sábado, 10 de setembro de 2016

"Chapeau" senhor artista

 Orlando Martins E aqui, do lado direito nasceu este menino.
Manuel António Pereira Se não estou em erro à 59anos, a caminho dos 60. Abraço
Orlando Martins Exatamente amigo Manel... Um grande abraço para ti e para toda a tua família
Rui Vieira Continuas sendo um artista com o lápis de carvão! Quando vamos ter uma exposição integral dos teus trabalhos? Aquele abraço
Orlando Martins Rui meu amigo, sabes? O lápis já não é o que era... e o afia está a ficar gasto. Eh! Eh!!!!!
Rui Vieira Amigo, nas artes de desenhar e pintar, a história revelou que grandes artistas com avanço da idade foram mudando de técnica e de materiais, alguns passaram a pintar a pastel. A técnica é mais lenta mas fica um trabalho mais perfeito. Ah! Ah! Que o digam as mulheres de Pablo Picasso!
Orlando Martins Talvez mude para o pastel talvez.... sem ser o de Belém.
Rui Vieira Digo-te mais amigo! Não estás a envelhecer, mas tal como as peças de arte, tu estás a virar um clássico.
Orlando Martins Encostado à soleira daquela janela de vidro partido sentia o frio, ouvia o mundo e espreitava lá longe. Fugia em sonhos que tardavam e “resingava” com o vizinho Tito que comia, com a sua peliqueira, um bocado de pão com chicha. Os meus sentimentos voavam pelo buraco do vidro partido da janela.
A armação em madeira há muito que tinha perdido a sua beleza, o betume estalado e desfeito pelas rugas do tempo deixara de exercer a sua função. Uns pequenos pregos seguravam os restantes vidros que teimosamente, inverno após inverno, nos iam aconchegando e como presente nos ofereciam caleidoscópios de cristais de gelo divinamente esculpidos como estrelas num céu azul.
Pelo buraco dessa janela hoje entram saudades de um tempo que me retempera e me deu forças para continuar… Bem hajas janela aberta.
Bem hajam todos...
Manuel António Pereira Que grande artista em que área o melhor, não sei bem se em poesia ou em plástica. Parabéns um grande abraço meu grande amigo e companheiro de carteira naquela escolinha primária. Que saudades.
Orlando Martins Manel, mas sempre com respeitinho ao Sr. Professor Ribom, lembras-te de um dia eu me ter lembrado de regar as flores do canteiro, com a água em excesso nas entranhas, e a D. Maria perguntar: "Quem foi o menino que já regou as flores?". Três réguadas e uma vergonha para o ar

 António Brás: Foi com profunda emoção que li estes comentários dos meus amigos de infância, numa rede social, e uma lágrima no canto do olho ao reviver o que foi descrito e uma visão da terra branquinha, obra de arte do Orlando, que posso afirmar é um artista completo. Bem-hajas

Peço desculpa por publicar sem pedir autorização, mas isto poderá ser o trampolim para o arranque do desleixe que me ia minando. Felicito-te por último e sabes que sou sincero, Já tinha visto uma foto, mas este mexeu mesmo comigo

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Tonho,

Se quiseres ver este meu pequeno atrevimento em carvão, pede à minha mãe. Este quadro está pendurado no corredor da casa dos meus Pais, com a minha dedicatória. Podes dizer-lhe que fui eu que te disse.

Realmente ainda conservo pequenas memórias engraçadas que gostaria um dia de poder partilhar.

Um grande abraço do amigo

Orlando Martins