª divisão Portuguesa, embora as suas carreiras não atingissem o topo, cumpriram como profissionais.

5»»» Durante o Verão, com a chegada dos emigrantes e imigrantes, pais e filhos, realizam-se vários torneios; futebol de 11, de 5, e até de 3, este ano no dia das festas, no recinto da escola, cujos finalista e vencedores figuram nas fotos. Foram momentos extraordinários de futebol, com jovens vindos de diversos horizontes, sempre com a felicidade de conhecer as vivências desta acolhedora terra, e creio não partiram decepcionados. Gente convivente, alegre, e respeitosa dos seres humanos, sejam filhos da terra ou simples visitantes … até sempre










terça-feira, 13 de dezembro de 2011

AS MINAS DE MURÇOS E SEUS TRABALHADORES


Mineiras de Murçós


Recuando no tempo das vacas magras, décadas 60/70, Salazarismo e povo carenciado, oprimido e explorado ao benefício de meia dúzia de Lordes, sem escrúpulos nem remorsos de consciência…Em Murçós começaram a aparecer aqui e ali, filões de minério que viriam a fazer a felicidade dos moradores, e dos que vieram de outros horizontes, à procura de melhor viver social. No início, estas riquezas eram exploradas artesanalmente, ás escondidas, com furtos engenhosos e vendidas às escondidas… a guerra Colonial, primeiros consumadores de Volfrâmio, Xalite e Estanho, ajudou, mas, os meios de exploração eram frágeis, e, enquanto não foi entregue a uma Empresa Belga, as coisas não correram lá muito bem. Chegou a Empresa salvadora, e tanto os trabalhos como, os direitos e vigilância tomaram a disciplina desejada, e, a pleno gaz, milhões de camiões e milhares de quilos de minério passaram pelas ruas de Murçós, ao ponto de rebentar com o solo, enquanto não encontraram o desvio necessário. Para os moradores, a vida era bela… ganhavam e gastavam com abundância, e os comerciantes esfregavam as mãos de contentamento… matavam-se vitelas, cordeiros, cabritos; dançavam e cantavam ao Domingo, chegou a haver mais movimento que na vila de Macedo de Cavaleiros…O solo era fértil, e, com maquinismo, lavandaria e energia eléctrica, cavaram-se galarias de centenas de metros, assim como buracos de uma profundidade medonha…Era duro dizem os que lá trabalharam, mas éramos recompensados… na Aldeia não faltava nada…
Infelizmente em 76, a guerra colonial acabou, e, o maior consumidor, que era o Estado, deixou de comprar, e, o Empresário Belga fechou as portas e levou as chaves da felicidade!
Desinfectadas recentemente, pelo Estado, por 600,000 euros que a CE enviou para tal, é vergonhoso e lamentável ver os trabalhos efectuados… uma vedação metálica, pequeno aterro das areias, e plantação de ervas aquáticas, com resguardos em cimento nas partes mais perigosas, foram os trabalhos efectuados por uma empresa que ninguém conhecia, salvo o Engº do Ministério…plataformas previstas em madeira, ficaram no esquecimento, assim como a praia fluvial, onde a rapaziada costumava ir passar as tardes quentes de verão, e dar uns banhos. Tanta riqueza existente num solo que pertencia à freguesia, foi engolida não se sabe por quem nem como, já que estava prevista a inspecção de uma comissão de União Europeia que ninguém viu… vergonhoso! Restam os vestígios da vergonhosa maneira de proceder dos cidadãos Portugueses que deviam ter remorsos na consciêencia…









A INDÚSTRIA EM MURÇÓS


O Sr. José Fernandes, mais conhecido na Aldeia como: Zé dos coelhos, exercia sua profissão em Bragança, até que um dia, uma hérnia discal, o obrigou a procurar outra profissão compatível com o seu estado de saúde. Alugou um espaço junto da cidade, e, aí começou uma exploração de cunicultura. Como o aluguer do espaço lhe custava demasiado caro, três anos depois, pensou e reflectiu na possibilidade de se estabelecer na sua Aldeia Natal. Mandou construir o estábulo num lugar acessível, com todos os maquinismos necessários e indispensáveis, com grande força de vontade e espírito de sacrifício, dados os custos, e, aí está ele hoje, à frente de uma indústria comercial de coelhos com grande envergadura. Cada 40 dias, saem dos seus locais por volta de três mil coelhos direitinhos para o matadouro, e em seguida para o mercado. Visitei os locais, a cerca de 1 km da Aldeia, e, frente aos grandes portões de ferro, do outro lado dois cães gigantes vieram acolher-me…apitei e logo apareceu o proprietário a quem pedi para visitar as instalações. Mostrou-se receptivo, e com humilde mas orgulhosa aparência, levou-me até aos milhares de jaulas, mostrando-me as mães dos coelhos separadas para novos frutos… os recém-nascidos, maiorezinhos e os que estão quase a deixar a morada. Impressionante!!! Uma beleza maravilhosa, aqueles coelhinhos! A alimentação e bebidas são efectuadas automaticamente, assim como a limpeza… - o trabalho não é pesado, mas, é necessária a presença contínua, para vigiar  os recém-nascidos e as fêmeas no parto. Fiquei surpreendido com a rádio a funcionar noite e dia, com músicas, para evitar o stress dos animais. Desejo as maiores prosperidades a este homem de meia idade, que não exitou a pôr em prática um projecto bastante custoso, numa Aldeia  de onde a maior parte dos jovens fogem. Desde que as minas encerraram, os comércios na Aldeia são poucos, 3 cafés, embora estejamos bem servidos com os vendedores ambulantes. Força Zé…








José Fernandes

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

AS MATANÇAS DOS CEBADOS


AS MATANÇAS


Entre Dezembro e Janeiro, o “ mata porco” era uma das datas marcantes dos agricultores; talvez mesmo uma festa, entre familiares e amigos… convidavam-se  aqueles mais apreciados, por tempos invernais, frios e chuvosos, quase sempre aos Domingos que era quando todos tinham o tempo livre, não se podendo rejeitar o convite, significado de desconsideração. Hoje em dia, em Murçós, são já raros os que ainda matam os “ cebados”, (derivado do Mirandês), mas um deles matou dois que pesavam cada um por volta de 200kg, engordados ao longo do ano com sacrifícios e rigor, evitando alimentá-los com produtos importados, visto as terras darem tudo quanto é necessário, e como dizem os mais velhos: com produtos naturais tem outro sabor!...
Na maioria das casas dos agricultores, o “ cebado” ou “cebados”, segundo as posses, faziam parte integral das suas sobrevivências… vejamos como era aproveitada toda a carne: mesmo parecendo um acto bárbaro, era com grande naturalidade que decorriam minuciosamente todas as funções, desde a matança até ao fumeiro.
O animal é morto, à faca de preferência, enquanto uma mulher com o tacho já preparado com sal cebola e alho picados, uma gota de vinagre, aguarda o “verde” ( sangue) mexendo com todas as suas forças, a fim de evitar a coagulação, pois só liquido serve para os chouriços pretos, feitos logo no dia seguinte com pão, calda, mel ou açúcar, e há quem lhe meta nozes. Seguidamente é aberto pela pança, extraída a “courela”, a barbada, o “unto” as tripas, que mais tarde serão lavadas pelas mulheres, fígado coração etc.. O fígado serve para o almoço, refogado com batata cosida, petisco fresquinho!
Deixa-se o animal pendurado com a cabeça para baixo para o seu couro ficar rijo, antes de ser desfeito, cada pedaço terá a sua utilidade…o lombo para os salpicões, (chouriços de carne) os ossos para a calda das alheiras, a barbada para rojões, as costelas postas de adobe, depois de limpas, cuja carne serve para as chouriças.
A dobe, feita com vinho tinto, alho, fatias de laranja, louro, e sal mais umas piastras de ervas aromáticas, é a arte de um bom salpicão e chouriça cá da terra, que depois de cheios, de preferência com as tripas dos porcos, são postos ao fumo até que estejam bem secos. Também as alheiras, para ter o sabor desejado, requerem arte da calda, corte do pão, duas galinhas cosidas e desfeitas, a courela, pingo liquido, pimento colorante com um cheirinho de picante de malagueta, os ossos do “ enguião” e costelas cosidas dento, e desfeitos todas estas carnes, mais azeite, pois alheira que não “pinga ao assar”, é considerada: pobre.
Antigamente enchiam os “butelos” com ossos, nos intestinos grossos, assim como com massa “azeda” os “palaiotos”, comidos com “casulas,, grelos ou até chicharos, na época de Carnaval.
Estas são algumas das especialidades da terra, muito apreciadas, cartão de visita da gente simples, e acolhedora. Bom apetite…

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Quem aumenta o seu conhecimento aumenta a sua dor…..
Foi o eclesiástico que o disse: <quem aumenta o conhecimento aumenta a dor>
É verdade que a força de tudo saber, já nada nos faz prazer. É como quando sabemos que a fruta tem bicho. Mas à bichos em tanta coisa…
Até se diz, gostava de saber o que à ai dentro. Para quê perguntar vale mais nem saber.
Então viver no desconhecimento ? engolir tudo... ? fechar os olhos para ser feliz ? não é isso, só é preciso verificar a que as pequenas verdades que nos preocupam tanto, não nos escondam as grandes que procuramos tão pouco.
É de tanto sabermos as pequenas coisas que nos mina e não de saber as grandes .
Certo à muita coisa horrível no mundo , mas não nos devem esconder toda a luz do Céu.
E 1 bicho aqui ou alem ,não deve estragar para sempre as cerejas todas

domingo, 4 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL PARA TODOS OS FILHOS DE mURÇÓS AMIGOS E CONHECIDOS

O NATAL APÓXIMA-SE A PASOS DE GIGANTE. AQUI  FICA O PRESÉPIO DA NOSSA IGREJA PARA AQUELES QUE POR QUALQUER MOTIVO NÃO PODEM VISITAR-NOS, COM UM PENSAMENTO MUITO ESPECIAL PARA ELES. FESTAS FELIZES.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

PERDOEM-ME

Hoje olhei-me ao espelho e vi uma imagem reflectida de mim, uma sombra do passado do que fui. Tão distante, que me vieram as lágrimas aos olhos. Recordei-me do passado, decidi voltar das cinzas, as marcas continuam lá… é impossível esquecer, o que jamais se quer esquecer o inesquecível.
Perfuro para dentro das mágoas da dor, respiro fundo, afasto de um lado e doutro e mergulho para enfrentar esta dor. Vejo o que nunca vi, parece uma análise profunda…. Sinto-me a fracassar no momento da verdade… será que vou fugir?
Oiço lá no fundo do túnel a minha consciência a falar, não posso voltar atrás, não posso permitir que a minha ausência se prolongue e cai num esquecimento, num silêncio eterno. Num algo que já foi e agora não o sou, perdoem-me mas não consigo, não consigo… falta-me a essência, o encanto que perdi nestes últimos tempos.
A elegância para tratar dos assuntos como devem ser tratados, com as palavras certas, no momento, por isso me tornei numa imagem reflectida num espelho partido, cheio de metades, se algum dia se unir outra vez, talvez seja o que um dia me disseram que cheguei a ser...