terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Emigração

Todos os anos 243 mil cidadãos da União Europeia, dos quais 30 mil portugueses, emigram para o Reino Unido em busca de uma vida melhor. Mas as regras estão a mudar e Londres está a endurecer o discurso sobre as políticas de emigração. 
  
O governo inglês quer restringir o acesso de estrangeiros ao sistema de segurança social. Ou seja, quer livrar-se dos cidadãos que são um fardo para a segurança social e já o começou a fazer com alguns dos portugueses. Aceita bem médicos, enfermeiros e muitos licenciados, mas não quer desempregados nem pobreza pelas ruas. 
  
A Comissão Europeia diz que isso vai contra os princípios da União Europeia. Bruxelas diz que o princípio é o da livre circulação mas, no terreno, os que emigram, como os portugueses, já sentem sinais desta nova realidade. Foi o que os enviados da TVI verificaram. 
  
«(E)migrações» é uma reportagem da jornalista Alexandra Borges, com imagem de Paulo Ferreira e montagem de João Pedro Ferreira. 
  
   500.000 Portugueses residem já no Reino Unido procurando trabalho que lhes possa proporcionar melhores condições de vida, limitando-se os que não falam inglês aos trabalhos mais precários, salários baixos que mal pagam as rendas de casa, mas, contrariamente a nós que emigramos para outros Países em grande quantidade nos anos 60/70, as condições e os apoios sociais são muito mais vantajosos complementando os recursos com casa grátis, despesas de saúde transportes, e 1000 euros para um agregado familiar de 5 pessoas. Pode ver-se igualmente nesta grande reportagem locais de acolho Português inglês à procura de emprego segundo os corículos, intérpretes, e diversos estabelecimentos portugueses empregadores de centenas de conterrâneos. Compreende-se que a inquietação de excesso de pessoas a entrar diariamente no Reino Unido, nomeadamente Romenos, por parte dos dirigentes deste país, que ameaçam retirar-se da união se forem obrigados a seguir as normas de libre circulação na EU… quanto aos Portugueses sempre foram desenrascados e trabalhadores residentes em qualquer parte do Mundo. Outros Países acolhem a quantidade massiva de Portugueses obrigados a abandonar o nosso País como nos tempos Salazarista, só que hoje podem fazê-lo livremente para bem da nossa comunidade.

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