por António Braz
Pobre
festival da canção eurovisão! É lamentavelmente vergonhosa como são ditadas as
regras de votação, beneficiando exclusivamente delas os países “aficionados” de
um júri cujo exibicionismo partidário recai onde as nódoas são tão visíveis quanto
o suborno. Longe vão os tempos dos ABBA e da Sandie Shaw com a canção Song
Contest em 1967 cuja minissaia e voz infantil “ébloui” os olhares daqueles que
perderam um tempinho de sono, mas, que foram deitar-se maravilhados para no dia
seguinte andar em todas as bocas do Mundo! Era manualmente que se manipulavam
os cartazes de votos, com a maior das purezas genuínas, tendo os apresentadores
como prémio o orgulho de estar em palco e a honestidade que os caraterizava…
hoje fala mais alto e mais forte o dinheiro, como aliás na maior parte de
eventos político socioculturais só de nome, e o pobre povinho a vazar par lá
euros em telefonemas, ainda mais ceguinho que nos tempos idos, quando um júri
mafioso já sabe quem vai ser o vencedor. Doi!
Como também
doi imenso o que tentam fazer aqueles países convictos que são os maiores e os
melhores do Mundo com o futebol. A liga milionária já não chega para as
ambições destrutivas do desporto Rei? Os quatro mosqueteiros uniram-se considerando
os outros Países resíduos inúteis para formarem com os seus clubes um
minicampeonato de atrasados mentais, porque em questão estavam apenas milhares
cujos jogadores teriam um preço como tem hoje os barris de petróleo? Só espero
que a FIFA e a UEFA “os tenham no lugar” e não cedam a pressões venham lá de
onde vierem. Sou simpatizante de um clube, e gosto de todo o desporto com fair
play ou sem, respeitando todos os clubes e clubistas que é o dever de todo
cidadão.
Florido de giesta de um amarelo vivo estevas e outras flores silvestres a paisagem envolvente de Murçós resplandece e é um regalo para a vista quando pelo termo se passeia como perdulário porque a gente vai
faltando, as ruas entristecem, as casas vão ruindo, e aqueles lugares míticos onde acorríamos para conviver perderam o encanto a magia que outrora transformavam em felicidade. Mas há seguramente pior noutros lugares, pelo que vale mais um cantinho aconchegado, nestes tempos de Pandemia, que euforias como a festa dos campeões que puseram em perigo centenas de pessoas simplesmente para manifestar uma alegria que pode ser simplesmente interior.
Infelizmente
nós os Portugueses somos vaidosos e gostávamos de superar a América e outro
Países evoluídos, sem pensar que por detrás de um jogo de futebol sendo
escolhido o palco em Portugal porque mais ninguém quis aventurar por dois patacos
e prestígio como dizem os fracos. Espero que sejam tomadas providências severas
pois essa gente é indomável