quinta-feira, 1 de novembro de 2012

DIA DE MAGUSTO

Longe vão os tempos, em que, a juventude se reunia, e em grupos saíam para o campo fazer um magusto. No meio de um monte de giestas, junto dos castanheiros, escolhiam um lugar onde pudessem realizar a brincadeira do dia de Todos os Santos.
Cada um levava uma peça de comes e bebes, jeropiga, nozes, marmelada, figos secos, bagaço e vinho do Porto, que as castanhas apanhavam-se por la´… fazia-se uma grande fogueira onde se lançavam as castanhas, e, como nos dias de festa ouviam-se estoirar como foguetes… cantava-se e dançava-se todo o dia, e já no final, bem animados, “enforretavam-se” todos como se tivessem andado ao carvão.
Tempos difíceis, mas, tempos alegres, conviventes, harmoniosos, sem preconceitos nem discriminação!
Hoje limitamo-nos a fazer um magusto familiar, no conforto das nossas casas, cada um para si…
Ficam as boas recordações desses tempos maravilhosos outrora vividos e hoje recordados com certa nostalgia.
Bom dia de magusto.





2 comentários:

Fátima Pereira Stocker disse...

Boa tarde, Tonho

Acabei de regressar.

Também estive no cemitério, dia de todos os santos, mas não te vi. Verdade seja dita, saí de lá a correr mal terminou a cerimónia, tal era o vendaval: tive medo que o meu tio Manuel adoecesse.

Vi-te anteontem (ias na carrinha), mas não me deves ter reconhecido, porque tenho a certeza de que terias parado: íamos ambos na mesma direcção (de minha casa) e só reparei que eras tu depois de teres passado.

Os nosso magôstos (continuo a gostar de dizer assim) também estão presentes na minha memória. Com grande saudade.

Beijos

antonio disse...

Fátima: de facto esteve um dia terrível de chuva, no dia de todos os Santos... eu fui de manhã... depois voltei para lá às castanhas Sexta e Sábado... vi o teu irmão Artur na direcção de Cadavez,; quis dar-lhe boleia mas ele disse que estava a chegar ao castanheiro... eu ia para a Teixeira. Quanto a ti não te vi, ou então não me apercebi que eras tu, como deves saber era com imenso prazer que pararia para falar contigo mesmo estando com presa... e à vinda vínhamos estafados, com a apanha das castanhas e todos molhados... desculpa. Beijos