O dia da burra, ou (matar a burra) são tradições vindas dos
nossos antepassados que ainda hoje prezam os que : após o esforço o reconforto…
foi um bom ano de produtividade, as oliveiras despiram-se dos seus frutos, e o
azeite cor de ouro já corre nas torneiras dos lagares especialmente no de
Ferreira, artesanal que a maioria das pessoas peritas nos sabores escolhem,
para consumo pessoal… não dá para as encomendas, pois todos querem fazer o “azeitinho”
ao mesmo tempo e o proprietário, que é amigo de toda a gente não pode fazer
milagres…
O cordeiro que o Beto criou esperava-nos para o almoço neste
Domingo para festejar dois eventos; o final da recolta da azeitona e o
aniversário dos gémeos mais crescidos. Uma mesa digna de um “manjar” de “pachás”
que a tia Maria e a Ângela prepararam com ajuda de outros, pois como se pode
verificar na foto eramos numerosos e de bom dente!
Não faltou nada nesta mesa harmoniosa onde o humor prevaleceu
do princípio ao fim do repasto rico. Confraternizar é uma das principais
riquezas da gente rural que não se poupa ao trabalho, mas, quando toca a encher
a “mula” neste caso a burra, para a frente é que é o caminho. Esta humildade e
generosidade ainda se encontram em terras do Nordeste Trasmontano, graças à
filosofia da entreajuda, partilha, e consideração que superam propósitos menos
dignos e inocentes, porque falhas quem as não tem?
podem ver fotos de lagar AQUI
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