
No dia 17 de Junho de 2017 realiza-se mais uma festa convívio em honra do Santo António em Murçós, com as diversas atrações, como indica cartaz, para além da Eucaristia campal e procissão, como já vem sendo uma tradição indispensável para este povo que sofre com a desertificação e velhice. Este será mais um encontro de paz e alegria, deixando de lado quezilas, ódios, e tantas divergências que só causam mau estar físico e psicológico. É a reconciliação com a fé, esperança e a alegria de poder enveredar pelos caminhos certos neste vale-de-lágrimas que dura apenas o tempo de passagem… mais curto que imaginamos. O espaço em volta da capelinha encontra-se agora em condições ideais para repousar à sombra das numerosas árvores plantadas, e as gigantescas mesas em granito convidam á reconciliação sem preconceitos nem diferenças sociais. Gostaria deixar desde já um grande agradecimento aos mordomos e a todos quantos trabalham para que este seja um grande evento de fraternidade paz e alegria, sobretudo para aqueles que sofrem do isolamento do peso da idade, e de doenças crónicas. Graças a Deus, por iniciativa de pessoas corajosas, tem havido vários convívios onde os presentes ultrapassam as expectativas, sinal evidente de que estas

pessoas não querem ser consideradas excluídas, manifestando
o desejo do reencontro fraterno, em troca de uma simbólica comparticipação. A
reputação desta grande Aldeia que foi, é, e sempre será, pioneira nas temáticas
que ligam os conceitos elogiosos, revela aos que desconhecem o sentido de
paixão e amor, uma lição moralista, embora, pese a verdade, existam diferendos,
divergências, e outras contrariedades, porque como é óbvio: aqui não vivem
apenas Santos!...
Aproveito para salientar que Murçós evoluiu com os tempos,
desde há dezoito anos que aqui vivo, contradizendo certas expressões criticas
que ontem ouvi. Deixo fotos de algumas obras realizadas que hoje apesar de
úteis embelezam a freguesia. Muitas outras poderia acrescentar, sobre tudo as
mais recentes que não ousei fotografar sem consentimento, mas ficam os elogios.
Também é verdade que se fizeram “bosteiras” como dizem os Brasileiros, mas quem
as não faz? Talvez os que jamais se empenharam por razões que só a eles dizem
respeito? Certo de que nada cai dos céus sem dedicação e sacrifícios, e não
querendo entrar em polémicas baratas, cheguei à conclusão que só se faz o que
se pode, venha Pedro Paulo ou Moisés.
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remodelação da escola |
Aqui como em muitas terras, nasceram árvores que enraizaram mas
a força das circunstâncias obrigou-as a mudar de solo, talvez mais fértil
cómodo e útil. Caminhos que foram para nós traçados, sinuosos ou não… e a
liberdade de expressão permite-nos gostar ou não do que os outros fazem, mas
para ter direitos no veto, temos obrigações de participar, de longe ou de perto.
VENHAM NUMEROSOS À FESTINHA DO Santo António
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Rua de Vale de Cavaleiro |
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Construção da casa mortuária |
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constrção da casa do povo |
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Restauração da Igreja |
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Refeição do adro |
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Encastração do cálice |
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Redieção do solo do cemitério e alargamento, o mais lindo do Distrito |
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Refeição total do adro escadas Igreja por dentro e por foro da qual esta gente se pode orgulhar sendo das masis lindas do Distrito |
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