Em Murçós é uma tradição
recente, enfeitar as ruas para a passagem do Santíssimo Sacramento, que o Padre
Cruz implementou nos anos 2000, e que desde essas datas os ascéticos locais,
tentam por todos os meios, não deixar perder, embelezando com flores de
diversos coloridos, a rua por onde irá passar a procissão.
quinta-feira, 30 de maio de 2013
DIA DO CORPO DE DEUS
A origem da Solenidade do
Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século
XIII. A Igreja
Católica sentiu
necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão
consagrado. A Festa de Corpus
Christi foi instituída pelo Papa
Urbano IV com a bulaTransiturus
de hoc mundo de 11 de agosto
de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
Em muitas cidades portuguesas e brasileiras, é costume ornamentar as ruas por onde passa a procissão com tapetes de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa. Esta festividade de longa data se constitui uma tradição no Brasil, principalmente nas "cidades históricas", que se revestem de práticas antigas e tradicionais e que são embelezadas com decorações de acordo com costumes locais.
Quanto aos nossos
governantes e parlamentares, foi um dos dias Santos que encontraram ser justo
revogar, o que deixa os católicos praticantes perplexos, desiludidos, sabendo
que era o dia mais Santo dos dias Santos… em certas comunidades continuam a
guardar solenemente as tradições ancestrais que lhes foram implementadas com
devoção incondicional.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
6º CONVIVIO - FESTA DOS CAMPEÕES
REALIZA-SE NO SÁBADO DIA 22 DE JUNHO DE
2013 EM MURÇÓS
Inscreva-se
aqui ou através do 936033796 para saber quantos somos.
Comes e bebes todo o dia + torneio sueca
Custo =
20 euros
venha A NOSSA FESTA
quinta-feira, 23 de maio de 2013
PRIMAVERA
FLOR MACIEIRA |
Com as rosas, o céu azul, e o sol brilhante, voltaram
também, a Murçós, os filhos da terra, que tinham abalado passar o inverno
medonho no conforto citadino de outras terras… junto dos entes queridos, e,
longe da pacatez, ao que alguns chamam “pasmaceira”… Os seres humanos
insatisfeitos, recordam com nostalgia o passado mas tentam dar-lhe uma
opacidade que se reflete preconceituosamente nos espelhos narrativos da vida.
Voltou também o rumorejante nos cantos da aldeia, à sombra,
em voz baixa, porque há ouvidos por todo o lado, e ninguém gosta que lhe virem
a cara por um : “toma lá dá cá”.
Os atos eleitorais já próximos, e o clubismo, mais quem tem
ou não pensões, que chegou e quem foi embora, as doenças de x e y, a vida
alheia em geral são temas que animam as horas de descanso, das 10h da manhã ás
16h da tarde quando o sol é mais abrasador. Há quem aproveite passar férias
mais tranquilamente que no mês de Agosto, ou talvez por outras razões…
Como o inverno e as chuvas se prolongaram este ano não vai
haver grande quantidade de certos frutos; má desfloração. As cerejas prometem
abundancia e qualidade. Nos terrenos vem-se já as batatas, as cebolas, os
feijões, as alfaces, ervilhas favas em consumo e labuta-se par poder contar com
o necessário à nossa sobrevivência.
Os campos verdejam, e, por entre os diversos coloridos,
sobressai o amarelo das giestas e das carquejas. Um balão de oxigénio levantar-se
e espreitar pela janela a magnificência da natureza.
VINHA |
ERVILHAS |
CANGORSA |
ALFACE |
COUVES |
FIGOS |
CEREJAS |
GIESTA |
??? |
??? |
AS ROSAS VOLTARAM |
sábado, 18 de maio de 2013
E JÁ NÃO HAVIA ROSAS...
E JÁ NÃO HAVIA ROSAS... livro do amigo Dr. Fernando Calado |
Chegaste pela manhã.Adivinhei-te o rosto sereno, inscrito nas tardes húmidas.
Tenho que contar esta história que só se entende com as emoções antigas e vem do fundo da alma. Sei que é uma história comum,banal,sem nada de extraordinário mas que esrá presente nas minhas recordações como se estivesse predestinado este breve reencontro depois de tantos anos de ausência.
(...) Morrias todos os dias. Uma tarde.Era inverno.. Não aguentaste mais! As gaivotas passavam rentes à tua casa em serenos voos cada vez mais apertados. Fizeste a mala, fechaste a porta de casa e foste embora.
Uma vela ardia amaciando a noite. No DVD ouvia-se, em surdina,a banda sonora do Love Story. E chovia. E tu sorrias mas os teus olhos estavam muito tristes.
Para os amantes da leitura e de belos contos, fica acima o link para acceder às informações necessárias, como adquirir este pequeno, barato e extraordinário livro escrito por um grande Senhor que tanto me apraz ler.
domingo, 12 de maio de 2013
MURÇÓS for ever
Murçós e a devoção para com o Divino Senhor |
uma procissão organizada e respeitada por centenas de fieis vindos a Murçós |
A tradicional vénia dos andores comandada pelos peritos... |
Murçós, um Mundo à parte... viver e conviver é o lema desta gente |
Quem não gosta deste cantinho onde as boas recordações afloram constantrmente??? |
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Albufeira do Azibo
O lago
Não deves recusar o esforço, porque ele é um caminho.
Num lugar que terás de descobrir – que fica sempre alto e longe – existe para ti uma lagoa meio escavada na rocha, com relva muito verde em parte das margens e cantos alegres de pássaros calmos.
Encontram-se lá os que amas, fortes e generosos. Sorridentes.
Há sol e também a sombra de altas árvores. Por cima, apenas o céu, à distância de um último salto.
Não é um destino inevitável, mas um lugar onde és esperado e que podes, ou não, alcançar, conforme a medida do teu desejo. Só quando lá chegares terás alcançado toda a tua envergadura. Só lá te encontrarás contigo mesmo.
Existes para chegar a esse lago. Os teus olhos são capazes de pousar nas suas águas limpas, que refletem já o céu que lhes há por cima.
Não se pode querer mal aos caminhos que conduzem a lugares assim, embora sejam escarpados e se torne impossível evitar ferimentos e cansaços quando se segue por eles.
Se o teu desejo de chegar for grande, nenhum esforço te parecerá demasiado penoso. E, embora vás a caminho, terás sempre contigo qualquer coisa que é já de ter chegado. Talvez uma certa forma de olhar, resultante daquela luz que se acende por dentro quando nos pomos a caminho dispostos a tudo o que aparecer.
E nem haverá problema se a morte te encontrar assim, ainda no gesto de subir: já tens em ti o teu lago, na imagem dele que te fez partir.
Não deves recusar a dor, porque ela te constrói, te marca os limites e te faz crescer por dentro dos teus muros.
Sem ela, não passarias de um projeto do homem que hás-de ser. Ela edifica-te os músculos, a cabeça e o coração, e não existe outra maneira de chegares a ser aquilo que deves vir a ser.
Se não sofresses não haveria ninguém dentro de ti.
No cumprimento sério dos teus deveres, encontrarás a dor na forma de esforço e de cansaço.
Mas pode muito bem ser que, tarde ou cedo, ela te procure sem disfarces e te faça chorar ou gemer. É frequente que ela se apresente assim, numa nudez que parece cruel e faz lembrar facas ou agulhas.
Nem por isso te deves assustar ou desistir.
Quando te parecer que tudo está perdido, ri-te, se puderes. É que te estão a oferecer um degrau que te deixará incomparavelmente mais acima no caminho. Deves ver nisso o sinal de que – por qualquer razão – é tempo de andares depressa.
Sobretudo, não te queixes. Há assim metamorfoses que parecem aniquilar, mas não passam de formas de fazer surgir a borboleta.
Não te queixes, porque receberás umas asas e cores novas.
O teu lago – de onde de tão perto se pode olhar o céu – tem um preço que tu saberás dar e não é tão grande assim.
Num lugar que terás de descobrir – que fica sempre alto e longe – existe para ti uma lagoa meio escavada na rocha, com relva muito verde em parte das margens e cantos alegres de pássaros calmos.
Encontram-se lá os que amas, fortes e generosos. Sorridentes.
Há sol e também a sombra de altas árvores. Por cima, apenas o céu, à distância de um último salto.
Não é um destino inevitável, mas um lugar onde és esperado e que podes, ou não, alcançar, conforme a medida do teu desejo. Só quando lá chegares terás alcançado toda a tua envergadura. Só lá te encontrarás contigo mesmo.
Existes para chegar a esse lago. Os teus olhos são capazes de pousar nas suas águas limpas, que refletem já o céu que lhes há por cima.
Não se pode querer mal aos caminhos que conduzem a lugares assim, embora sejam escarpados e se torne impossível evitar ferimentos e cansaços quando se segue por eles.
Se o teu desejo de chegar for grande, nenhum esforço te parecerá demasiado penoso. E, embora vás a caminho, terás sempre contigo qualquer coisa que é já de ter chegado. Talvez uma certa forma de olhar, resultante daquela luz que se acende por dentro quando nos pomos a caminho dispostos a tudo o que aparecer.
E nem haverá problema se a morte te encontrar assim, ainda no gesto de subir: já tens em ti o teu lago, na imagem dele que te fez partir.
Não deves recusar a dor, porque ela te constrói, te marca os limites e te faz crescer por dentro dos teus muros.
Sem ela, não passarias de um projeto do homem que hás-de ser. Ela edifica-te os músculos, a cabeça e o coração, e não existe outra maneira de chegares a ser aquilo que deves vir a ser.
Se não sofresses não haveria ninguém dentro de ti.
No cumprimento sério dos teus deveres, encontrarás a dor na forma de esforço e de cansaço.
Mas pode muito bem ser que, tarde ou cedo, ela te procure sem disfarces e te faça chorar ou gemer. É frequente que ela se apresente assim, numa nudez que parece cruel e faz lembrar facas ou agulhas.
Nem por isso te deves assustar ou desistir.
Quando te parecer que tudo está perdido, ri-te, se puderes. É que te estão a oferecer um degrau que te deixará incomparavelmente mais acima no caminho. Deves ver nisso o sinal de que – por qualquer razão – é tempo de andares depressa.
Sobretudo, não te queixes. Há assim metamorfoses que parecem aniquilar, mas não passam de formas de fazer surgir a borboleta.
Não te queixes, porque receberás umas asas e cores novas.
O teu lago – de onde de tão perto se pode olhar o céu – tem um preço que tu saberás dar e não é tão grande assim.
domingo, 5 de maio de 2013
DIA DAS NOSSAS MÃES
Origem do dia da Mãe
Na antiguidade, vários
povos celebravam rituais em homenagem a deusas. Os Estados Unidos da América
foram o primeiro país a oficializar o Dia da Mãe, em 1912.
Em Portugal, o Dia da
Mãe era comemorado inicialmente no dia 8 de Dezembro, mas foi alterado para o
primeiro domingo de Maio em homenagem a Virgem Maria, Mãe de Cristo
PARA TODAS AS MÃES DO MUNDO…
AQUELAS QUE AMAM E SÃO AMADAS… PARA AS QUE SOFREM DESILUDIDAS… TODAS ELAS SÃO
AS MELHORES DO MUNDO PARA SEUS FILHOS! MÃES QUE NOS PUSESTES NO MUNDO, E, SE
NOS DEIXASTES AO CHAMAMENTO DIVINO, VELAIS SEMPRE PELO SANGUE DO VOSSO SANGUE…
A VÓS DEDICO ESTA CORTESIA COM SIMPLICIDADE E GRATIDÃO… ESTE É O VOSSO DIA. NOSSOS
SÃO 364 POR ANO… TERNAMENTE, CARINHOSAMENTE, SOIS RAINHAS, SOIS ESCRAVAS,
SIMPLESMENTE… NOSSAS MÃES.
Mãe os teus filhos adoram-te... |
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