quinta-feira, 29 de setembro de 2016
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
Romaria do Senhor da Agonia dos chãos
tostões nesta época das vacas magras. Por volta das 17h chegam os fanáticos da luta de touros numerosos e entusiasmados com uma luta que para mim não vale dois tostões, e para os proprietários dos animais uma magra recompensa, que nunca cobre os prejuízos, mas com é tradição, que se mantenha enquanto for possível.
A Romaria do Senhor da Agonia dos chãos, era a minha festa.
Metia atestado de doença para poder ficar à minha adorada festinha, onde me
encontrava com numerosos amigos, bebíamos um copo, jogávamos à bola à tardinha
e á noite cá estava o divertimento do arraial. No dia seguinte ao 14 era para
descansar e 16 para abalar para outras terras onde a felicidade sempre me
sorriu e a minha gratidão para com aquelas gentes e aquele país será eterna
terça-feira, 13 de setembro de 2016
Prabéns tia Lucinda pelos 100 anos
Centenária de Murçós.
Lucinda Silva é natural de Murçós. Aqui nasceu e viveu superando as peripécias que a vida impõe a todos nós… casada com António Reis que a deixou por vontade de Deus há cerca de 17 anos, tiveram 5 filhos, e as dificuldades que eram prato do dia nestes tempos fizeram com que emigrassem para o Ultramar á procura de uma vida melhor. Após o 25 de Abril e o retorno da maioria dos naturais da Metrópole, voltaram à sua terra natal, às raízes, e bens que conservaram. Permito-me fazer uma pequena introdução relativa a um amigo, amante desta terra que com ela viveu durante anos, o seu neto Edson por quem toda a gente tem consideração e carinho. Por razões óbvias não esteve presente nos festejos (salvo erro meu) da centenária, mas, tenho a certeza, que o seu coração esteve com eles… os que se dedicaram presenteá-la neste dia que guardarão nas memórias até que eles próprios sejam velhinhos, e por sua vez os seus familiares se dignem visitá-los. Gostava também salientar a presença do meu amigo, sobrinho, Alípio Silva a residir em França, mas que fez questão de estar presente a fim de comemorar o evento relevante no qual a família é tudo. A presença do irmão Abílio Silva e da esposa é também de louvar, assim como outros que estiveram presente e não aparecem nas fotos… Conheço perfeitamente esta instituição que recomendo. O lar Santa Ana,
situado na Aldeia de Castelãos é uma das casas de repouso
que merece as 5 estrelas pela gentileza, carinho, higiene e prontidão nos serviços
sempre com o sorriso nos lábios
Visitei a tia Lucinda no seu quarto juntamente com a minha esposa, e ainda que as suas faculdades não lhe permitam rececionar os seus visitantes fica o agradecimento naquele olhar
Lucinda Silva é natural de Murçós. Aqui nasceu e viveu superando as peripécias que a vida impõe a todos nós… casada com António Reis que a deixou por vontade de Deus há cerca de 17 anos, tiveram 5 filhos, e as dificuldades que eram prato do dia nestes tempos fizeram com que emigrassem para o Ultramar á procura de uma vida melhor. Após o 25 de Abril e o retorno da maioria dos naturais da Metrópole, voltaram à sua terra natal, às raízes, e bens que conservaram. Permito-me fazer uma pequena introdução relativa a um amigo, amante desta terra que com ela viveu durante anos, o seu neto Edson por quem toda a gente tem consideração e carinho. Por razões óbvias não esteve presente nos festejos (salvo erro meu) da centenária, mas, tenho a certeza, que o seu coração esteve com eles… os que se dedicaram presenteá-la neste dia que guardarão nas memórias até que eles próprios sejam velhinhos, e por sua vez os seus familiares se dignem visitá-los. Gostava também salientar a presença do meu amigo, sobrinho, Alípio Silva a residir em França, mas que fez questão de estar presente a fim de comemorar o evento relevante no qual a família é tudo. A presença do irmão Abílio Silva e da esposa é também de louvar, assim como outros que estiveram presente e não aparecem nas fotos… Conheço perfeitamente esta instituição que recomendo. O lar Santa Ana,
Visitei a tia Lucinda no seu quarto juntamente com a minha esposa, e ainda que as suas faculdades não lhe permitam rececionar os seus visitantes fica o agradecimento naquele olhar
domingo, 11 de setembro de 2016
Nossa Senhora da Serra
Senhora da Serra Do alto em que estais Sorri para a terra E ouvi nossos ais. A Vós recorremos Santa Mãe de Deus E convosco iremos Com rumo aos céus. Convosco estaremos Ó Virgem Maria E nós vos cantamos Com paz e alegria Matutina Estrela Sois a luz de Deus A mostrar tão bela O rumo dos céus.
A montanha santa
Nos lembra a subida
Da vida que encanta
Para o céu erguida.
Vossos Santuário
É segura esperança
Sois relicário
E altar de Bragança.
Os nossos pecados
Nos causam horror
Aqui são lavados
Ó Mãe do Senhor
De Vós me aparto ó Virgem, eis o grito de
dor,
Que solta ao despedir-se o pobre pecador. De Vós me aparto ó Virgem, eis o grito de dor, Acolhe, Mãe bondosa, este último clamor |
De Vós me aparto ó Virgem, deste lugar bendito, Onde a saúde e a paz, sois do enfermo aflito. De Vós me aparto ó Virgem, deste lugar bendito, Onde encontra perdão o coração contrito. De Vós me aparto ó Virgem, desta montanha santa, Onde Jesus é querido, onde a piedade é tanta. De Vós me aparto ó Virgem, desta montanha santa, Que o coração nos prende, e a nossa alma encanta. De Vós me aparto ó Virgem, o pranto aos olhos vem, Mas sente-se feliz, quem Vossa bênção tem. De Vós me aparto ó Virgem, o pranto aos olhos vem, Adeus, repito e choro, adeus saudosa Mãe |
sábado, 10 de setembro de 2016
"Chapeau" senhor artista
Orlando Martins E aqui, do lado direito nasceu este menino.
Manuel António Pereira Se não estou em erro à 59anos, a caminho dos 60. Abraço
Orlando Martins Exatamente amigo Manel... Um grande abraço para ti e para
toda a tua família
Rui Vieira Continuas sendo um artista com o lápis de carvão! Quando
vamos ter uma exposição integral dos teus trabalhos? Aquele abraço
Orlando Martins Rui meu amigo, sabes? O lápis já não é o que era... e o
afia está a ficar gasto. Eh! Eh!!!!!
Rui Vieira Amigo, nas artes de desenhar e pintar, a história revelou
que grandes artistas com avanço da idade foram mudando de técnica e de
materiais, alguns passaram a pintar a pastel. A técnica é mais lenta mas fica
um trabalho mais perfeito. Ah! Ah! Que o digam as mulheres de Pablo Picasso!
Orlando Martins Talvez mude para o pastel talvez.... sem ser o de Belém.
Rui Vieira Digo-te mais amigo! Não estás a envelhecer, mas tal como
as peças de arte, tu estás a virar um clássico.
Orlando Martins Encostado à soleira daquela janela de vidro partido sentia
o frio, ouvia o mundo e espreitava lá longe. Fugia em sonhos que tardavam e
“resingava” com o vizinho Tito que comia, com a sua peliqueira, um bocado de
pão com chicha. Os meus sentimentos voavam pelo buraco do vidro partido da
janela.
A armação em madeira há muito que tinha perdido a sua beleza, o betume estalado e desfeito pelas rugas do tempo deixara de exercer a sua função. Uns pequenos pregos seguravam os restantes vidros que teimosamente, inverno após inverno, nos iam aconchegando e como presente nos ofereciam caleidoscópios de cristais de gelo divinamente esculpidos como estrelas num céu azul.
Pelo buraco dessa janela hoje entram saudades de um tempo que me retempera e me deu forças para continuar… Bem hajas janela aberta.
Bem hajam todos...
A armação em madeira há muito que tinha perdido a sua beleza, o betume estalado e desfeito pelas rugas do tempo deixara de exercer a sua função. Uns pequenos pregos seguravam os restantes vidros que teimosamente, inverno após inverno, nos iam aconchegando e como presente nos ofereciam caleidoscópios de cristais de gelo divinamente esculpidos como estrelas num céu azul.
Pelo buraco dessa janela hoje entram saudades de um tempo que me retempera e me deu forças para continuar… Bem hajas janela aberta.
Bem hajam todos...
Manuel António
Pereira Que grande artista em que área o melhor, não sei bem se em
poesia ou em plástica. Parabéns um grande abraço meu grande amigo e companheiro
de carteira naquela escolinha primária. Que saudades.
Orlando Martins Manel, mas sempre com respeitinho ao Sr. Professor Ribom,
lembras-te de um dia eu me ter lembrado de regar as flores do canteiro, com a
água em excesso nas entranhas, e a D. Maria perguntar: "Quem foi o menino
que já regou as flores?". Três réguadas e uma vergonha para o ar
António Brás: Foi com profunda
emoção que li estes comentários dos meus amigos de infância, numa rede social,
e uma lágrima no canto do olho ao reviver o que foi descrito e uma visão da
terra branquinha, obra de arte do Orlando, que posso afirmar é um artista
completo. Bem-hajas
Peço desculpa por publicar sem pedir autorização, mas isto poderá ser
o trampolim para o arranque do desleixe que me ia minando. Felicito-te por
último e sabes que sou sincero, Já tinha visto uma foto, mas este mexeu mesmo
comigo
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