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sábado, 31 de março de 2012
FALECIMENTOS
terça-feira, 20 de março de 2012
Como passar ao TDT
O João Fraga enviou-me informações referentes ao TDT que brevemente teremos na nossa região. Diz o seguinte: a maioria das pessoas pensa que para usar um receptor TDT é indispensável que o televisor tenha uma entrada Scart ou HDMI. Inclusive o órgão regulador, a Anacom esté a contribuir para esta confusão. levando a que muitas pessoas estejam a ser forçadas a comprar televisores novos. Desnecessáriamente.
Há descodificadores TDT com modulador integrado. Isto faz com que possam ser usados com televisores antigos, que tenham apenas entrada de antena. Um exemplo:
Há descodificadores TDT com modulador integrado. Isto faz com que possam ser usados com televisores antigos, que tenham apenas entrada de antena. Um exemplo:
E a qualidade de imagem é muito boa. Comprovei-o eu mesmo, num televisor com 30 anos de idade: mais ainda; esse televisor que nem comando tinha, passou a ter um, e até teletexto.
Fica a informação para os que necessitarem, e os devidos esclarecimentos no link acima.
Obrigado João.
Abraço
sexta-feira, 16 de março de 2012
TUDO SE VAI... COM O TEMPO
Murçós vista dos lameiros |
Vale de Cavaleiro |
horto do mi tonho |
a construção em crise... |
As idades avançadas dos residentes, juntamente com a fatalidade das doenças, cada vez mais mortíferas com pessoas de gerações relativamente novas, são realidades quotidianas, as quais nos trazem sofrimentos e martírios, carregados ao longo de anos, sem grandes alternativas.
Isolados, na sua velha casa, com o mínimo de conforto, e numerosas dificuldades motoras, os nossos idosos sentem-se abandonados pelos seus entes queridos, impotentes, receosos e feridos com tais situações, predestinadas, incompreensíveis aos olhos de quem vê o problema do exterior.
A Agricultura decadente e pouco rentável, é mais um factor incisivo à partida dos jovens, rumo às grandes cidades, única possibilidade de encontrar um meio de vida digna, e que possa garantir a sobrevivência dos familiares. Emigrar é outra das soluções encontradas pelos nativos de Murçós, mas, sempre que lhe é possível vem visitar parentes e amigos, recordando nostálgica mente, os difíceis, mas, adoráveis tempos passados, na escola, no café, nas festa, sempre que a disponibilidade permitia.
A construção civil, também vitima da crise, vai-se alimentando com biscatos aqui e ali, porque construir casas de raiz, seria uma perca de tempo e dinheiro, sobretudo quando se reside a 21km da cidade de Macedo de Cavaleiros, cujas perspectivas evolutivas não são as melhores.
Queixar-se não serve de nada, mesmo sabendo que dentro de poucos anos, Murçós será mais uma das Aldeias fantasmas do Nordeste Transmontano.
O Sr. " mi tonho ", como lhe chamava sua mãe de origem Espanhola, viveu, no tempo das vacas magras, com grandes dificuldades, financeiras e outras, que hoje conta, assentado junto ao café do Reis, sorridente e com humor, embora sobressaiam as sequelas deixadas pelos maus tratos, carência, e desprezo por parte das pessoas abastadas.
Nas suas histórias aparecem frequentemente parábolas de desenrasque para sobreviver. Muito jovem, foi trabalhar para as minas, onde residiam seus familiares numa velha e pequena casa. Como aconteceu com a maioria das famílias numerosa, seus pais não lhe facilitaram a existência, e, teve que comer o pão que o diabo amassou. Conta hoje elegantemente dezenas de histórias tal como: Apanhar um grande lagarto, juntamente com outros comparsas, fritá-lo e comeram-no, nem o molho ficou. Outra vez subiu a uma árvore mandado por alguém à procura de um ninho, no meio de uma Silveira, e já no alto, veio o interlocutor e cortou a árvore, caindo o pobre homem dentro... conta também uma ida a Rebordainhos com um amigo e anoiteceu, com chuva torrencial à mistura o que os impediu de voltar, dormindo no palheiro do tio António então taverneiro. Hoje, em Murçós, grandes personalidades, podiam ser homenageadas; escolhi um homem simples, por direito e justiça, pois anima actualmente, a monotonia dos momentos solitários e difíceis decorrentes no dia a dia, ainda que por vezes com sarcasmo querendo vingar-se do tempo em que era considerado miserável. Vive numa simples casa sem conforto, mas, vive feliz... Que Deus lhe conserve esse humor por muitos anos, tio mi tonho...
mi tonho e os seus saberes... |
terça-feira, 13 de março de 2012
FALECIMENTO
SR. ALÍPIO FELGUEIRAS
Faleceu hoje, dia 13 de Março de 2012
O seu funeral realizar-se-á amanhã pela tarde
Ficam os nossos pêsames sinceros dirigidos a todos os seus familiares.
Ausência física, ausência da voz e do cheiro, das risadas e do piscar de olhos, saudade da amizade que ficará na lembrança e em algumas fotos.
OS GRANDES AMIGOS PARTEM, paz à sua alma.
sábado, 10 de março de 2012
sexta-feira, 9 de março de 2012
Um grupo de cantares dos Reis de Murçós
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reconhecer da esquerda para a direita: 1-2-3-4 em baixo 5-6-7 |
Caramba! Espero que não me levem a mal, humor de outros tempos... agora Srs. Drs e Engenheiros... a vestimenta não faz o monge?! Tchau Bambinos
quinta-feira, 8 de março de 2012
Ninho de Cegonhas na Aldeia de Rabal
Do alto da sua residência, a cegonha vai recolhendo informações sobre os mortais, que correm, correm e… nunca chegam
quarta-feira, 7 de março de 2012
terça-feira, 6 de março de 2012
HÁ DIAS
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Há dias em que o tempo para… os relógios não tem corda; falta o brilho do sol, a beleza e o encanto da natureza, não vemos nem ouvimos ninguém, uma escuridão medonha, na perplexidade fantasma e abismática projetada gigantescamente pelo imaginário que percorre velozmente através da referenciada atitude sintomas pragmáticos detectados pelo scâner de uma alma moribunda, que grita e pede socorro, mas… há dias em que ninguém ouve!
Há dias em que as horas passam rápidas como os minutos… não há tempo a perder, nem desperdícios de felicidade. Há dias tristes, lagrimosos, avarentos, feitiço de mau-olhado passageiro, mas entranhado nas profundidades dos pontos carentes e sensíveis, do corpo humano… há dias em que a sorte nos sorri, a alegria nos apraz, a ilusão nos transporta ao dela das convenções, e, a desilusão efêmera, traz-nos de volta à realidade realista!
Há dias em que a saudade nos mata… porque o tempo passou, e jamais voltará! Há momentos luminosos, com paz alegria e amor… tão raros! Mas há. Dias harmoniosos, fascinantes, inesquecíveis, onde a lucidez preponderante desarma o alarmante sigilo da insignificância…
Há dias em que o céu nos cai em cima… e as nuvens derramam seu peso sobre os corpos já martirizados pela mentira, indignados pela hipocrisia, feridos pelas injustiças, e desiludidos com o nascimento, acusando e pondo em causa o criador, os propagandistas representantes, postos no mundo para ajudar, onde as frases de incentivo à dignidade são lançadas como calhaus, e tentam omitir e esconder as verdadeiras razões pelas quais sacrificam apenas o tempo; dinheiro, só pelo dinheiro, unicamente pelo dinheiro… há dias assim.
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