sexta-feira, 28 de junho de 2013

6º CONVIVIO DOS PORTISTAS EM MURÇÓS


Como o prometido é devido, aqui estão as imagens do evento que eu,Manuel Reis e o Stand Costa, organizamos no dia 22 do corrente mês e que teve grande êxito. Um convivio digno de campeões, os quais se comportaram como pessoas cívicas e civilizadas, mediante presentes simpatizantes de outros clubes, mas convidados por familiares ou amigos. Tivemos um dia bem passado, divertido, com nutritivos e bebidas de 1ª qualidade. O bar aberto incentivou os presentes a festejar sem reticências nem complexos, relaxadamente e com alegria. Gostava desde já expressar os meus sinceros agradecimentos aos que fizeram centenas de kilometros para participar.... vieram de Bilbau, Madrid, Lisboa, Guimarães, Porto, Paris e de outras localidades mais próximas. Eramos por volta de 40 e numerosos foram os que faltaram por motivos profissionais ou de outra ordem, porque era Sábado dia de trabalho para muita gente. Queria agradecer particularmente: ao Zé Damião técnico da aparelhagem e projeção dos videos para animar. As Senhoras cozinheiras que se desfizeram em amabilidades, trabalhando árduamente para nos proporcionar um serviço digno de um restaurante 5*****e por fim felicitar as entidades gerentes do local, o presidente da freguesia de Murçós, e as que nos emprestaram os talheres sem exigirem nada em troco. São ajudas úteis que nos facilitaram economias para poder gastar em outros ingredientes necessários para a festa. Um grande bem-haja ao Vitor (poulo)  que ofereceu 50 camisolas estampadas com o síbolo do Porto e o que se pode ler n'uma camisola em baixo. Agradecimentos à senhora Izaltina que nos preparou os leitões grtuitamente, e à filha e nora, que ajudaram muito, benévolamente. Esta grande festa reflete a boa disposição e a vontade de conviver dos habitantes de uma grande Aldeia... M U R Ç Ò S for ever
O post referente à festa dos portistas foi removido e remodelado por razões de baixa qualidade das fotos quando por mim transferidas e que não tem nada a ver com o fotografo ou máquina que são de excelente qualidade e aproveito para agradecer o envio ao Jaime Fernandes
MEA CULPA António Brás






















segunda-feira, 24 de junho de 2013

BESTIAL

 HUMOR:
Tal como os professores e outros funcionários públicos, as bestas de Murçós encontram-se em greve, por tempo indefinido, reivindicando os seus direitos: subsídio de férias na ilha para onde foi levado o Pinóquio para serem todos transformados em burros. Querem também o XIII para poder visitar o que há mais bestial neste Mundo… o governo já tentou tudo para substituí-los, como podem verificar pelas imagens captadas á escapula por algum paparazzi que arriscou 
 a forca, mas, os funcionários animalescos, estão fartos de tantas picadelas, e submissões a troco de refeições fora de tempo e de má qualidade. Prometem levar a cabo os seus intentos, e, como a agricultura se apresa com o sol a apertar a trinta e tais graus, resta aos agricultores arregaçar as mangas, meter mãos à obra, ocupando os seus lugares… nem por isso são mais poupados pelo
 
 lavrador podendo desta forma vingar-se de não ter sido mandado a estudar… e quem puxa serra os dentes; o suor cai-lhes pela face vindo morrer no canto da boca desidrata. As batatas sabem melhor com outros ingredientes… e os burros zurram… os cavalos relincham, as vacas bramam enquanto moem a paciência daqueles que passaram de opressores para oprimidos.

 Há quem passe com a cabeça a abanar, os que riem, os que tentam comprar, e os que dizem: já não há bestas em Murçós! Está errado, as bestas não desertaram o povoado, estão apenas em greve e manifestam junto da Junta de Freguesia.


segunda-feira, 17 de junho de 2013

FEIRA S. PEDRO 2013

A feira do S. Pedro que começa aos 29 deste mês, em Macedo de Cavaleiros, aproxima-se a passos largos.
A organização: Associação Comercial e Industrial de Macedo de Cavaleiros, com a colaboração do Município, este ano, programaram mais uma vez, um cartaz digno da crise que vai na cidade e em todo o País…
… não serão os jovens a queixar-se, sobretudo se os preços de entrada continuarem, como nos anos anteriores, acessíveis.
Os expositores queixam-se do aluguel do espaço demasiado elevado e a associação apresenta sempre saldos negativos, mais uma prova da má gerência e da pouca transparência, mas que agrada à juventude do Nordeste Transmontano onde a diversidade facultativa de atrações é bastante restrita.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

REMOVIDO POST SOS

Caros visitantes. o caso do post anterior referente ao desaparecimento do Tito tendo sido resolvido com sucesso, felizmente, foi-me confirmado pelos familares do mesmo que tudo está agora bem... após contacto telefónico hoje. Solidários com todos resta-nos desejar-lhe as maiores felicidades.
O POST FOI REMOVIDO

terça-feira, 11 de junho de 2013

O Tempo das Cerejas

                                                                                 

  Aproxima-se a passos largos a festinha do s. António, que todos os anos se realiza em volta da capela com eucaristia campal seguida do convívio de comes e bebes durante o resto da tarde. Para que todos possam estar presentes resolveram fazê-la no domingo próximo depois do dia 13 que lhe pertence.                                                                                                                                                                      
 Chegaram também as cerejas abundantemente e gosto “exquis” para fazer a felicidade dos amantes e convidados que levam para fora de Murçós centenas de kilos gratuitamente, porque, e agora já me repito, aqui não se vende nada… a recolha não é de todo fácil, e os moradores preferem comê-las nos cerdeiros (cerejeiras), pela fresca com um naco de pão.
Cestos e caixas cheias delas coradinhas, surgem nos braços dos moradores, vindos de caminhos diversos, para enviar a um familiar ou doar aos amigos… é uma fruta refrescante, e a sua aparência convida ao consumo, quanto mais não seja para entreter o vício

 Na hora do descanso, frente ao café do Reis, nunca faltam comentadores do que se vai passando pelo concelho, e contadores de anedotas, daquelas que fazem rir, sobretudo o Mi-tonho ao qual já lhe ouvi as mesmas centenas de vezes. Mas, ainda há quem ria.
Apesar da quantidade reduzida de moradores, pelo envelhecimento e pela partida para outras terras onde se pode ganhar a vida, em Murçós há sempre aqueles que os passantes chamam de “calaceiros” para animar as horas vagas porque o trabalho não apresa, amanha outro dia virá…

sexta-feira, 7 de junho de 2013

O ZÉ (ficção)


Parte (I) ficção

O Zé vivia tranquilo na sua Aldeia
Tinha o sol por companhia
De sonhos a alma cheia
Era uma Aldeia pequena e tristonha, que a serra avistava em noites medonhas de inverno, logo que as candeias se acendiam, onde o vento desenfreado soprava com a ferocidade dos dragões em seus tempos. Aqui nasceu o Zé no seio das dificuldades aldeãs do nordeste transmontano… de pai incógnito. Bastardo. Tempos em que os pais eram macacos, e os filhos caíam dos galhos salientes no rosto das suas proezas, sobrevivendo miraculosamente aos pontapés da vergonha, da fraqueza, do ódio, mas sobretudo do cheiro fedorento dos trapezistas sem trapézio.



 Conheci o Zé nos anos sessenta. Era Domingo, e, passava ele mais o Chico, seu companheiro fiel das conquistas programadas, das caminhadas infrutíferas de desalento ou de esperanças alimentadas de sonhos apenas… entraram na Aldeia como dois forasteiros… vindos não sabia de onde, asseados com vestimentas por certo baratas, que lhes dava um ar de predadores, respeitosos… O Zé, esbelto, cabelos pretos ondulados e brilhantes, olhar felino, andar compassado, parecia um daqueles conquistadores sem receios nem complexos de qualquer natureza. Teria os seus dezoito anos. Entraram na tasca onde devem ter pedido uma bebida fresca. O sol abrasador ter-lhe-ia queimado a pele do rosto? Aquele pigmento para o castanho-escuro, podia também ser herança dos seus progenitores… voltaram a sair e o meu olhar de puto curioso, seguia-os, como se se tratasse de extraterrestres.O Zé voltou numerosas vezes, sempre acompanhados pelo amigo Chico, os dois inseparáveis. O seu namorico deixou de passar despercebido, e tempos depois casava modestamente sem convidados nem euforias por falta de meios, apenas os padrinhos, para confirmarem uma união que encobria as transparências alusivas.
 

Desaninhado, levou a esposa para uma casa velha, emprestada pelos pais, sem divisões, que servira até esta data de palheiro a duas mulas velhas. Situava-se junto do antigo tanque fotogénico, o qual deve ter ouvido indiscretamente conversas e ralhos frequentes, por tudo e por nada, porque a situação social e a falta de meios a tal obrigavam.
Deste casamento nasceram duas filhas, as quais o Zé deixou no colo da mãe, dando o salto para o estrangeiro à procura de meios para as sustentar… Escasso tempo andou por lá, e os bolsos voltaram como foram, vazios, rotos talvez! Entretanto, foi chamado para a tropa, e quatro meses depois mobilizado para o Ultramar, onde permaneceu cerca de três anos.
Mãe e filhas sobreviveram graças às ajudas familiares, e quando o Zé voltou, a situação continuava idêntica àquela que deixou… voltou a partir para o estrangeiro, desta vez com toda a família, com a ajuda do patrão da mulher, funcionário do Ministério, que lhe arranjou casa com renda barata, daquelas que servem as classes sociais desfavorecidas.
O Zé era ambicioso… tinha um carácter selvagem quase bárbaro, e não era dotado de inteligência fora do comum, mas tinha uma força de vontade perseverante e um animismo distinto, que o ajudava na luta travada a contracorrente. Gostava da grandiosidade, mas, a escada era curta para atingir os fins… contudo, não voltou as costas à luta, e, enquanto sonhava, arregaçou as mangas, levantou a cabeça, lutando contra os canhões, hino que tantas vezes cantou, inspiração para a inscrição na Guarda Fiscal, onde ingressou tempos depois, deixando tudo para trás, mesmo uma situação estável, promissora.
Voltou para Portugal com toda a família, passando ele a viver em Lagos no quartel da Guarda fiscal.



domingo, 2 de junho de 2013

Parabéns

 Parabéns “diabretes” alegres pelos vossos 6 aninhos de vivacidade, que vem transmitir vida à pacata Aldeia de Murçós e rejuvenescer os mais idosos com recordações nostálgicas de quando tinham a vossa idade, e, tal como vós, faziam asneiras, riam e brincavam sem se sociarem do tempo que vai passando, e muito menos dos problemas que só afetam os adultos, por serem eles próprios a procurá-los…

 Tão pequeninos, ainda ontem, e já hoje festejam os vossos 6 anos! Como se sentiria orgulhoso e feliz o vosso avô se ainda estivesse connosco! A vida não quis que ele nos ajudasse a cantar os parabéns… foi ingrata? Injusta talvez? Na casa do avô João nunca faltava nada… era um homem extraordinário, com um coração grande como o Mundo! Murçós lembra-se como era o vosso avô João… Mas, Deus quis que ele fosse mais cedo para o céu, e, de lá vigia todos os vossos movimentos, os de toda a Família que tanto amava… pela qual lutou dia após dia sem lamentos nem restrições… bem-haja.
 É o vosso aniversário e vós quereis tanto festeja-lo com alegria… cantar os parabéns a viva voz, apagar as velas com o sopro do vento que leva para longe aqueles momentos cruéis pelos quais passaram os vossos entes queridos… ao João Pedro coube-lhe 
 
transportar durante toda a sua vida o nome do avô, enquanto o sorriso carinhoso do Gonçalo aviva as memórias das boas relações que ele tinha com toda a gente… Sois dois maravilhosos 
 gémeos… irrequietos, é verdade! Gastar energias é saudável, para além do significado que lhe podemos atribuir…
A mana, já mais velhinha, completa a felicidade dos vossos pais…Sois de verdade uma linda família Portuguesa, que veio colmatar um pouco da crueldade do destino…
 Felicidades meus queridos “diabretes”…
Para a Megy e os seus quatro filhotes não passais indiferentes… todos juntos brincais como seres mortais que se adoram, e mais tarde chorareis amargas lágrimas de dor porque eles vão ter que partir para outras casas de acolhimento, onde serão também amados, acariciados, e recebidos como príncipes… mas vós ainda sois pequenos e não compreendeis a separação imposta…. São pedaços de vós que vão com eles…. Esquecereis um dia, Mas custa tanto ver partir os seres que amamos! Deste-lhes um nome… andastes com eles ao colo, brincastes na erva do jardim… e, hoje se chorais a partida ninguém pode censurar-vos…
 Tal como vós vão crescer e seguir o ciclo da vida, que espero seja de brilhantismo e honestidade. Xau