quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Vive um dia de cada vez...



Ouvi uivos famintos de um magricela animal
Vi um mendigo na rua que dormia no chão
Passava por ele um magnata que não tinha coração
A rua era longa e gélida solidão.
Seria isso o Natal?
Ou apenas ilusão?
Vi a face de um idoso ressequida e engelhada
As mãos roídas do frio com que pegou na enxada
Vi um recém-nascido que um seio seco sugava.
Vi a pobreza de espírito que na rua se passeava
Pobres de bolso cheio e a alma cheia de nada
Vi mulher angelical…
Pura e virgem donzela
Vi mulher fera e fatal.
Vendendo o corpo na rua como se fosse normal
Vi mulher maltratada
Doença miséria e mal
Pessoas semeando maldade de uma forma abismal
Seria isso o natal?
Vi montras coloridas enfeitadas de ambição
Ruas decoradas com misera decoração.
Seria isso o natal?
Vi pessoas cabisbaixas da vida desiludidas
Buracos e silêncios em mentes deprimidas
Seria isso o natal?
Vidas cheias de apatia…
Ausência de simpatia
Enevoado olhar
Vi lágrimas no canto dos olhos…
Como gotas a escorregar
Tremeram-me as entranhas…
Com tamanho desencanto
Coisas e loisas estranhas…
Que eu disse para mim!
Se, isto é, o natal…
Não quero natal nenhum!
Quero um dia normal
Um dia simples e comum.
M.C.M. (São Marques)

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Romaria do Senhor da Agonia dos chãos

Mais uma romaria que me deixou impressionado com a quantidade de fiéis, num dia de semana, vindos das diversas localidades. Uma pequena alteração nos horários da celebração da eucaristia, agora às 14 horas veio modificar os usos e costumes da merenda que se comia naqueles lameiros à sombra agradável dos freixos… Não faltava o salpicão caseiro, presunto bacalhau frito com ovos, bolos de bacalhau e azeitonas misturadas com uma salada de tomates caseiros que sabiam a regalar! São agora as tascas que fornecem o churrasco, entremeada, assados, ou o rancho do qual alguns tanto gostam assim como a posta assada na brasa… mas a maioria vem já saciados de sua casa, 5 ou 10 minutos antes da celebração, o que retira um pouco o charme dos nossos tempos. As tendas também já não são o que eram. Aqueles brinquedos de que tanto gostávamos, como o tiro às setas com arma de pressão, fazer o diabo sair da sua casa com uma chumbada, ou deitar por terra a pirâmide de latas com bolasde farrapos deixaram o lugar aos carrinhos de choque e uma ou outra barraca de ciganos que ainda mantém as armas de pressão. A exposição de tratores agrícolas e respetivas alfaias são hoje a atração dos sonhadores em grandes agriculturas numa região acidentada cuja rentabilidade resta provar. Há também as tendas e os tendeiros, não só os que vendem farrapos como ferramentas e diversificados utensílios. Os vendedores ambulantes de frutos e legumes situam-se na 1ª ala com pavias figos casulas cebolas e tuti quanti pode dar uns

  tostões nesta época das vacas magras. Por volta das 17h chegam os fanáticos da luta de touros numerosos e entusiasmados com uma luta que para mim não vale dois tostões, e para os proprietários dos animais uma magra recompensa, que nunca cobre os prejuízos, mas com é tradição, que se mantenha enquanto for possível.
A Romaria do Senhor da Agonia dos chãos, era a minha festa. Metia atestado de doença para poder ficar à minha adorada festinha, onde me encontrava com numerosos amigos, bebíamos um copo, jogávamos à bola à tardinha e á noite cá estava o divertimento do arraial. No dia seguinte ao 14 era para descansar e 16 para abalar para outras terras onde a felicidade sempre me sorriu e a minha gratidão para com aquelas gentes e aquele país será eterna












terça-feira, 13 de setembro de 2016

Prabéns tia Lucinda pelos 100 anos

 Centenária de Murçós.
Lucinda Silva é natural de Murçós. Aqui nasceu e viveu superando as peripécias que a vida impõe a todos nós… casada com António Reis que a deixou por vontade de Deus há cerca de 17 anos, tiveram 5 filhos, e as dificuldades que eram prato do dia nestes tempos fizeram com que emigrassem para o Ultramar á procura de uma vida melhor. Após o 25 de Abril e o retorno da maioria dos naturais da Metrópole, voltaram à sua terra natal, às raízes, e bens que conservaram. Permito-me fazer uma pequena introdução relativa a um amigo, amante desta terra que com ela viveu durante anos, o seu neto Edson por quem toda a gente tem consideração e carinho. Por razões óbvias não esteve presente nos festejos (salvo erro meu) da centenária, mas, tenho a certeza, que o seu coração esteve com eles… os que se dedicaram  presenteá-la neste dia que guardarão nas memórias até que eles próprios sejam velhinhos, e por sua vez os seus familiares se dignem visitá-los. Gostava também salientar a presença do meu amigo, sobrinho, Alípio Silva a residir em França, mas que fez questão de estar presente a fim de comemorar o evento relevante no qual a família é tudo. A presença do irmão Abílio Silva e da esposa é também de louvar, assim como outros que estiveram presente e não aparecem nas fotos… Conheço perfeitamente esta instituição que recomendo. O lar Santa Ana,  
 situado na Aldeia de Castelãos é uma das casas de repouso que merece as 5 estrelas pela gentileza, carinho, higiene e prontidão nos serviços sempre com o sorriso nos lábios
Visitei a tia Lucinda no seu quarto juntamente com a minha esposa, e ainda que as suas faculdades não lhe permitam rececionar os seus visitantes fica o agradecimento naquele olhar

 meigo, terno, que em 100 anos de vida deve ter derramado lágrimas, mas também neles se refletiu a felicidade de ter constituído uma família que nunca a esqueceu, e neste dia especial vieram comprovar o amor que vence tudo
Parabéns tia Lucinda


domingo, 11 de setembro de 2016

Nossa Senhora da Serra

 Senhora da Serra Do alto em que estais Sorri para a terra E ouvi nossos ais. A Vós recorremos Santa Mãe de Deus E convosco iremos Com rumo aos céus. Convosco estaremos Ó Virgem Maria E nós vos cantamos Com paz e alegria Matutina Estrela Sois a luz de Deus A mostrar tão bela O rumo dos céus.
 A montanha santa
Nos lembra a subida
Da vida que encanta
Para o céu erguida.
Vossos Santuário
É segura esperança
Sois relicário
E altar de Bragança.
Os nossos pecados
Nos causam horror
Aqui são lavados
Ó Mãe do Senhor


De Vós me aparto ó Virgem, eis o grito de dor,
Que solta ao despedir-se o pobre pecador.
De Vós me aparto ó Virgem, eis o grito de dor,
Acolhe, Mãe bondosa, este último clamor

De Vós me aparto ó Virgem, deste lugar bendito,
Onde a saúde e a paz, sois do enfermo aflito.
De Vós me aparto ó Virgem, deste lugar bendito,
Onde encontra perdão o coração contrito.

De Vós me aparto ó Virgem, desta montanha santa,
Onde Jesus é querido, onde a piedade é tanta.
De Vós me aparto ó Virgem, desta montanha santa,
Que o coração nos prende, e a nossa alma encanta.

De Vós me aparto ó Virgem, o pranto aos olhos vem,
Mas sente-se feliz, quem Vossa bênção tem.
De Vós me aparto ó Virgem, o pranto aos olhos vem,
Adeus, repito e choro, adeus saudosa Mãe















sábado, 10 de setembro de 2016

"Chapeau" senhor artista

 Orlando Martins E aqui, do lado direito nasceu este menino.
Manuel António Pereira Se não estou em erro à 59anos, a caminho dos 60. Abraço
Orlando Martins Exatamente amigo Manel... Um grande abraço para ti e para toda a tua família
Rui Vieira Continuas sendo um artista com o lápis de carvão! Quando vamos ter uma exposição integral dos teus trabalhos? Aquele abraço
Orlando Martins Rui meu amigo, sabes? O lápis já não é o que era... e o afia está a ficar gasto. Eh! Eh!!!!!
Rui Vieira Amigo, nas artes de desenhar e pintar, a história revelou que grandes artistas com avanço da idade foram mudando de técnica e de materiais, alguns passaram a pintar a pastel. A técnica é mais lenta mas fica um trabalho mais perfeito. Ah! Ah! Que o digam as mulheres de Pablo Picasso!
Orlando Martins Talvez mude para o pastel talvez.... sem ser o de Belém.
Rui Vieira Digo-te mais amigo! Não estás a envelhecer, mas tal como as peças de arte, tu estás a virar um clássico.
Orlando Martins Encostado à soleira daquela janela de vidro partido sentia o frio, ouvia o mundo e espreitava lá longe. Fugia em sonhos que tardavam e “resingava” com o vizinho Tito que comia, com a sua peliqueira, um bocado de pão com chicha. Os meus sentimentos voavam pelo buraco do vidro partido da janela.
A armação em madeira há muito que tinha perdido a sua beleza, o betume estalado e desfeito pelas rugas do tempo deixara de exercer a sua função. Uns pequenos pregos seguravam os restantes vidros que teimosamente, inverno após inverno, nos iam aconchegando e como presente nos ofereciam caleidoscópios de cristais de gelo divinamente esculpidos como estrelas num céu azul.
Pelo buraco dessa janela hoje entram saudades de um tempo que me retempera e me deu forças para continuar… Bem hajas janela aberta.
Bem hajam todos...
Manuel António Pereira Que grande artista em que área o melhor, não sei bem se em poesia ou em plástica. Parabéns um grande abraço meu grande amigo e companheiro de carteira naquela escolinha primária. Que saudades.
Orlando Martins Manel, mas sempre com respeitinho ao Sr. Professor Ribom, lembras-te de um dia eu me ter lembrado de regar as flores do canteiro, com a água em excesso nas entranhas, e a D. Maria perguntar: "Quem foi o menino que já regou as flores?". Três réguadas e uma vergonha para o ar

 António Brás: Foi com profunda emoção que li estes comentários dos meus amigos de infância, numa rede social, e uma lágrima no canto do olho ao reviver o que foi descrito e uma visão da terra branquinha, obra de arte do Orlando, que posso afirmar é um artista completo. Bem-hajas

Peço desculpa por publicar sem pedir autorização, mas isto poderá ser o trampolim para o arranque do desleixe que me ia minando. Felicito-te por último e sabes que sou sincero, Já tinha visto uma foto, mas este mexeu mesmo comigo

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Falecimentos



falecimentos



Faleceu ontem a minha segunda mãe. Mãe Ana... assim lhe chamavamos todos.  ANA DOS PRAZERES CHAVIER SILVA era o seu verdadeiro nome. Huma mulher carinhosa, que amou toda a sua família e por eles lutou durante 94 anos. Festejou o seu aniversário há pouco tempo... sempre com um sorriso nos lávios, uma palavrinha de reconforto oara com os outros, uma mulher espectacular que eu me prezo tanto de tê-la como segunda mãe.
 O funeral realiza-se hoje dia 15 de Agosto pelas 16h30 na igreja de Murçós Adeus mãe Ana que a sua alma descanse em paz.


sexta-feira, 22 de julho de 2016

Noticias da Aldeia



FERNANDO CALADO


Notícias da aldeia...ou quase poema
Na Ferradosa havia um ribeiro…agriões…hortas…e as rãs que toda a tarde estavam à soalheira para animar o correr da água…e cantavam…num cantochão dolente…sonoro como o Verão…coisas de rãs!
A Ferradosa era o mistério…das minas de ferro…de mouras encantadas em grutas nunca vistas…e que na lonjura do tempo se pressentiam em noites de São João tecendo em teares de ouro… aguardando…sem pressa…nem hora …o sentir de outras histórias de vida… de amor... tão reais como a água fresca da fonte…onde a boca se dá no beijo que tarda.
…na outra fonte da Ferradosa…a água saía do ventre da terra onde o ferro permanece e brotava por entre quatro pedras fazendo-se fonte…a mais fresca e mágica de todo o povoado.
A Ferradosa tinha maçãs do cedo…malápias doces como os olhos de mãe …e tinha o sonho da merenda…comida sem pressa…para que o tempo durasse…e ficasse!...e havia muito sol!...e mais e mais…
…A Ferradosa…mudou…o parque de merendas…é a novidade…a piscina é estranha…ao ribeiro que afagava o linho…mas é um sinal do progresso…e da qualidade de vida…que leva as nossas memórias…doutro tempo…doutras pobrezas…doutras fomes.
…claro que a fonte já não é a minha fonte!
…mas é esta a fonte onde eu bebo…e onde molhamos os pés descalços como quem dança nas águas do ribeiro!
…e daqui a muitos anos…esta fonte será a minha fonte!
…e vou, para sempre, ouvir o som da água fresca amaciada pelo coração da terra…
…e há uma ponte…um ribeiro…um rouxinol que canta…e o velho castanheiro que resiste..e diz que não tem medo do tempo!
…e as memórias estão tão perto!

domingo, 17 de julho de 2016

Viveres



simplesmente maria
VIVI…
Vivi na ignorância e na incompreensão
Na mentira e desilusão
Na falsidade e corrupção
Vivi feita carne para canhão
Agora
Vou querer morrer no meio da solidão.
Uma campa rasa no chão.
Não quero mármore branco e frio
Enterrem meu corpo na lama
Cale-se a voz que me chama
Deixem minha alma deambular no vazio
Quero voar na eternidade
Nas asas de anjos desprovidas de maldade
Rumo ao infinito
Numa nuvem tatuar rosas douradas.
Decifrar no azul do céu palavras cruzadas
Falar linguagens codificadas
Recolher almas penadas
Para fazer ver que não morri de dor
Morri de saudade
De ansiedade
De maldade
Morri de sonhos que sonhei em vão
E todos ficarão a saber que afinal eu tinha razão.
Morri de pé na clareira
Como uma árvore altaneira
Forte e rija.
Pura madeira.
Acto de negação
Eu morri de pé!
Ficaram apenas as cinzas no chão.
M.C.M. (São Marques)

Há coisas

Há Coisas e Coisas

KHumpel

Existem coisas na vida das quais eu realmente me arrependo...
Da palavra que eu não disse quando deveria ter dito.
Do problema que deixei de resolver por achar que seria difícil.
Da oportunidade que deixei passar por achar que seria impossível.
Da luta que deixei de travar por imaginar que não valia a pena.
Do sonho que deixei de sonhar para viver a dura realidade.
Das coisas que deixei de aprender por acreditar que não tinha mais a saber.
Das lagrimas que não derramei por vergonha de demonstrar o que sentia.
Do grito que não dei quando estava com aquele nó na garganta.
Do amor que julguei perdido e deixei ir sem lutar.
De ter sido tão superficial quando o que eu queria era ter-me aprofundado.
Do caminho que deixei de seguir por não saber se seria seguro.
Arrependo-me de ter sido tão covarde em não arriscar conhecer o desconhecido.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Tenho a certeza

MARIA SIMPLESMENTE

TENHO A CERTEZA
Que a minha alma é feita de vidro e luz
Que a esperança é o fio de ceda que a conduz
Tenho a certeza que a voz é um grito de saudade
Que se dependura entre o sonho e a realidade
Que o meu coração é transparente
Tenho a certeza que muitas vezes errei
Que muitas vezes pequei
Que fui amada e amei.
Que fui acariciada com asas de anjos
Fui vítima de tramas e desarranjos
Tenho a certeza que sol namora a lua
Que a minha vida se cruzou com a tua
Que o fio da navalha cortou o meu destino
Que as pedras da calçada dissiparam o meu caminho
Que as cegonhas regressam na Primavera
Que o silêncio é apenas uma quimera.
Tenho a certeza que que passei dias de terror
Que o meu corpo se contorceu de amor
Que adoro o som estridente das guitarras
Que o verão chega com as cigarras
Que gosto do incenso de alecrim
Tenho a certeza…
Que o mundo que habito não foi feito para mim.
Que deveria ser proibido errar
Que todos deveriam ter nova chance para recomeçar
Tenho a certeza que vivi com dignidade
Que não tolero a desigualdade ´
Que odeio a maldade.
Que a morte um dia vai chegar
E os meus olhos docemente encerrar.
M.C.M. (São Marques)


quarta-feira, 29 de junho de 2016

As cidades

 FERNANDO CALADO




…no tempo das profecias
As cidades são como as pessoas, entardecem e silenciam-se, quando o sol regressa do campo para sua casa amornecido pelo convívio íntimo com as searas que se deitam no colo do vento que passa só por passar…
E as cidades têm ruas e casas, avenidas, becos, gente anónima, gente 
feliz, gente que morre de tristeza, gente com pão e gente que conta os cêntimos na imensidão dos meses que não têm fim.
As cidades têm loucos que sorriem e bêbados que se embebedam para ao entardecer poderem dizer todas as verdades que nenhum santo disse e gritarem aos transeuntes que acordem e se convertam… o fim do mundo está perto… depois bebem mais e mais no conchego da taberna… que nostalgicamente resiste entre a sueca, o chincalhão e dois copos dos últimos clientes.
As cidades têm gente muito séria que passa pela vida, sem pecado original… vão à missa das seis… ao mês de Maria… à reunião da comissão política do partido… e são gente de bem… e tão felizes...
…depois morrem… e talvez sorriam… pela primeiríssima vez… talvez sorriam da pasmaceira da vida da gente séria…
As cidades a nordeste envelhecem… e Deus perpassa por entre o silêncio… e um dia as casas… as ruas… os becos… as avenidas serão somente ruas, casas e becos e avenidas… e não haverá nem gente feliz, nem gente triste, nem ricos, nem pobres, nem gente séria… somente a cidade e o silêncio.
…as silvas e os cardos crescerão por entre as casas, as ruas, as avenidas e os becos… os lobos e as raposas descerão à cidade… e nesse tempo os Senhores, tão sérios, de Lisboa acordarão… assustados…com a evidência das ideias luminosas… é preciso salvar o interior… é preciso combater a desertificação… ´é preciso…
… nesse tempo… talvez o louco e o bêbado… na sua lucidez, ainda estejam por cá para contar a história.

domingo, 19 de junho de 2016

Dia de Santo António em Murçós

Hoje foi o dia escolhido para as festividades do Santo António de Murçós, e que dia! Sublime em todos os aspetos. Um sol maravilhoso, e uma aderência massiva de pessoas vindas de todo o lado. Esta tradicional festa convívio está-se tornando numa indispensável presença, com eucaristia acompanhada pela minibanda de Bragança, campal com respeito, à sombra das lindas árvores que ali foram plantadas há alguns anos, assados de porco no espeto como se pode ver nas fotos, sardinhas, entradas e frutas tudo com fartura, desfrutando de um ar puro que se respira, enquanto o bar ia vendendo refrescantes e outras bebidas, e o pequeno conjunto esperava para atuar. Houve ainda os jogos tradicionais com prémios variados, com imensas inscrições para angariar fundos. Fica desde já o meu sincero agradecimento para todos aqueles que trabalharam benevolamente para que este evento fosse tão agradável e surpreendente na aderência. Creio não ter havido uma única pessoa a ficar na Aldeia, e foram tantos a vir de muito longe, mas creio recompensados pela magnifica gerência onde não faltou nada para passar um dia maravilhoso que nos anos a seguir creio voltarão a repetir pois na minha opinião supera o de Edroso em convivência. Bem-haja guerreiras e ajudantes.