quinta-feira, 25 de julho de 2013

ENQUANTO A VIDA ME QUISER

Voltarei a escrever-te
Sempre mais uma vez
Ainda que as palavras se repitam
E ao sentimento nada se acrescente.
Voltarei para falar-te
De amor e saudade,
Do rio que passa em liberdade
Ou das andorinhas
Que sempre regressam ao mesmo lugar.
Voltarei a falar-te do Sol,
Do vento e da chuva,
De um sorriso, de uma lágrima
Ou de uma escusa.
Voltarei para falar-te do mar,
De verdades, inverdades
Ou histórias de encantar.

Voltarei a escrever-te simplesmente
Porque a vida a ti me prende...

Voltarei a banhar-te de alegria,
A vestir-te de sonhos,
A rabiscar-te com utopias
E o ponto final
Que sempre terminará cada texto,
Nunca será o último
Enquanto a vida me quiser
Deste lado material do mundo
Onde em ti me exponho
Sem reticências ou qualquer pudor.
E saberei sempre falar de amor,
De uma rosa ou de um espinho,
De uma viela ou de um caminho,
Do traço descontínuo da vida
Ou da frieza com que ela termina.
E repetir-me-ei talvez
Numa teimosia deliberada
De afinco aos meus ideais
E amor à poesia.
Mas o certo,
É que voltarei a escrever-te
Do mundo, da fome, da guerra
E de tudo o que mais me aprouver
Enquanto a vida me quiser.



13/07/2013
* Reservados todos os direitos de autor ®

Ave Sem Asas: Enquanto a vida me Quiser...

Ave Sem Asas: Enquanto a vida me Quiser...: Voltarei a escrever-te Sempre mais uma vez Ainda que as palavras se repitam E ao sentimento nada se acrescente. Voltarei para ...

sexta-feira, 19 de julho de 2013

SENTIMENTOS





Quando eu não estiver mais aqui, as flores crescerão normalmente, os pássaros voarão e as pessoas nem notarão a minha ausência. Seguirão os seus caminhos felizes e eu terei somente uma certeza de que estive aqui lado a lado contigo e fui felIz





Será esta a última carta que te vou escrever. Torna-se necessário que o faça para ficares a saber o que tenho de novo para te dizer. Lembra-te que não me interessa saber se vais ou não dar importância, acho porém, que seria justo da minha parte dar conhecimento.
                                                                                                                                  

Conhecer-te foi algo maravilhoso e os momentos que vivemos juntos, considerei os mais fantásticos de sempre. Foste sem dúvida a pessoa mais importante da minha vida e não vou negar que serás inesquecível, dure dias ou anos. Assim serás por ter sofrido demais com este amor não correspondido e não penses que te condeno por isso, muito menos quero que fiques com a ideia que o meu amor por ti se transformou em ódio ou raiva. Não, claro que não, não transformei esse amor em sentimentos opostos, nem sinto mais amor por ti. Tu sabes perfeitamente o quanto eu sofria, sempre soubeste e por isso quero que te sintas bem com esta carta que te escrevo. Vives dentro de mim por tudo o que representaste de bem e de mau também, a revolta, tristezas ou desilusões que me causaste, só aconteceram por eu ter permitido que me fizesses mal ou melhor, eu é que me mal tratei e sei melhor que ninguém que nunca me quiseste magoar.Acho que sempre tiveste medo quando falava desse amor por ti. Tiveste medo de confiar, acreditar ou apostar naquela relação que poderia vir a ser eterna. Na minha opinião isso revela uma tremenda insegurança da tua parte, demonstrada pelas vezes que dissemos um ao outro para cada um seguir o seu caminho e horas mais tarde estávamos de novo juntos. Insegurança essa mais que revelada na forma como decidiste sair da minha vida, ao não teres sido capaz de apresentar um motivo ou a coragem para dizer adeus. Não tenho dúvidas, que se o tivesses feito, tinha sido mais fácil esquecer-te, o que revela a meu ver seres muito imatura, dona de um mundo que se torna pequeno até mesmo para albergar a tua presença. Durante anos vivi apaixonado por ti. Primeiramente lutei com todas as minhas forças para te conquistar. Nesses momentos sonhava contigo de uma forma optimista. Ao final de alguns meses percebi que lutar não era tudo – decidi esperar por ti. Vivia uma mistura de amor com solidão e por fim, tinha chegado a altura de perceber que o nosso destino, aquele que nos juntou, era o mesmo que não iria querer que ficássemos juntos. Ainda acreditei que íamos ficar amigos, o que nem isso aconteceu.

Após a tua ida, atravessei diversas fases. Aceitar que já não estarias mais ao meu lado, aceitar que não irias voltar a chamar-me de “meu amor”, acordar com o teu bom dia ou adormecer ao sabor da tua voz romântica, levou-me ao desespero. Chorei rios de lágrimas, não tenho vergonha de admitir, chegando à conclusão que quem não nos quer ver a sofrer, não dá motivos para derramar uma única lágrima. As saudades doíam, mas isso é algo que vamos ainda sentir, não achas? Eram estas as cartas o meu refugio para diminuir a intensidade das saudades e consciente que enquanto pensava em ti, estava a dar-te espaço e tempo quando o que toda a gente me dizia não seres merecedora. Veio a fase do falso esquecimento, coração cicatrizado de profundas feridas, fingindo que amava outras mulheres na expectativa que elas iriam fazer-me esquecer-te. Mas acredita que é das piores coisas que podemos fazer, por não trazer bons resultados. Pensava em ti, em nós, aquilo que fomos e podíamos ter sido, se bem que hoje agradeço por tudo ter acontecido tal como aconteceu. Tu foste a minha grande aposta e a minha maior decepção. Eu quis tanto que me amasses, mesmo sabendo que não se pode querer isso dos outros.

Entre o querer esquecer-te e continuar a viver com uma dor mais amenizada, levou o seu tempo, o que também em nada ajudaste. Gostava que a tua vontade consistisse em que tudo fosse mais leve para mim. Se não me amavas, a dor da despedida podia ser menor caso fosse essa a tua intenção, mas acho que nem em mim mais pensaste quando arranjaste namorado, acabando por ficar sem espaço na tua vida. Não estou a incutir culpa e sobretudo para mim, porque já sofri tudo o que tinha a sofrer por ti. Eu não morri, mesmo que tenha visto a morte pela frente, passei a relativizar o que não se torna fundamental para a minha sobrevivência. A proximidade com a morte tem um lado profundamente libertador. Acredita que nós nunca morremos, apenas passamos para uma outra dimensão e eis que tinha chegado o momento certo para te esquecer e ver a vida com outros olhos. Foram estes mesmos olhos que viram de novo uma forma de vida bem mais feliz, pela ausência da tua existência. No teu lugar não existe mais ninguém, esse espaço simplesmente foi extinto dentro de mim, colocando uma simples placa a dizer: Tudo passa! Pois é minha Querida, é bem verdade que tudo passa na nossa vida, como tu passaste por mim e não ficaste. É preciso que queiramos muito para que tudo passe e eu quis muito. Hoje posso dizer com toda a certeza que te esqueci. Mas não é só isto que quero dizer para ti, aliais o motivo maior para estar a escrever uma última carta, serve para que saibas que hoje vivo imensamente feliz por ter vencido as lutas em teu nome e que iam destruindo a minha vida. Vivo de novo apaixonado por uma mulher, diria profundamente apaixonado e conhecedor dos meus sentimentos serem recíprocos. Ela faz-me sentir bem comigo mesmo, bem com ela, bem com a vida e bem com todos. Este amor pode não ser para sempre, mas é inesquecível a cada dia que passa. Sabes que Ela fez-me acreditar em coisas que eu mesmo desconhecia dentro de mim? Pois bem, às vezes somos um poço de preciosidades que desconhecemos ter, achamo-nos pobres, quando na verdade somos possuidores de uma infinita riqueza.

Para terminar, não utilizarei mais a palavra “nós”, porque naquele dia D – dia do teu esquecimento, passámos a ser Eu e tu. Para ti desejo do fundo do coração que sejas imensamente feliz. Peço ainda que me perdoes todo o mal que possa ter causado, o que quanto a mim, perdoei-me e perdoei também os teus erros. Desejo que ames muito nesta vida, em primeiro lugar que ames a ti própria e só assim conseguirás amar os outros. Uma vida sem amor é como um rio sem peixes. Darei continuidade à minha vida com a mulher que eu agora encontrei e me faz desejar viver ao seu lado o resto da minha vida. Nunca pensei que amar fosse tão bom.

Se porventura um dia quiseres falar comigo, a minha porta continua aberta para uma visita tua. Espero que venhas por bem, caso contrário, o caminho que te traz até mim, será o mesmo que te leva de volta. Não te arrependas por não termos ficado juntos, acredita que me sinto bem mais feliz com Ela do que senti contigo. A vida é mesmo assim. Devolvo-te a chave de tudo o que aconteceu entre Eu e tu, não a quero mais comigo. Revive cada momento ou simplesmente atira-a sem destino e segue com a tua vida, assim como eu sigo com a minha com a certeza que no final da tempestade, um céu azul e um sol brilhante espera por mim e que jamais andaria sozinho, jamais. Caminhei, caminhei e encontrei quem sempre quis…até sempre.


sexta-feira, 12 de julho de 2013

Confissões

 A falta de notícias, diz o adágio, são boas noticias... com tudo, quem escreve, prefere o adágio Francês que diz: "Jaimerais havoir quelque chose à me mettre sur la dent"... Escasseiam os temas e as conversas são facilmente postas a dia...só um casal de galinhas, indiferente aos rumores problemáticos da vida, tenta bicar, em vão, uma minhoca, escondida por baixo da terra, esperando que chova para  vir à superfície espreitar se há ou não há novidades... há quem lhe chame monotonia! No sossego atraente de um verão quente, as pessoas levantam-se com o galo, percorrem caminhos sinuosos tropeçando n'um calhau mais saliente porque o dia só começa a aclarar as ideias, e as últimas estrelas, lentas como tartarugas
teimam em deixar o firmamento...Os legumes necessitam ser cavados, porque as ervas daninhas, tentam sempre superar-se... regadas, enquanto as chuvas prometidas, demoram a chegar... meio disederatadas agradecem aquelas gotas fresquinhas, retribuindo com frutos saborosos... ontem trovejou...parecia que a atmosfera revoltada, sabe-se lá porquê, manifestou-se com rugidos e relâmpagos dignos do: Apocalypse now... o vento soprou voraz trazendo consigo granizo danificante, e as pessoas, crentes nos poderes supremos, correram abrir as portas da igreja, implorando Santa Bárbara de protecção com rezas e promessas de convertimento. E choveu... e no dia seguinte os camponeses levantaram-se já o sol ia alto.
 As pombas pressentiram a aproximação dos invasores destrutivos, e, em bandos com a maior rapidez, abrigaram-se na casa antiga e protectora denominada: Pombal. ... Baixavam a cabeça, metiam o bico entre as asas, e fechavam os olhos, enquanto esperavam que o furacão passa-se... e não houve danos em Murçós... os feijões continuam a subir paus acima, enquanto os tomates dão amostras coradas e promissoras... da cebola mais ácida caiu uma lágrima que não era de dor, e as cenouras continuam a perfurar a terra à procura de espaço para crescer.
 Já há figos. As cerejas terminaram o seu ciclo... pretos e brancos, os lampos, aparecem coradinhos lá para os lados do Vale-Grande... e as pessoas não se fazem rogadas... comem nas figueiras, trazem para os que ficaram na guarda da residência, ao abrigo do sol abrasador, cerca dos 40 graus.
Por lá não se vê ninguém, mas, a labuta é constante, sobretudo pela manhãzinha.
O Reis entregou o seu comércio ao Tito e irmã, dedicando-se agora à extracção da cortiça, com o Carlos.
O tradicional salpicão caseiro continua a deliciar os que merendam em casa ou fora... juntamente com o presunto fazem uma casa farta, com um tomate cortado em quatro e duas areias de sal... uma cebola criada biologicamente, pode muito bem acompanhar... os gostos são relativos. As segadas estão no fim. Recolhem-se os fardos que servirão, no inverno, para alimentar os gados, e "estrumar"
Nas horas vagas, os jardineiros improvisados, regam e tratam carinhosamente, as lindas e perfumadas flores, com imenso prazer e boa disposição, porque o stress aqui não existe.
Dentro de pouco tempo, a população em Murçós torna-se quatro ou cinco vezes  maior, para felicidade dos que chegam e dos que estão cá. A Emigração ou imigração, tornaram-se necessárias pelas desastrosas circunstancias nas quais está prostrado o nosso País, mas, considerem muito corajoso abdicar de certas regalias , para poder usufruir de uma vida melhor... ter trabalho.
Desejo a todos as Boas-vindas à vossa terra, umas férias memoráveis, saúde paz e alegria.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

DIA DE FESTA RIJA




                                                                                                       
 Foi Sexta. Feira dia 5 de Julho de 2013. O Tonho, companheiro e amigo de todas as viagens, de passagem por alguns dias pela terrinha, teve a ideia genial de convidar os amigos de Murçós, no dia do concerto ao vivo dos: Chutos e Pontapés na feira do S. Pedro em Macedo de Cavaleiros, a visitar o seu belo apartamento, e jantar (pizas 10), saladas russas, bebidas à escolha, dos gostos e para todos os gostos, n’uma confraternização convivial extraordinária… é desta maneira que se conhecem os verdadeiros amigos, generosos e que não fazem
 
 diferenças: entre pobres e ricos, velhos ou novos, brancos ou pretos… enfim, sem preconceitos nem interesses particulares, apenas uma festa assim á maneira… da qual toda a gente gosta, na qual participamos, por consideração, e também para aliviar um pouco do stress, invasivo mesmo nas pacatas Aldeias, onde nunca se passa nada. O ambiente esteve à altura do sentido que o conviva pretendia… já perto da hora do concerto os ânimos aqueceram, no bom sentido, sem excessos nem demagogias… apenas uma grande festa, obrigado amigalhaço T O N H O!
Seguimos, já saciados para o parque da feira a fim de assistir ao concerto, onde bebemos mais uns copos com moderação, como é óbvio! Para os impossibilitados de conduzir, o nosso amigo pôs à disposição o apartamento para passar o resto da noite… Devo referir que, todos os anos o Tonho organiza uma festa assim, e convida a malta a compartilhar da sua popularidade desinteressada, simplesmente uma festa rija… seguiu já para França, e nós guardamos a cinco chaves, com gratidão, a recordação de uma pessoa extraordinária! Xau T O N H 





sábado, 6 de julho de 2013

Reflexões

Notícias da aldeia

A aldeia está deserta e a cerca da escola raramente se anima na procura do velho parque infantil. O escorrega por lá continua azul e amarelo… o cavalinho de mola, esse, há muito tempo que permanece impávido e sereno no sonho adiado duma cavalgada por montes e vales, para depois ir beber no remanso do ribeiro de águas cristalinas.
…não há crianças nas aldeias do Nordeste…e os idosos já não têm contas para contar aos netos que de olhos esbugalhados pasmavam com a moura encantada que na noite de São João sempre se ouvia, lá para os lados da Castragosa…tecendo num tear de ouro…longas colchas de seda pura.
…já não se ouvem canções infantis…nem se adivinham as correrias e os magníficos jogos que no terreiro animavam o povoado, até ao toque das Trindades…em que a garotada regressava a casa…à malga do caldo…às contas do fantástico!
De permeio sempre havia as zangas de circunstância: - Não brinco mais contigo!
- Se brincares comigo dou-te um rebuçado do soto!
-Não!
- Se brincares comigo dou-te uma amêndoa das que o meu pai trouxe de Moncorvo!
- Não!
- Se brincares comigo dou-te o carro de bois que o meu avô fez…até tem rodas de cortiça e tudo!
- Não!
- Se brincares comigo dou-te a pomba de asas azuis e bico amarelo que bate as asas quando roda que a minha madrinha me comprou na senhora da Ribeira!
Aí os olhos iluminaram-se numa interrogação incrédula: - Dás-me a pomba?!
- Dou!…
- Não…não…ainda não brinco!
Então as negociações continuaram que isto de brincar tem muito que se lhe diga!
- Dou-te mais dois Ministérios!
- Não!
- Deixo-te mandar na Economia!
- Não!
- Deixo-te ser Vice Primeiro-ministro e ainda mandas na Economia!
Aí os olhos iluminaram-se numa interrogação incrédula: - Deixas-me ser Vice Primeiro-ministro e ainda mandar na Economia?!
…não sei …a ver se o meu pai me deixa !
- Está bem! …e não se falou mais nos assunto…zangas de garotos!
E lá foram a brincar todos contentes!
Autor do textro Dr. Fernando Calado (livro á venda... E já não havia rosas)

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Falecimentos

FALECIMENTOS





Faleceu hoje, dia 1 de Julho 2013 o Sr. João Batista (ferrâo), a todos os seus familiares apresentamos as nossas sentidas condolencias.
PAZ À SUA ALMA
O FUNERAL REALIZA-SE ÀMANHÂ DIA 2 DE JULHO DE 2013 PELAS 17H NA IGREJA DE MURÇÓS

REFLEXÕES

 A VELHA IGREJA ANTES DE SER RESTRUTURADA
Há dias assim… vezes que passam pelas nossas vidas e estagnam como minúsculos icebergs deixando de flutuar momentaneamente sem razões aparentes válidas. Olhamos à nossa volta e só vemos o fluxo dos atos cambaleando tal como a embriaguez conduzindo ao esquecimento, ou à fuga quem teme enfrentar o que parece irremediável.
Há quem lhe chame: desleixo! Cansaço psicossomático? Pode ser tudo e não é nada… uma lassidão injustificada. Pegamos na peneira e tentamos fazer passar através dos seus fios entrelaçados de seda ou crina, as dificuldades cotidianas, enquanto dormimos de olhos arregalados, sonhamos com milagres que já nem os Santos podem fazer…e os dias passam e deixam para trás vestígios de uma felicidade inditosa. Não são horas de solidão, nem tão pouco nostalgias de tempos vividos…também não é a necessidade medonha que atira as almas penosas para o abismo… Porque me sinto então assim?
 Para que servem as minhas escrituras sentimentais, se quem as lê não tem sentimentos, ou finge com ignorância, não haver razões justificativas? Pois há dias assim… levantamo-nos para ir ao encontro daquilo que nos escapa por entre os dedos… do que jamais teremos na mão…aventureiros predestinados, rebeldes intransigentes, escrutinadores de ações ingratas, juízes de causas perdidas. Mas, se é assim que a vida está pintada no quadro de cada um porque deveremos assistir demagogias paradoxais?
O leitor pendura-se à árvore cujos frutos ácidos e amargos atraem o entusiasmo, que perdera ao deitar-se a noite passada… gosta da originalidade simplória e ri como quem troça dos seus próprios defeitos que julga não ter. Revê-se nas imagens longínquas do seu passado através do espelho engrandecedor, subestimando a possibilidade justificativa plausível e comprovada. Que linda é a minha terra! Que saudades! VOLTAREI.