domingo, 27 de fevereiro de 2022

Os meus sentidos pêsames

Faleceu o Davide a quem a desgraça brindou desde a nascença com grande invalidez. Era o amigo da farmácia moderna com quem conversava sempre que podia. ainda que muitas palavras não passavam de gestos de afeto. Paz à sua alma que os pobres também possuem uma....

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

O Mundo lá fora

O Mundo transborda lá fora! A oportunidade surge na vontade e, a crença desmedida naufraga sem destino, aguça os sentidos em arte e engenho, desmistifica verdades, sentimentos, aniquila contrariedades... Parasita o contrassenso, paira na ironia, segue sem destino... Memórias furtivas de um passado, não se repete faz parte da história, dirige em contramão, embate em sabedoria, determina dinâmica, conduz à emboscada, transporta loucura, vive oxigenada! Gritando determinação, perde-se em opinião. fragilidade imposta, renasce na robustez da determinação abraça a convicção! Cala-se a consciência, anoitece devagar, redobram salpicos de luz, inquietando a razão, assaltando memórias onduladas por orgulho, vagueia nas oportunidades, marginaliza divergências, cloneia vontades, teimosamente maquilhada em perfeição! Naufraga amassada, cheia de si, testemunha actos, desacredita consciência, desaprova atitudes! Rosa Maria,

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

+O bom fumeiro é de Bragança

Bragança regressa ao formato presencial do Festival do Butelo e das Casulas de 25 a 27 de fevereiro
Bragança retoma no último fim de semana de fevereiro o Festival do Butelo e das Casulas, que transformou os pouco valorizados enchido de ossos e vagens de feijão secas em dois produtos nobres da gastronomia regional. Em 2021, a pandemia permitiu apenas vendas ‘online’, mas este ano a autarquia e a Confraria do Butelo e das Casulas decidiram voltar ao formato presencial com uma tenda para acolher 40 produtores, na Praça Camões, e uma semana gastronómica com 26 restaurantes a servirem este prato. Ao longo dos tempos, da tradicional matança do porco saía um butelo enchido na bexiga do animal com as carnes menos nobres e que as famílias guardavam para comer no Carnaval, com as casulas ou cascas, as vagens de feijão secas, que, depois de demolhadas, são cozinhadas com o butelo e outras carnes. De um prato pobre e esquecido, o volumoso enchido e as cascas tornaram-se em produtos nobres da gastronomia regional desde que se realizam o festival e a semana gastronómica, há mais de uma década. Um quilo de casulas é vendido a 11 euros e do butelo a 14 euros como apontou o grão-mestre da confraria, Francisco Figueiredo, na apresentação do festival. “Desde que existe este festival, o butelo e as casulas tiveram uma procura bastante acentuada e o preço tem acompanhado esta procura”, enfatizouO festival regressa entre 25 e 27 de fevereiro à Praça Camões, no centro histórico de Bragança, com cerca de “40 produtores que vão comercializar fumeiro, como butelo, salpicões e chouriças, produtos regionais, nomeadamente as casulas, azeite, mel, vinho e licores, e artesanato regional”. Além desta venda, decorre também, entre 18 de fevereiro e 01 de março, a Semana Gastronómica do Butelo e das Casulas em 26 restaurantes aderentes. Esta é uma época do ano em que “muita gente”, nomeadamente espanhóis, visita este território, como salientou o presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, que espera com o regresso dos eventos presenciais começar a “dinamizar a economia local”, através dos produtos mais apreciados, depois dos constrangimentos da pandemia de covid-19. As restrições sanitárias que permanecem ainda têm reflexos nas festividades da época, com a autarquia a manter suspenso o Carnaval dos Caretos, que costumava decorrer em paralelo com o Festival do Butelo e das Casulas. .

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Castelos

1/ 10 - O fotógrafo Frédéric Chaubin fotografou mais de 200 castelos europeus para o seu novo livro. Incluiu o castelo medieval alemão de Eltz, retratado aqui. Frédéric Chaubin/Cortesia: TASCHEN
2/ 10 - Vista do castelo Stalker, na Escócia. Esta fortificação remonta ao século XV. Frédéric Chaubin/Cortesia: TASCHEN
3 / 10 - Ao combinar os estilos mudéjar e gótico, o castelo espanhol Coca, que remonta aos séculos XV e XVI, apresenta um fosso. Este foi projetado, de forma deliberada, para ser um fosso seco. Frédéric Chaubin/Cortesia : TASCHEN
7/10 - A poderosa família Challant viveu no Castelo de Graines, em Itália. Esta fortificação remonta aos séculos XI e XV. Frédéric Chaubin/Cortesia: TASCHEN

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Mudanças

08 de Outubro de 2012 Bragança aprova redução de freguesias e passa a integrar Meixedo na zona urbana A assembleia municipal de Bragança aprovou hoje a redução de dez freguesias no concelho, que resultará da agregação de 18 das actuais 49 freguesias. A reorganização foi aprovada com os votos da maioria social-democrata, autora também da proposta para dar cumprimento à lei da reforma administrativa, que mereceu os votos contra de toda a oposição e de alguns presidentes de junta. A proposta que seguirá agora para a unidade técnica nacional que conduz o processo, aponta uma redução das atuais 49 para 39 freguesias, com a agregação de quase duas dezenas, a maior parte das quais no meio rural. As duas maiores freguesias do concelho, as da cidade - Santa Maria e Sé - serão também agregadas numa união de freguesias que abarca ainda a rural de Meixedo, na preferia da cidade. Uma mudança que não é meramente administrativa e que terá consequências no dia-a-dia dos habitantes locais que, ao passarem a pertencer à zona urbana, verão agravado o Imposto Municipal sobre Imóveis, a taxa da água, entre outras. Com a proposta aprovada, com 58 votos a favor, 33 contra e oito abstenções, surgirão ainda mais sete uniões de freguesias no meio rural, resultado do agrupamento das que têm menos ou pouco mais de 150 eleitores com outras de maior dimensão. A saber, a freguesia de Rebordaínhos e Pombares; Aveleda e Rio de Onor; Izeda, Calvelhe e Paradinha Nova; Castrelos e Carrazedo; Parada e Faílde; Rio Frio e Milhão; e, por fim, S. Julião de Palácios e Deilão. publicado por Lacra às 18:23

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Mártires

O vento, que passa silenciosamente ou veloz como um furacão, não apaga as memórias nem atenua o que foi gravado na dor e no sofrimento que o nosso cérebro nos lembra vezes sem fim, mesmo que não haja remédio para a cura, quando podia ter havido, se os seres não fizessem vista grossa à humanidade, caraterística dum cristianismo que pende sempre na balança para o lado dos que tem tudo, de onde se podem extrair interesses particulares, protegidos por tretas baratas, que iludem e captam haveres e sentimentos. Era um garoto como outro qualquer, com um lindo nome, uns olhos que brilhavam em noites sem estrelas, um sorriso manifestamente atraente e jubiloso: De pés descalços, e vestimenta roída pelo uso, corria e saltava feliz por ter vindo ao mundo juntamente com mais seis irmãos, que amava á sua maneira, sem manifestações recorrentes, porque aos humildes não lhes são conferidos os mesmos direitos, apenas os deveres, que jamais recusamos, por medo e não com receio de represálias, até que um dia uma doença infeciosa lhe bateu à porta, e sem licença entrou instalando-se nos seus frágeis brônquios, martirizando-o lentamente durante meses, dias e horas, combalido, desesperado, deitado naquela suposta cama, a berrar nos poucos intervalas que a tosse lhe deixava livres, implorando socorro, mas só eu o ouvia, e junto á lareira chorava silenciosamente, arrancava os cabelos com as minhas próprias unhas, por que não podia fazer nada, apenas apertar-lhe as mãozinhas nas minhas quentes, e ele piedosamente olhava-me como quem suplica que o tirem daquele inferno, que pouco a pouco lhe ia roubando o alento. Aquecia água na lareira e levava-a como se fosse o remédio de que ele precisava. Como a ignorância serve tantas vezes para justificar a malvadez! Hipocrisia sem coração, gente gelada que não quer ver nem ouvir…. Havia um hospital em Bragança de acesso restrito aos ricos. Uma injeção de penicilina teria bastado para salvar um inocente que veio ao mundo sem pedir… mas, custava vinte escudos, e na terra não se prestavam socorros aos pobres. Já sem forças para tossir, e alento para respirar, ouviam-se agora os gemidos agonizantes que o levariam à grande viagem sem volta. Pese na consciência daqueles que ainda vivem, porque eu nunca os perdoarei. Foi naquela casa imensa, onde o meu amigo vivia com a esposa e três filhos de tenra idade, que lhe foi diagnosticada aquela doença incurável. Despedido dos médicos e dos hospitais, foi para ali enviado aos cuidados, dia e noite da esposa, uma guerreira, onde desesperadamente gritava com as dores, sem que lhe fossem administras substâncias que pudessem atenuar tão grande sofrimento. Abria a janela da minha humilde casinha, e aqueles gritos de dor penetravam nos meus ouvidos como laminas que cortam a sangue frio. Impotente, caiam-me a lagrimas pelo rosto, e o coração apertava como se fosse explodir. Era um homem exemplar e um amigo incontestável que jamais esquecerei. Imagino que filhos e esposa tenham guardado sequelas daquele drama que a lotaria escolheu para vítima, e tão atrozmente martirizou. Por talvez ainda não existir a morfina que ajuda a partir com dignidade. Hoje em dia fala-se em eutanásia, palavra forte que não dignifica uma morte assistida, quando já não há vida nem esperanças, todo ser humano deveria poder decidir conscientemente

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Quando as imagens nos conduzem para lá do imaginário!
Percorrer com o olhar as maravilhas da atmosfera, é mágico
voar nas asas do vento até chegar ao extase.
fenominal que abre e fecha reticencias aos mais sépticos

domingo, 6 de fevereiro de 2022

Bairros da terra amada

Ó bairro da minha infância Que tantas vezes percorri De noite sonho contigo De dia lembro-me só de ti II Fechado com CHAVE de ouro Que os amores eternos levaram consigo Para guardar os segredos Daquele que sempre foi teu amigo III Havia picaretes e fuseiros Cachulas, jarretes e fuseiros Morenos de pele branquinha Também havia sapateiros IV Tão malinos e bondosos Pelo bairro das pedras nos levaram E ao passar pelo vaidoso cruzeiro As vénias nos dedicaram V Saiu o melhor piloto do Mundo E para o lindo prado nos guiou Pediu licença a grande fraga Na forjem onde o doutor nos chamou Vi Sentámo-nos debaixo do olmo Onde tanta gente se assentou A admirar o tanque de duas bicas Até que o patorro chegou VII Trazia um quartilho de vinho Da taberna sua amada Para apagar a secura Tudo isto em troca de nada VIII Havia sapões havia santos Secos, camilos e chicheiros E os que vinham de sortes Leques bagueixes foram os primeiros IX No outeiro de tantos encantos Havia sucas e frades pelos cantos E donas sem graça nenhuma Onde a marquesa à varanda Apregoava ternura até que o cuco cantou X No cubelo onde o brotas nasceu O santa combinha ouvia o chiote E na fonte do espinheiro residência dos amores As remeis beijavam-se à sorte XI Aquela mulher ficou vermelha Ao ver o cortejo passar Pela porta dos humildes galanduns Até ao fuguete chegar XII O juiz que era homem de leis Dizia para o patinge a brincar És o melhor jogador de fito Se não existisses teríamos de te inventar XIII Ó terra de amores eternos Onde a felicidade e a miséria Jogaram às escondidas Serás para sempre carinhosamente amada Pelos filhos, pelos netos Pelos que partiram pelos que ficaram E os que te adotaram à calada Por António Braz Lugares: Lamela,foncim,Múrio, Vale dr piteiras, valemiuça, bouças, tempa, covinha, teixeira, lombo do sirgo, ribas,Chaera,vale do sapo,ladeirafeteira, vale dos amieiros , cabeça, cabeço cercado, airoá ribeirinha, fonte da vila etc.

sábado, 5 de fevereiro de 2022

tRAGÉDIA EM vALONGO mACEDO

UGAR DE VALONGO, NA FREGUESIA DE ESPADANEDO Incêndio deixa família de três pessoas desalojada em Macedo de Cavaleiros Lusa em Ter, 01/02/2022 - 17:20 Uma família de três pessoas ficou hoje desalojada numa aldeia de Macedo de Cavaleiros, lugar de Valongo, na freguesia de Espadanedo, na sequência de um incêndio que consumiu a casa onde viviam, segundo informações dos bombeiros locais. Os desalojados são “um casal jovem com um filho de 7 anos”, como disse à Lusa fonte dos bombeiros de Macedo de Cavaleiros TODOS OS QUE PODEREM AJUDAR COM DONATIVOS SERIA UM BEM DE DEUS, POIS FICARAM SEM NADA, OBRIGADO TRAGÉDIA EM VOLONGO DE MACEDO DE CAVALEIROS... TODOS OS QUE PODEREM AJUDAR COM DONATIVOS TERÃO A BENÇÃO DE dEUS, OBRIGADO

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Dia de sorte

Dia de sorte por António Braz Francisco integrou-se rapidamente nos Estados Unidos, não perdendo tempo com coisas derisórias, focando-se nos objetivos que se tinha fixado para o futuro. Com a ajuda providencial dos Miller, seu patrão conciliava estudos e trabalho com a admiração da dona de casa que se desfazia em elogios, assediando-o com a sua presença cada vez mais apertada, porém sempre rejeitada com humildade e taco. Considerava o marido e a filha como duas pessoas excecionais que estiveram sempre presentes, gratuitamente, sempre que precisou e como é óbvio precisou muitas vezes. De Portugal chegavam telefonemas da mãe que nunca atendeu, e cartas às rimas que tão pouco foram lidas. A família Miller dava-lhe boas notícias do filho, rapaz exemplar tanto na faculdade com no trabalho ou em casa nos seus aposentos. Quanto ao resto não era com eles… Falava muitas vezes com os avós e com Alfredo por vídeo chamada. Os avós tinham envelhecido muito e já não se via nos seus olhares alegria e felicidade, o que o deixava em baixo durante muito tempo. Quando lhe anunciaram que o seu filho, deveria usufruir, por direito, de uma pensão alimentar, que era um lindo menino e não tinha culpa dos erros dos adultos, Francisco tinha sentimentos, mas jamais dedicaria amor e carinho a quem ele julgava ser o fruto da maldade e irresponsabilidade, porém, concordava com a pensão alimentar desde que fosse feito um teste de ADN para certificar que era o verdadeiro pai. Entretanto, com algumas economias que tinha, ficou a enviar mensalmente uma quantia para os avós lhe entregarem. A S.re Miller quando soube aconselhou o rapaz a aguardar o resultado do teste, ao que respondeu: eu sempre assumi a minhas responsabilidades aconteça o que acontecer. Tinha já concluído o curso, e trabalhava agora numa profissão honrosa, onde era bem recebido, acarinhado e considerado, e os salários eram bastante altos. Já pensava em comprar uma casa só para ele, deciduado pela S.ra Miller que nutria um “amorete” pelo belo homem no qual francisco se tinha tornado, elegante, educado e bonito. Jamais trairia a família que me abriu as portas e me ajudou a ser o que hoje sou, e há outra razão que lhe não posso revelar… No seu percurso havia amigos de toda a classe social, e convivera com pessoas que tentaram arrastá-lo para a homossexualidade, mas Francisco conseguiu resistir a tudo e a todos naquele mundo louco, em discotecas quentes onde se fumavam charros e se consumia álcool até cair. Tinha-se feito uma jura a ele próprio, e antes morrer que quebrá-la. Tinha um fraquinho por Alfredo, casado e pai de filhos, que jazia para sempre no seu coração

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Cantigas

Jogos de pascuela que faziam a feleicidade dos mais novos e mais velhos, com cantigas qua ainda hoje se cantam, e e a remeia de barro que andava de mão em mão até que se partia em mil bocados, as raparigas afinavam a voz e nunca se cansavam, e os rapazes de olho nelas, algumas namoradas outras na mira do engate. ENTRA O FARFALHÃO AO MEIO GRANDE DATA VAI LEVAR... AI AI AI QUE NÃO FALTAR COM QUEM CASAR, COM QUEM CASAR.jARDINEIRA FELOREIRA VOÇÊ O QUE É QUE VENDE? - EU VENDO CRAVOS E ROSAS E OUTRAS FLORES TAMBÉ,. qUANTO QUE PELO RAMINHO DESSAS DITOSAS FLORES? - SÓ LHE PEÇO UM ESCUDO PORQUE LHE DEVO FAVORES. Acescentem as que sabem