quinta-feira, 30 de outubro de 2014

15 anos depois (CONTINUAÇÃO)

 Fazendo contas à vida V
Vou iniciar este V capítulo narrativo com as perguntas que muita gente se deve fazer: Para que serve “desenterrar” um passado doloroso recorrente de indignação para os oriundos de Murçós sabendo-se que foram os que cá residiam nessa época, únicos a ter direito às criticas, responsabilizados pelos atos sendo eleitores votantes, porque os que abandonaram a terra mãe por razões pessoais, não moveram uma palha, desinteresse ou conveniência, como é óbvio, ninguém deixa o emprego onde ganha bem a vida para vir libertar ou tornar celebre uma parvónia cujos ordenado são de 200 euros para os vogais e 250 para o presidente de Junta… mas então porquê tanta luta à concorrência de um lugar onde vigora a aldrabice, a desonestidade, magros lucros, onde se criam tantas inimizades? O poder e a liderança movem montanhas, sobretudo quando por detrás existem interesses de caracter particular, que vivem na opacidade, na ignorância de tanta gente, cidadãos íntegros e cívicos que se ficam pelas aparências. Politiquices que podem acarretar gravíssimas consequências, temos aqui o exemplo: esta Aldeia não ganhou nada com a persistência orgulhosa de querer salvaguardar caprichosamente, as ideologias politicas e religiosas em detrimento do que perdeu. E perdeu tudo seguindo cegamente dois homens sem caracter, sem personalidade, sem um pingo de vergonha, fingindo e pregando obras sociais, humanistas, hipocritamente, apelidados por alguém: “os coveiros do povo”
 Refiro-me ao Sr. das areias e ao três pelos, responsáveis exclusivos pelo que deixaram que o vento levasse para lugares repletos de gratidão e honrados lutadores pela subsistência da integridade moral.
De 2009 a 2013 o Sr. das areias tentou por todos os meios afastar dos cargos conferidos pela assembleia, os dois membros, com os quais deveria supostamente trabalhar, represálias que só prejudicavam os eleitores, e que ele com lágrimas de crocodilo tentava fazer passar a ideia de que não tinha quem o ajudasse, camuflando debaixo da sua grande saia rodada, um poder ditador superior ao do Hitler em seu tempo názi. Comprava casas velhas a preços que ainda hoje o povo ignora, que a sua empresa demolia e limpava os custos, e respondia na assembleia que fazia o que lhe apetecia, servindo-se da cumplicidade dos subornados que dirigiam o Município.,
 Discordando de tais métodos, e sendo membro da assembleia, resolvi pedir ao Tribunal Administrativo de Mirandela uma auditoria às contas que não eram apresentadas, onde existiam forçosamente farturas falsificadas, visto ser a sua empresa a realizar todos os trabalhos que só ele decidia onde e como, proibido que é por decreto lei incorrendo na pena de lhe ser retirada a presidência conferida pelos eleitores, como aconteceu em Arcas, onde a Câmara interferiu, ao abrigo da mesma lei, demitindo-se toda a lista para poder candidatar-se novamente em novas eleições o transgressor que voltou para o poleiro
Também aqui interferiram os advogados Camarários, e como o governo era da mesma cor, os processos foram arquivados.
Aproveito para numerar as obras que este Sr. realizou em Murçós:
 ·         Compra da casa velha do Sr. Torres, frente à igreja, por 11.000,00 » demolição e limpeza para o seu bolso, quanto?
·         Compra da casa velha dos “Paúlos” demolição e custos? Incógnita
·         Compra da casa velha do Alcinos, segundo consta por 15.000,00 » demolição e limpeza ?
·         Calcetamento parcial da rua do Nascente, entre as alminhas e a casa do Jaime: custos?
·         Calcetamento da rua do campo da bola até à casa do Beto; custos?
·         Calcetamento dos passeios no queirogal rua direta: custos?
Todos estes trabalhos foram executados sem a aprovação em assembleia, assinando os seus compadres ás escondidas, deixando para trás a rua do casarão que transitou e continua a transitar para outro mandato, quando já faz parte do plano de catividades desde 2009.
Em 2011 ocorreu a falha mais desastrosa do seu mandato. Foi neste ano que se realizaram os sensos, e o Sr. das areias tinha perfeito conhecimento de que os resultados destas estatísticas do INE serviriam como referencia para o governo manter ativas as freguesias onde constassem no mínimo 150 moradores, distas do Município mais de 9km. Todos os presidentes das freguesias tomaram as devidas precauções, e segundo relato do de Ferreira, o Sr. das areias julgava-se protegido pelo escudo Camarário, pelo que nomeou uma recenseadora que não informou do que poderia ser feito, que não estava fora da legalidade, tal como se processou em numerosas freguesias, que constava  incluir nos sensos moradores que se encontravam 
temporariamente ausentes, mas que procediam um cartão de cidadão com residência em Murçós onde podem vir votar ainda que vivam em Tóquio. Creio que também o coordenador não tivesse conhecimento deste facto, pelo que se limitaram a recensear as pessoas presentes, que na totalidade eram 133 numero inferior ao requerido  que nos condenava a sermos anexados ao agrupamento, cujo referendo sobre o local para onde queríamos transitar deveria ser feito à população, mas como sempre o ditador resolveu na última hora, pressionado pelo Município, que na entrevista radiofónica local, havia tratado de palhaços e palhaçada, ir à casa de 4 dos membros da assembleia para que lhe assinassem a circular de referencia do agrupamento escolhido por ele, neste caso Espadanedo, que diga-se de passagem não pediu nada apenas aceitou. Viu nesta preferência uma janela aberta para candidatar-se, sabendo que em Ferreira não possuía a mínima hipótese. Como havia quatro freguesias, uma delas a de Soutelo, plenário, onde a falcatrua ultrapassava todos os limites, fazendo o presidente de Vilar Douro eleito constantemente, a divisão do bolo por seis membros das famílias mais numerosas das quintas, o que lhe garantia sempre a eleição; infelizmente para ele havia agora três tubarões concorrenciais de peso e medida, pelo que teria de se contentar com o cargo de presidente da assembleia, mesmo não sabendo desempenhá-lo; desencadeou-se aqui uma guerra terrível dentro do partido, com os concorrentes de Espadanedo, Edroso e Murçós a quererem o 1º lugar, onde o Município hesitava na escolha ponderando as vantagens e deixando de fora as amizades. Sortearam os lugares, cabendo ao ditador o de tesoureiro, que não lhe convinha nem de perto nem de longe. Continuaram as guerras de poderes, enquanto não foram informados da paridade já que o agrupamento possuía mais de 700 eleitores, por conseguinte um de entre eles teria de fazer as malas e deixar lugar vago para uma mulher. O escorraçado foi o ditador cujos olhos fumegavam de cólera, e de rabo entre as pernas saiu pela porta do cavalo quando ele sempre pretendeu sair pela do rei por onde tinha entrado- Tudo isto se passou próximo das eleições de 2013, e o Sr. das areias desprezado tentou ainda algumas cartadas, junto dos três partidos, com a finalidade de se encostar ao que ganhasse. Não resultou, contudo, as raposas manhosas têm o dom de esperar para atacar em tempo devido. CONTINUA»»» o coveiro três pelos

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Halloween


Grande noite de convivio HALLOWEEN a realizar em Murçós no café SEQUINHA na noite do 31/01 com espectacular Menu ao programa, entradas, javali, corso e outros por apenas 7 euros… inscreva-sa que não se arrependerá. Festa rija com disfarce e tuti fruti. Mais um evento realizado com o intuito de divertri a mocidade e todos os que tem mentalidade jovem.

PASSEM UMA NOITE PARA RECORDAR good luky

































Quase poema...









FERNANDO CALADO


 quase poema… ou por causa do pôr-do-sol
Disse-te tantas vezes… quando puderes… vem assistir ao pôr-do-sol da minha varanda. Tu dizias que sim… mas era com se já não estivesses aqui, como se estivesses já de partida sem nunca, verdadeiramente, teres chegado.
Às vezes ainda perguntavas:
- Quando tiver saudades posso vir à tua varanda ver o pôr-do-sol?! E ficavas mais triste!
Eu dizia que sim, com um sorriso ausente, pois já adivinhava que a tua presença era tão fugaz como o pôr-do-sol e estavas permanentemente de partida como se uma longa ausência já se adivinhasse nas tuas mãos em forma de adeus…
…e sorrias… lábios vermelhos… sabor a cerejas maduras.
Depois também eu fechei a porta e esqueci o pôr-do-sol e as longas tardes de Verão… pois aprendi a ver o sol no seu poente à beira da alma, lá para os lados de Bragança.
…envelheço cercado de livros… remexendo memórias… chegadas e partidas! Longas ausências!
Pensei eu.
Mas, como para amaciar o tempo, abri a janela e por milagre o sol escondia-se perto da Senhora da Serra… num céu estranhamente riscado… já sem forças para chegar a Bragança!
…felizmente o sol é como eu chega onde pode chegar… sem pressas… sem mágoas… sem um queixumes, nem ressentimentos!
… não se devem dizer mentiras nem queixinhas!... aprendi com a minha neta Lara… só se deve dizer: - Bom dia Lara!
… fechei a janela… um bando de pardais regressava a casa… e lembrei-me… de ti!











domingo, 26 de outubro de 2014

15 anos depois (Continuação)

 Fazendo contas à vida IV
Estávamos em 2009. Bastante antes das eleições autárquicas, previstas para o mês de outubro do mesmo ano, já o formigueiro, procurava por todos os meios organizar-se sem falhas e as formigas ativas, trabalhavam dia e noite, astuciosamente, na labuta infalível, não olhando a meios para atingir fins… por detrás, um batalhão de corruptos mal-intencionados coordenava minuciosamente a facada mortal a infringir, em tempo e medida, mas sobretudo bem proclamada em praça pública, cujos vestígios serviriam de cruel vingança, humilhação tão desejada… uma espécie de pagamento com juros a preços exorbitantes!
O Sr. das areias, que até então não se via por cá, começou a aparecer frequentemente, pelos cafés, onde com aquele riso repugnante e a vaidade que o carateriza, tentava fazer passar a ideia de poderoso, mediante os valiosos conhecimentos hierárquicos no seio Municipal, dos incompetentes, enquanto “cravava” aqui e ali, uma cervejola a um pobre diabo, que inocentemente se deixava enfeitiçar, pela ficção imaginária de perversão acentuada e tenebrosa. Organizava reuniões em locais específicos… trocavam impressões com algumas das formigas, oferecendo-lhe em troca, um lugar bem situado, dentro ou fora da câmara… ludibriava-os com perícia e astucia, detalhes que lhe são peculiares, e que utiliza sempre que menospreza o seu interlocutor direto. Para grande parte do povo de Murçós, era o messias, o salvador… aquele que tinha dons e podres para fazer desta terra: um paraíso terrestre… caíram na ratoeira como ratinhos vindos de outro planeta onde tudo quanto se diz é verdade… cegaram com a ambição desmedida, crença infundada; em promessas desonestas, servindo apenas e somente, os interesses particulares, doa a quem doer.
Neste mesmo ano, foi eleito Presidente da Freguesia de Murçós, com maioria absoluta, o messias tão desejado, o ditador implacável, destruidor de sonhos imaginários, o Sr. das areias. Na tomada de posse, um mês depois, foram-lhe entregues as chaves do suposto paraíso, com todos os documentos em dia, arquivados convenientemente, constando também 2.000,00 na conta bancária, saldo contabilístico ativo. Seguiram-se os rituais impostos por decreto lei, pouco tempo depois, que era a constituição da assembleia e a eleição dos dois vogais, secretário e tesoureiro, caso não haja consenso para nomeação direta. Aqui foi onde a “porca torceu o rabo”… apesar do partido vencedor das eleições eleger 5 membros na assembleia, e o vencido apenas dois, na reunião marcada, gerou-se uma confusão medonha, provocada pela estratégia ditatorial do Sr. das areias, e alguns dos seus lacaios, por ele escolhidos após eleições, tendo antes destas prometido os mesmos lugares a quatro dos cinco primeiros da lista a fim de angariar votos, com os quais foi eleito. Mais uma vez ludibriou as pessoas, lesando-as, como um farrapo, que serve enquanto útil, e depois se deita fora… porque seguindo a lógica dos factos os quais deveriam ter sido previamente discutidos e chegar a um consenso, tudo era simples se houvesse legalidade e princípios conscienciosos… mas, são fatores sem significado para aldrabões, chegando ao cumulo de propagar pela Aldeia as culpas da eleição desastrosa do executivo, pertenciam a dois pobres diabos que votaram contra cinco da lista vencedora. Abro parênteses para perguntar a quem ainda tenha dúvidas relativas à nossa responsabilidade neste ato eleitoral: será que dois votos podem vencer cinco? Não. Se os membros convidados para uma lista não são de confiança nem servem para ocupar lugares de responsabilidade, porque são convidados e colocados no topo da lista?
Voltando à reunião, tardia, da constituição dos membros da assembleia e seus cargos, o Sr. das areias já tinha feito as suas escolhas sem consultar ninguém, cargo que exerceram ilegalmente durante um mês, sujeitos a prisão preventiva, enquanto ele mesmo executava trabalhos de 1ª urgência como recompensa aos que o tinham posto no “poleiro”, também ilegalmente, não podendo participar direta nem indiretamente; tendo sido participado o caso ao Tribunal Administrativo de Mirandela, e feito a pergunta em assembleia de Câmara, à qual respondeu ser um donativo seu, de centenas de milhares de euros? Como é óbvio falso. Não houve concurso nem adjudicação, e o dinheirinho, com a cumplicidade da Câmara, transitou para outas bandas secretas antes de entrar nos bolsos do traficante.
Finalmente, pressionado, após longo tempo, marcou esta reunião, para ele simples formalidade, tendo já escolhido os seus assessores diretos. Entrou na sede da Junta com ares supremos, e dirigindo-se à presidente da assembleia cessante num tom autoritário disse:
- Já escolhi o meu secretário, tesoureiro, e presidente da assembleia – avançando nomes
- Mas não está a seguir os termos legais impostos por lei? – Respondi
- Como assim? Sou eu quem escolhe porque temos a maioria absoluta.
Nos nossos mandatos, num dos quais você foi membro da assembleia desistindo de imediato com o pretexto de ter apenas prejuízos, processou-se de outra forma. Se bem se lembra, tinham vocês dois membros, o outro dos três partidos um e nós quatro, por conseguinte a maioria… contudo foram a votações os propostos, e lembro-me de não votar favoravelmente, o que não influenciou dado o nosso acordo prévio… o que é que receia afinal?
Pegou no telefone e ligou para alguém do circulo dos mafiosos que o informaram dos métodos a utilizar, mas, persistia com a sua forma irreversível de manda quem pode e obedece quem deve, pelo que resolvi abandonar a sala de reunião mediante ameaças de agressão física e verbal, por parte de um sobrinho que até tinha em consideração, uma das escolha prioritária do poderoso, que não residia cá e que tinha agendada a partida para Moçambique brevemente,  acontecendo o mesmo com o meu colega ao qual já tinham preparado uma autorização de desistência, e tentaram obrigá-lo a assinar. Tive conhecimento do caso e voltei à sala levando comigo o colega sem assinaturas nossas e comunicando aos outros membros que a legislação em vigor concedia o direito aos primeiros cargos a todos os membros da assembleia, nomeados sim pelo presidente eleito, mas havendo discórdia, teria de ser aplicada a lei da votação secreta.
Como não houve acordo nesta reunião, a lei prevê outra a efetuar no prazo de 15 dias. Passaram-se três meses, sem que o ditador tomasse qualquer decisão, prevalecendo a sua própria lei. Resolvi escrever para o Governo Civil contando-lhe o sucedido. Fomos convocados, pouco tempo depois, a Bragança para expor o problema ao Sr. Governador o qual tentou conciliar um acordo entre os membros do partido vencedor a fim de serem eleitos para os respetivos cargos, caso não houvesse convergência, teriam de demitir-se em bloco os da lista para haver novas eleições, ele nada mais podia fazer. Este impasse durou um certo tempo, ameaçando o supremo abandonar o cargo, já que alguns da sua lista também não se demitiam… mais um meio chantagista ao qual não cederam os seu supostos amigos e angariadores de votos que se sentiam traídos. Não encontrando outra saída, o Sr. Das areias, pressionado pelo Município, resolveu convocar, nova reunião e desta vez seguir as vias legais. Optou por propor a votação dois a dois os vogais para depois decidir ele qual deles seria o secretário e o tesoureiro. Como obteve um não nas três votações dos seus preferidos, eram agora já três dos seus pupilos a discordar das suas pretensões, voltou ao voto numeral, e o resultado também não foi o que esperava. Voltou-se para mim com estas palavras: - você nunca será proposto… ao que respondi – nem pelo ouro do Mundo eu trabalharia com um malabarista como tu… contudo não poderás retirar-me a minha liberdade de pensar, nem a de votar em quem eu quiser. Não tendo outra alternativa começou por nomear para votação aqueles que ele considerava de traidores e sem capacidades para os cargos., e foram eleitos, um deles com 5 votos contra dois, ficando vermelho de raiva, confiscou chaves, livro de cheques, e tudo que estava relacionado com a junta de freguesia . »»»»» continuação ( os coveiros do povo)

terça-feira, 21 de outubro de 2014

15 anos depois ( continuação)

…Fazendo contas à vida III

2005 novas eleições autárquicas. Durante a campanha eleitoral, travou-se uma guerra entre os eventuais candidatos, dois dos três, ao pelouro de presidente da Freguesia, guardado secretamente a sete chaves, tentando passar a perna, aos inocentes ignorantes, assinantes das diversas listas. Como coordenador o “ministro das aldeias” sempre seguido pelo “bufo” de serviço: o Sr. das areias. Tratava-se de convencer a todo o custo, o candidato principal da oposição, virar a casaca, ou seja: candidatar-se pelo partido dos traidores em troca da ajuda à concretização do projeto já aprovado pelo PIDAC; a construção de um lar para idosos. Posto entre a espada e a parede, só os bruxos poderão dizer, e sem certezas, o que realmente se tramou, nas jantaradas noturnas, entre o diabo e seus discípulos, a fim de chegar ao consócio, traidor mas tão desejado…penso terem sido os remorsos a levar a melhor, quando já muito próximo das eleições, o nosso candidato deve ter recuado faltando às promessas feitas sob pressão, lembrando-se dos sacrifícios feitos por deputados e secretário de estado em Lisboa para obter a aprovação do projeto em Assembleia da Republica.
Com a nossa lista já bem constituída, a promessa da construção de um lar, e o atraso na caminhada, o “bufo” mesmo sendo o candidato ideal, teve grandes dificuldades no confronto direto que não esperava, acabando por perder as eleições, facto que trouxe atravessado na garganta durante 4 anos, e jurou vingar-se, fazendo todos os possíveis para que não fosse concedido um tostão por parte da Câmara, à realização de obras em Murçós. O ministro das aldeias, que também lhe tinha saído o “tiro pela culatra”, nunca mais se viu na aldeia, indeferia tudo quanto estivesse relacionado com comparticipações… tentou afundar o projeto em execução, tudo servia para vingar-se por ter sido tomado por lorpa…
O executivo constituído pelos mesmos três membros teve dificuldades em remar a contracorrente durante este mandato, que pessoalmente apelidei, após julgamento pessoal, de: “o traidor, traído”. Porém, com os fundos de financiamento das freguesias, cerca de 130 mil euros por mandato para quem ignore, conseguimos realizar importantíssimas obras, tais como:
A abertura e asfalto da rua de Vale de Cavaleiro, custo dos trabalhos: 26,000,00.
Abro aqui parênteses para salientar sem preconceito pretensioso, que esta obra é de utilidade pública, servindo os interesses de todos os que hoje lá passam, e são numerosos, sublinhando a boa utilidade em detrimento do que as línguas venenosas tentam fazer querer… como reconhecimento em ter doado cerca de duzentos metros quadrados, e permitir a abertura desta rua, pois todos sabem que aqui apenas existia um “carreirão” recebo os piropos que serve apenas o meu interesse o que é completamente falso.
Alargamento do cemitério, 80m de comprido por 20 de largo, onde mais uma vez a sorte ou o azar me dotou de vitima, vendendo o terreno herdado, pela soma simbólica de 500 euros esperando ser um benefício para a população da Aldeia, o que não reflete a verdade já que, neste terreno serão vendidas pela junta de freguesia mais de 60 campas pelo preço de 250 euros cada. Os lucros que superam os 15,000,00 os quais só Deus sabe para que são utilizados… não tendo acesso ao serviço contabilístico, manipulado por um técnico pago anualmente para camuflar e fazer o que os mandões dizem. Para além do alargamento, do cemitério, foram também organizados e empedrados os passeios e alargado o centro de acolho, com paralelo pequeno, rebocados e pintados todos os muros e portais, cujos custos excederam os 30.000,00. O alargamento da rua do casarão, dando seguimento à de vale de cavaleiro, com construções de suporte de muros, ficou também pronto para o asfalte. Custo da obra cerca de 12.000,00. Foi feita uma exploração de água junto do S. António com um furo de 180 de profundidade com bomba elétrica e todos os meios de funcionalidade, que permitia abastecer cerca de 30.000 litros por 48h, que segundo me consta foi deixada ao abandono, por conveniência ou incompetência faltando a água nas nossas torneiras durante todo o ano mesmo sendo paga a 5 euros o m3.
Os traidores e destruidores da Aldeia de Murçós só nas eleições de 2009 conseguiram atingir o lugar tão desejado, utilizando mais uma vez a “falcatrua” ameaças de represálias e outras manobras, peritos nas aplicações, cujos resultado se podem considerar catastróficos, e que contarei no próximo post. »»»»» continua15 anos depois

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A vergonha dos Municipios

Autarca de Macedo de Cavaleiros condenado a perda de mandato

Duarte Moreno foi condenado, em tribunal, a três anos de prisão, com pena suspensa e perda de mandato e impedimento de se candidatar a novos cargos

Por: Redação / PP    |   10 de Outubro às 19:21  http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/duarte-moreno/autarca-de-macedo-de-cavaleiros-condenado-a-perda-de-mandato
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/duarte-moreno/autarca-de-macedo-de-cavaleiros-condenado-a-perda-de-mandato

Autarca de Macedo de Cavaleiros condenado a perda de mandato

Duarte Moreno foi condenado, em tribunal, a três anos de prisão, com pena suspensa e perda de mandato e impedimento de se candidatar a novos cargos

Por: Redação / PP    |   10 de Outubro às 19:21O presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Duarte Moreno, foi hoje condenado a três anos de prisão, com pena suspensa e perda de mandato e impedimento de se candidatar a novos cargos, mas sem feitos imediatos. 

As penas acessórias só serão aplicadas quando e se a sentença transitar em julgados, como explicou o juiz presidente do coletivo.

No mesmo processo foi ainda condenado a um ano e meio de prisão e a pagar 30 mil euros de indemnização ao município José Espírito Santo, que construiu uma moradia conhecida como «Curriça de Luxo», em vez de um armazém agrícola.

«Isto ainda não terminou, vamos recorrer da decisão», foram as únicas palavras do autarca à comunicação social.

O advogado de defesa, Carlos Moura Alves, explicou que se a decisão judicial fosse imediatamente aplicada o presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros perderia o atual mandato e estaria impedido de se candidatar a qualquer cargo político nos próximos quatro anos.

A decisão só será no entanto aplicada quando transitar em julgado.

A defesa vai recorrer de imediato porque considera a decisão “desproporcionada” quer relativamente aos três anos de prisão, ainda que suspensos por igual período, quer às penas acessórias.

O advogado defendeu que este tribunal não tem competência para aplicar estas penas acessórias.

O advogado do segundo arguido, Osvaldo Santos Costa, considerou que se cometeu uma «injustiça», concretamente no caso do seu cliente por o tribunal não ter atendido a que este pretenderia apenas construir uma unidade de agroturismo.

Os factos remontam há sete anos, quando o social-democrata Duarte Moreno era vice-presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros com o pelouro do Licenciamento Urbanístico.

O Tribunal de Macedo de Cavaleiros concluiu, depois de quatro adiamentos da sentença, que Duarte Moreno sabia qual era a intenção de Espírito Santo, e que não era a construção de um armazém agrícola, mas de uma moradia, mas «nada fez».

A sentença lembra que o autarca soube e foi inclusive avisado pela comunicação social e pelo Ministério Público.

«Tinha o propósito de beneficiar o arguido Espírito Santo», concluiu o tribunal, acrescentando que Duarte Moreno «não lançou mão dos meios legais de que dispunha», nomeadamente mandar embargar a obra ou o despejo administrativo.

O Tribunal deu como provado que o proprietário vive na casa, utilizando-a para um fim contrário ao que foi solicitado.

Considerou ainda que Espírito Santo vivia num «clima de impunidade e de proteção» por ter chegado inclusive a divulgar o projeto na Internet.

Em todo este processo só foi aplicada uma multa ao proprietário pela construção de uma piscina.

O tribunal condenou este homem por falsificação de documento, argumentando que se serviu de um documento oficial que o autorizava a construir um armazém agrícola para fazer o contrário do seu conteúdo.

A construção em causa, no lugar da Corda, freguesia de Castelãos, está localizada na mancha contígua da Reserva Agrícola Nacional e incluída no perímetro de regra do Aproveitamento de Macedo de Cavaleiros.

Paralelamente a este processo criminal está a correr também outro no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela em que o Ministério Público pede a nulidade de todos os atos e que o município transmontano reponha a situação original.

sábado, 18 de outubro de 2014

Um adeus

texto e foto da autoria de Fernando Calado
 Adeus

Hoje fui-me despedir da ponte de Remondes, como quem se despede de um amigo…das águas fugidias do Sabor… dos remansos e da viagem sem pressa para os lados de Mogadouro.
A velha ponte vai ficar submersa na Barragem que irá domesticar o Sabor. Um longo funeral se segue, de oliveiras, amendoeiras, vinhas… do buxo, das fragas altaneiras… perdemos as memórias…e ficará um lençol azul… sem passado e não sabemos se com futuro.
Um pássaro azul sobrevoou o rio, num voo picado como quem sabe que em breve vai perder o chão… ficando somente a memória do azul e do voo sem retorno.
A ponte trouxe-a nos olhos… e no coração guardo a beleza dos cinco arcos de volta redonda… o querer dos Távoras que em 1678 uniram as margens do rio mais selvagem de Portugal… e assim quatrocentos anos de História… de paixões… de fazer caminho… de passar para o outro lado… serão somente um longo cemitério de águas mansas… onde uma nova ponte de betão se impõe… sem alma… sem memórias… na pressa da viagem.
Despedi-me da ponte… despedi-me da longa viagem do meu pai a cavalo do macho para a feira dos Gorazes… despedi-me das romãs vermelhas… despedi-me das oliveiras… dos remansos e dos peixes habitantes das correntes… despedi-me e deixei as lágrimas no Sabor!... despedi-me!
… a tarde caía… as asas azuis do guarda rios perderam-se no horizonte!
- Adeus!
Ponte de Remondes

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

quinze anos depois (continuação)

… Fazendo contas à vida II
… Ela pode ser vivida com percalços, privações, ou simplesmente como um ciclo de rotina, semelhante à grande roda de entretenimento que se encontra nas festas regionais; nos circos de palhaços disfarçados em seres humanos; em peças teatrais representando cenas ou personagens; no tribunal dos aldrabões, com testemunhos falsos e pagos, advogados ambiciosos com capacidade para ludibriar os Juízes cujos honorários serão pagos qualquer que seja o desfecho da sentença.
Voltando ao nosso mandato autárquico de 2001 a 2005, no qual fiz a minha 1ª experiencia política, quase involuntariamente e com a maior das ingenuidades nesta caminhada que sempre considerei como insensível aos verdadeiros problemas existentes, camuflando a verdade e usufruindo das desgraças mundanas sem preconceitos.
A Câmara tinha passado para o outro lado, contudo, e talvez graças às numerosas merendas, que podemos chamar de copiosos repastos, na casa e pela conta do presidente do executivo, para lhe serem facultados determinados privilégios, em beneficio da Freguesia, cuja luta foi sempre uma constante prioridade, ainda que as más-línguas invejosas vissem nestes encontros outras finalidades de interesse pessoal, que eu posso desmentir categoricamente, acompanhando de muito perto o serviço de contabilidade organizada simplificada, (POCAL) como exigia o tribunal de contas, jamais foi utilizado um cêntimo da junta de freguesia para pagamentos que não fossem despesas correntes da mesma; começou nestes tempos a aproximação do Sr. das areias, cuja história do passado como presidente desta junta todos conhecem saindo lesados em milhares de escudos em seu benefício astucioso; através do presidente em função, dos vereadores, sobretudo o que nomeavam como: “ministro das Aldeias” presidente vice-presidente, engenheiros e arquitetos, mais os que tivessem qualquer poder para levar a bom termo o premeditado minuciosamente, que esta raposa manhosa, fingindo amizades, se foi pouco a pouco aproximando, com pezinhos de lã, sem custos, pois nunca foi homem de pagar um copo a quem quer que seja, sorrateiro, sorriso de p… falsa, e ares de Sr. das areias do qual deveria ter vergonha em vez de se orgulhar, daqueles que lhe podiam proporcionar trabalho para a empresa até então biscateira. Começou pelo saneamento, e conduta das águas, sendo-lhe adjudicada após a graxa e o pouco de confiança já adquiridas, cujos acabamentos foram lamentavelmente vergonhosos, sobretudo para um empreiteiro que se dizia filho e amante da terra… a sua tática resultava… foi metendo um dedo, depois a mão, em seguida o braço para finalmente entrar pelas portas da Câmara como um cão entra numa igreja, se estas estiverem abertas – isto dito pelo próprio com o maior dos orgulhos. Lá jeito para a comédia tinha ele, e, como frequentemente acontece, são sempre estes os bons da fita…

Neste nosso 1ª mandato tivemos uma extraordinária colaboração financeira, por parte do Município, nas importantes obras realizadas, tais como: a remodelação total da Igreja, adro, suporte de muros, empedramentos, grelhas de evacuação das águas pluviais, saneamento, condutas de águas, etares, compra e desterro do terreno previsto para a construção do lar para idosos, ainda em concurso de projeto, mas neste tempo apoiado integralmente, pelos falsos amigos que entravam nos grandes portões férreos, subiam para a casa do ignorante onde eram tratados como verdadeiros “lordes” com o que há de bom e de melhor… o nosso Sr. das areias andava sempre por perto, até porque tinha atingido os seus principais objetivos, que sempre constaram da infiltração entre os poderosos, para deles retirar o máximo lucro, e ser bem-visto pela população, matando dois coelhos com uma só cajadada… posso afirmar sem margem para dúvidas, que este ambicioso hipócrita, recebeu pela totalidade de todas estas obras, para as quais não precisou de concorrer sendo-lhe diretamente adjudicadas sem conhecimento nem consentimento da Assembleia de Câmara, que era maioritariamente da mesma cor, milhares de euros… da nossa mão recebeu vários cheques, dos quais existem duplicados, na ordem dos quarenta a cinquenta mil euros dos quais nunca apresentou faturas nem recibos, perante insistência nossa, contagiando o serviço contabilístico.»»»»»»»»»»»»»»»» continua

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

falecimentos



FALECEU ONTEM O NOSSO GRANDE AMIGO Mário Pires (carrazedo)
Era um homem bom, amigo de ajudar, e parecia amar a vida, uma luta constante travada  para a sobrevivencia; trabalhou muito, e sempre que voltava a Murçós de onde saiu recentemente, sentia as profundas raizes que sempre o ligaram à terra onde nasceu... Deus chamou-o deixando todos os familiares e amigos suspensos em dor... descansa em paz grande homem.
A todos os seus familiares apresento os meus profundos sentimentos


Quando morremos, deixamos atrás de nós tudo o que possuímos e levamos tudo o que somos.

Descansa em paz


terça-feira, 7 de outubro de 2014

15 ANOS DEPOIS


Fazendo contas à vida…
… Ela é madrasta! Mais que isso; ela é o que nós muitas vezes queremos que seja, independentemente dos resultados pessimamente ordenados, e meticulosamente orquestrados, segundo critérios aproximativos do bom senso, ou da teimosia disparatada que transforma os seres humanos em “fragas” que nem mesmo a água mole por tanto bater consegue furar…
Vamos recuar no tempo para melhor compreensão do que escrevo. Casei com uma mulher, aos 14 de Agosto de 1988 e não com uma terra e muito menos com os seus habitantes que sempre respeitei, apesar das dificuldades em me integrar na fase construtiva do nosso lar. Confesso que teria preferido ir morar para a minha terra, onde me sentia como o peixe na água, mas as circunstâncias materiais e financeiras forçaram a minha decisão ponderada. Dez anos mais tarde voltamos definitivamente para Portugal, e resolvemos em comum acordo com minha esposa, fixar a nossa residência em Murçós onde ela possuía uma casa comprada com as suas economias.
 
Foi através da numerosa juventude, do desporto, e do futebol em particular, que adquiri o estatuto de membro (bacano) convivial e me fui integrando nos usos e costumes d’uma população tendencialmente idosa, com ideias e conceitos firmes nas ideologias politicas que outros mais instruídos lhes transmitiram através de ameaças acatadas como donos da justiça e da razão. Neste tempo foi constituída uma associação, Cultural Desportiva e Recreativa com o intuito de dinamizar a numerosa juventude nas diversas áreas, contudo, apesar dos esforços e boa vontade do homem que teve a iniciativa, esta manteve-se ativa durante algum tempo, apenas com a modalidade desportiva, especialmente futebol. Foram tempos de glória para uma equipa de amadores alguns deles dotados de grandes potencialidades técnicas cujo desenvolvimento requeria constante prática sob o domínio de profissionais. Foi sobretudo um período de convivialidade sem constrangimentos nem restrições, e os mais idosos acompanhavam, quer jogássemos em casa ou nas deslocações, transportados em camionetas autocarros ou carros pessoais; os numerosos trofeus ganhos nestes confrontos com Aldeias regionais em torneios e campeonatos, comprovam, ainda que meio esquecidos num canto do café Central, a assiduidade, empenho e zelo que com muita dedicação trazíamos orgulhosos, como qualquer vencedor…
Fui nomeado o “mister” cujo cargo desempenhava benevolamente, com entusiasmo, orgulho e dedicação, talvez por ter praticado este desporto toda a minha vida de jovem, mas sobretudo porque me sentia bem neste meio que sempre fez parte integral do meu viver de apaixonado pelo desporto e sentido convivial que apraz e apazigua os percalços da vida e sua monotonia.
O tempo foi passando veloz, e , pouco a pouco, os garotos cresceram e tornaram-se homens. Alguns deles acabaram os cursos e foram à procura de novos horizontes que se abriam ao desempenho de funções bem definidas; outros Emigraram para terras de melhores condições financeiras, e no café do Reis, que se enchia durante as noites frias de inverno, começaram a notar-se vagos lugares de pessoas sempre dispostas a animar o ambiente agora moroso.
Em 2001 foi ano de eleições Autárquicas, e eu convidado para assinar uma lista partidária, com o intuito de ocupar o 2º lugar, deixado vago por motivos de falecimento súbito de um dos membros do precedente executivo, e a desistência de outro, manifestando saturação e discordância com o facto de o Presidente residir em Lisboa, recaindo sobre ele todas as responsabilidades e desempenho de funções supostamente ao cargo deste. Ganhou o partido da minha lista, sendo eleita legalmente a assembleia de Freguesia, assim como os dois membros, secretário eu e tesoureiro o 3º da lista proposta. No dia da tomada de posse, recebi das mãos do Presidente do executivo uma autorização assinada e carimbada dando-me plenos poderes na sua ausência, visto residir e trabalhar em Lisboa.
No precedente mandato tinha sido construída a sede da Junta geminada com a casa paroquial, com a magra participação dos habitantes, (duas geiras cada lar) cujos fundos de financiamento, vieram sobretudo da instituição FFF, destinadas às despesas correntes durante o mandato de quatro anos. Teve igualmente o Município um papel preponderante para desempenhar, disponibilizando Arquitetos, Engenheiros, licenciamentos, autorização de construir por administração direta, para além das ajudas financeiras. Custo total da obra: 17 mil contos. Herdamos por conseguinte a divida do pagamento das compensatórias dos três membros do executivo durante um ano, que teriam servido para pagar dos acabamentos da obra em questão.Neste mesmo ano realizaram-se os sensos para os quais fui nomeado coordenador guardando em memória: Nº de residentes homens com mais de 18 anos =98 »» mulheres com + de 18 A – 106»»» menores 29. – Total de residentes permanentes 233 »»» Total de casas habitadas permanentemente = 100 – Habitações secundárias 60 – Total de eleitores inscritos = 360.
Se compararmos os números com os sensos realizados 10 anos depois, notaremos considerável diminuição populacional, natural com o vasto envelhecimento, falecimentos, e saídas dos mais jovens… contudo verifica-se um aumento considerável de construções, 40 desabitadas que mais tarde tentaremos compreender.
CONTINUA »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Apelo

A todos os emigrantes de Murços, homens mulheres e crianças, que tendes em vós as marcas de um êxodo forçado, em busca de dias melhores, de pâo e de paz, vivendo longe da nossa querida aldeia Murçós; queria aqui deixar um apelo a todos aqueles que se interessem pela nossa terra, reunidos no desejo da reconstruçao da nossa freguesia destruida por alguns talvez mal intencionados ou de ma fé .
Pais e filhos no desejo de reconstruir um futuro melhor e mais solidario para a nosso Murços onde temos as nossas raizes e para onde caminhamos todos. os anos no sentido do reencontro uns com os outros e na fé do divino senhor .
Precisamos juntos encontrar resoluçoes para não deixarmos Murçós cair na solidão da vida da aldeia assim como as dos nossos idosos onde alguns botaram abaixo a intituiçao que assegurava uma qualidade de vida melhor e mais justa.
E com todos vós emigrantes de murços de todas as partes do mundo de nos unirmos para repor a dignidade e o respeito de Murçós a qual foi perdida nos ultimos tempos pois tenhamos pressa de agir porque o tempo nao pàra.
Sao as razões do amor pela nossa terra, que nos leva a lutar pela liberdade, juntos descobrimos as nossas raizes e a nossa dignidade so assim podemos produziir e dar frutos para os que vem atraz de nós .
Somos nós homens mulheres e crianças, que amamos a nossa terra, Murçós, transplantados em terras estranjeiras, que queremos hoje aqui afirmar, que só juntos poderemos, de onde estivermos, com coragem; poder-mos a nossa terra cultivar e fazer viver...


NOTA: PEDI AUTORIZAÇÃO AO AUTOR DESTE TEXTO, PUBLICADO NO FACEBOOK, Manuel Miranda, AO QUAL AGRADEÇO E ESPERO QUE AJUDE A REFLETIR.