Manuel António Pereira Se não estou em erro à 59anos, a caminho dos 60. Abraço
Orlando Martins Exatamente amigo Manel... Um grande abraço para ti e para
toda a tua família
Rui Vieira Continuas sendo um artista com o lápis de carvão! Quando
vamos ter uma exposição integral dos teus trabalhos? Aquele abraço
Orlando Martins Rui meu amigo, sabes? O lápis já não é o que era... e o
afia está a ficar gasto. Eh! Eh!!!!!
Rui Vieira Amigo, nas artes de desenhar e pintar, a história revelou
que grandes artistas com avanço da idade foram mudando de técnica e de
materiais, alguns passaram a pintar a pastel. A técnica é mais lenta mas fica
um trabalho mais perfeito. Ah! Ah! Que o digam as mulheres de Pablo Picasso!
Orlando Martins Talvez mude para o pastel talvez.... sem ser o de Belém.
Rui Vieira Digo-te mais amigo! Não estás a envelhecer, mas tal como
as peças de arte, tu estás a virar um clássico.
Orlando Martins Encostado à soleira daquela janela de vidro partido sentia
o frio, ouvia o mundo e espreitava lá longe. Fugia em sonhos que tardavam e
“resingava” com o vizinho Tito que comia, com a sua peliqueira, um bocado de
pão com chicha. Os meus sentimentos voavam pelo buraco do vidro partido da
janela.
A armação em madeira há muito que tinha perdido a sua beleza, o betume estalado e desfeito pelas rugas do tempo deixara de exercer a sua função. Uns pequenos pregos seguravam os restantes vidros que teimosamente, inverno após inverno, nos iam aconchegando e como presente nos ofereciam caleidoscópios de cristais de gelo divinamente esculpidos como estrelas num céu azul.
Pelo buraco dessa janela hoje entram saudades de um tempo que me retempera e me deu forças para continuar… Bem hajas janela aberta.
Bem hajam todos...
A armação em madeira há muito que tinha perdido a sua beleza, o betume estalado e desfeito pelas rugas do tempo deixara de exercer a sua função. Uns pequenos pregos seguravam os restantes vidros que teimosamente, inverno após inverno, nos iam aconchegando e como presente nos ofereciam caleidoscópios de cristais de gelo divinamente esculpidos como estrelas num céu azul.
Pelo buraco dessa janela hoje entram saudades de um tempo que me retempera e me deu forças para continuar… Bem hajas janela aberta.
Bem hajam todos...
Manuel António
Pereira Que grande artista em que área o melhor, não sei bem se em
poesia ou em plástica. Parabéns um grande abraço meu grande amigo e companheiro
de carteira naquela escolinha primária. Que saudades.
Orlando Martins Manel, mas sempre com respeitinho ao Sr. Professor Ribom,
lembras-te de um dia eu me ter lembrado de regar as flores do canteiro, com a
água em excesso nas entranhas, e a D. Maria perguntar: "Quem foi o menino
que já regou as flores?". Três réguadas e uma vergonha para o ar
António Brás: Foi com profunda
emoção que li estes comentários dos meus amigos de infância, numa rede social,
e uma lágrima no canto do olho ao reviver o que foi descrito e uma visão da
terra branquinha, obra de arte do Orlando, que posso afirmar é um artista
completo. Bem-hajas
Peço desculpa por publicar sem pedir autorização, mas isto poderá ser
o trampolim para o arranque do desleixe que me ia minando. Felicito-te por
último e sabes que sou sincero, Já tinha visto uma foto, mas este mexeu mesmo
comigo
1 comentário:
Caro Tonho,
Se quiseres ver este meu pequeno atrevimento em carvão, pede à minha mãe. Este quadro está pendurado no corredor da casa dos meus Pais, com a minha dedicatória. Podes dizer-lhe que fui eu que te disse.
Realmente ainda conservo pequenas memórias engraçadas que gostaria um dia de poder partilhar.
Um grande abraço do amigo
Orlando Martins
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