segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Ave Sem Asas: Dependência
Ave Sem Asas: Dependência: Vingo-me desta sede imprópria E mato-a logo à partida Mas, não posso servir-me Da paz que não me habita... Prisioneira de uma ...
domingo, 30 de dezembro de 2012
FALECIMENTOS
Faleceu, ontem, dia 29 de Dezembro de 2012 o SR. DIAMANTINO AFONSO. Mais uma vez, Murçós enluta-se com a partida de um filho da terra, cujas qualidades pessoais não deixam dúvidas... era um homem bom, de princípios e valores, que lhe foram atribuídos pela crença religiosa, humanista, educativa, exemplar...
O seu funeral, ainda não tenho conhecimento do dia e hora...
Quero deixar expressos os meus sentidos pêsames para com toda a sua família, que neste momento penoso elevam para Deus o pedido para que a sua alma descanse em paz...
sábado, 29 de dezembro de 2012
FELIZ ANO 2013
Ponha de lado o passado e até mesmo o presente!E crie uma nova vida... um novo dia...
Um novo ano que ora se inicia!
Crie um novo quadro para você!
Crie, parte por parte... em sua mente...
Até que tenha um quadro perfeito para o futuro...Que está logo além do presente.
E assim dê início a uma nova jornada!
Que o levará a uma nova vida, a um novo lar...
E aos novos progressos na vida!
Um novo ano que ora se inicia!
Crie um novo quadro para você!
Crie, parte por parte... em sua mente...
Até que tenha um quadro perfeito para o futuro...Que está logo além do presente.
E assim dê início a uma nova jornada!
Que o levará a uma nova vida, a um novo lar...
E aos novos progressos na vida!
Você logo verá esta realidade, e assim encontrará
A maior Felicidade...e Recompensa...
Que o ANO NOVO renove nossas esperanças,
E que a estrela crística resplandeça em nossas vidas
E o fulgor dos nossos corações unidos se intensifiqueA manifestação de um ANO NOVO repleto de vitórias!
E que o resplendor dessa chama
Seja como a tocha Que ilumina nossos caminhos
Para a construção de um futuro, repleto de alegrias!
E assim tenhamos um mundo melhor!
A maior Felicidade...e Recompensa...
Que o ANO NOVO renove nossas esperanças,
E que a estrela crística resplandeça em nossas vidas
E o fulgor dos nossos corações unidos se intensifiqueA manifestação de um ANO NOVO repleto de vitórias!
E que o resplendor dessa chama
Seja como a tocha Que ilumina nossos caminhos
Para a construção de um futuro, repleto de alegrias!
E assim tenhamos um mundo melhor!
À todos vocês companheiros(as) que temos o mesmo ideal,
Amigos(as) que já fazem parte da minha vida,
Desejo que as experiências próximas de um ANO NOVO
Sejam construtivas, saudáveis e harmoniosas.
Muita Paz em seu contínuo despertar!
Amigos(as) que já fazem parte da minha vida,
Desejo que as experiências próximas de um ANO NOVO
Sejam construtivas, saudáveis e harmoniosas.
Muita Paz em seu contínuo despertar!
BOAS FESTAS,
2013 MUITO FELIZ Autor: José Roberto dos Santos
EM MURÇÓS O ANO INICIOU COM BRANCURA DE ANJO, E FINALIZOU COM LÁGRIMAS DE ORVALHO OU CHUVA MIUDINHA, CAINDO SOLENEMENTE, E, DESPEDE-SE, PARA COMPENSAR AQUELES QUE FORAM MENOS FELIZES NA REALIZAÇÃO DOS SEUS PROJECTOS DOENÇAS OU OUTROS CONTRATEMPOS.2013 MUITO FELIZ Autor: José Roberto dos Santos
QUE O O ANO SEGUINTE TRAGA A TODOS PAZ AMOR ALEGRIA E SAÚDE...
sábado, 22 de dezembro de 2012
Vamos dar um Presépio ao Natal
O PRESÉPIO DE MURÇÓS |
Parece um puro disparate o título que encima estas
linhas. De facto, há Natal sem esse símbolo mais puro, autêntico e mais
encantador do que o presépio? Não, na realidade o presépio sendo um símbolo
nascido, segundo se diz, com S. Francisco de Assis, é a melhor imagem do que
representa: o nascimento de Jesus, na pobreza de um
palheiro (ou gruta?), envolto em pobres
panos, rodeado pela Mãe, Maria, e por S. José? E não
há presépios que acrescentam o sinal (ecológico e natural) do burrinho e da vaquinha? E não há
presépios que incluem os pastores, pobres guardadores de rebanhos, mas que
tiveram o privilégio de serem os primeiros a receber a mensagem matriz do grande
acontecimento: Paz! E há presépios que incluem os "Reis Magos", que a tradição
até baptizou de Gaspar, Baltazar e Belchior!
Há presépios ricos, de ouro
e de prata. Há-os de "terracota", de madeira, marfim, do barro mais
pobre e porcelana mais fina. Agora até de produtos sintéticos: plástico, marfinite, etc. O papel e o cartão prensado, os diferentes
tipos de tecidos também dão corpo a muitos e variados presépios. Todos, ricos e
pobres, podem ter um presépio! Todos. Todos deveriam ter um em sua casa,
consoante as suas possibilidades económicas, gosto e sentido artístico ou
criatividade.
O presépio é o símbolo do
nosso Natal. Não são os trenós, as renas, essa figura decrepita (tornada
simpática e até baptizada de S. Nicolau por alguns) que é o Pai Natal. Afinal
quem dá as prendas? A prenda da vida? A prenda que são os filhos? Não é esse
Jesus? Não é Ele que dá sentido às prendas que nos damos no Natal: Ofertas de
amor, memória do Amor de Deus ofertado a todos e a cada um de
nós?
Vamos, dar ao nosso Natal
um presépio. E pô-lo onde melhor seja visto lá em casa. Iluminado! Que todos
sintam que ali o Natal passa pelo festejar do aniversário de Jesus Menino. Que
Ele presida às celebrações de alegria, à consoada, à troca de presentes. Às
lágrimas vertidas pela recordação dos que já partiram. Que Ele presida ao
acolhimento dos que chegam de longe. Que Ele apazigúe as nossas dores, amarguras, tristezas e
aflições.
Vamos, pois, dar um
presépio ao nosso Natal: em casa, na mesa do nosso escritório, na montra da
nossa loja ou na varanda do nosso prédio. Mas, sobretudo que o espírito do
presépio invada o nosso coração.
Vamos, todos, dar sentido ao Natal dando-lhe um
presépio!
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Coup de coeur
![]() |
CONFISSÕES |
( ESTE POEMA MEXEU COMIGO... ROUBEI À EDUARDA...rectifico: roubei à Ana Martins, da qual já tenho consentimento, e aconselho a visitar: Ave sem Asas " onde podem ler muitos outros , lindos!
Afasto o pensamento do momento
Nas vidraças onde cintila o meu olhar embaciado
E já sem a ansiedade que coage qualquer lamento,
Revejo-me nas frestas do tempo passado.
E é na chuva que me impede de ver lá fora,
Que abafo todo o silencio em minha alma
E vibra na melodia que é minha agora,
O toc-toc da chuva que me acalma.
O cântico de solidão que entoa em meus ouvidos,
Já o conheço, já sei decor e não se esgota,
É como um caudal veloz na pressa dos rios,
Que firme em mim tropeça e em mim transborda.
Já não há espaço na intemporal idade onde desenhei,
Apenas resquícios de saudade com brandura,
Brotam em meus poros os sonhos que sonhei
Neste cantar da chuva fina e pura!
25/09/2009
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
A REVOLTA (FICÇÃO)
Passei vinte
e quatro anos a estudar… hoje, volto para trás no tempo e reparo que perdi
tanto do meu curto viver? Quando era puto, não tive tempo para brincar com os
outros putos; ou não me deixaram, tinha que estudar… marrar para os testes,
pernoitar com os livros na mão, em tempo de exames, tirar boas notas para
agradar e ser recompensado com um presente insignificante… - está em jogo o teu
futuro… diziam os meus encarregados de educação, e eu deixava de jogar à bola,
para assistir a um jogo prometido, cor-de-rosa… cheguei á adolescência e outros
sentimentos invadiam lentamente o meu espirito humano, mas tinha que estudar,
cada vez mais, para entrar na faculdade predestinada, porque o meu futuro
dependia do curso escolhido… tinha o meu PÇ, um móvel moderno, para contactar
com meus amigos virtuais aos quais nunca conheci a voz! Nem um aperto de mão,
nem um murro no nariz, por lhe ter roubado a namorada… só um: “oi! Que fazes?”
A resposta era sempre a mesma! E continuava a crescer… dentro de uma gaiola
onde não me faltava a comida, nem a água para beber… era uma gaiola grande, mas
a porta só se abria para ir às aulas… Fiz dezoito anos, tirei a carta, e,
deram-me um carro muito útil para as idas e vindas da faculdade, onde só tinha
tempo para estudar… Duas ou três vezes por ano saía à noite… de olhos fixos no
céu, iluminado por cintilantes estrelas, tentava ordenar na cabeça o que a
consciência me ditava… mas, recaía sempre na mesma profundidade do que me era
dito e repetido vezes sem fim pela mesma voz. – É para teu bem… Entrava no estabelecimento
onde jovens da minha idade “curtiam” a vida… meio embriagado, dançava até à exaustão…
fumava um cigarro sem medo de ser visto e repreendido… As luzes intermitentes
transportavam-me para outro mundo, longe dos livros, e dos deveres protocolares.
No dia seguinte, dia de ressaca, voltava à realidade com mimica no rosto bem
expressiva. Terminou o curso, cheio de orgulho partilhado sem que alguém um dia
se perguntasse, quem sou eu, o que faço aqui? Três anos passados, vivo ainda na
mesma gaiola á espera de uma oportunidade, de outra porta que se abra para o
mundo do trabalho… e, no desespero, vão-se apagando os sonhos dos meus projetos…
não enxergo aquela casinha branca, com três janelinhas abertas, onde minha
esposa me esperava no final do dia com um sorriso nos lábios, olhar incandescente,
para me beijar amorosamente… também não vejo o pátio onde os meus filho jogavam
à bola, enquanto esperavam a minha chegada para jantar… E as palavras que tanto
me incentivaram a estudar, entram-me no coração, já ferido, como balas… Vejo-me
cada vez mais perto daquela encruzilhada cujas direções conduzem a tuneis escuros
ou becos sem saída… lembro-me ainda dos que me diziam: - tens sorte, no nosso
tempo ninguém nos facilitou a vida! Baixinho, dou comigo a murmurar: aprendi
tantas coisas, e hoje, só sei que nada sei.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
NATAL É VIVENCIAR TODOS OS DIAS O NASCIMENTO DO SALVADOR
Entender o verdadeiro significado do natal é vivenciar o nascimento do salvador todos os dias de nossa vida." (Luis Alves)
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
VAREJAR
Iniciou a recolha da azeitona. Murçós é das Aldeias, cujas tarefas agrícolas se sucedem não havendo tréguas. Batatas, vindimas, castanha, e a azeitona. Tempoa frio, a rondar os 0 graus, com o manto de uma nuvelina densa que molha os ramos, congela-os, e os azeitoneiros sopram as mãos, escorregam nas lonas, voltando à noite para casa encharcados, isaustos... contudo, em relação aos tempos passados, em que se varejava tudo manualmente, a mecanização veio facilitar alguns esforços ao mesmo tempo economizava tempo e dinheiro. A vara mecânica, a mais usada, por motivos diversos, principalmente o terreno acidentado, essa não sente o frio! Ouvem-se roncar por todo o "termo",e vê-se, pela hora do meio dia, fumaceiras aqui e além, subindo ao céu, sinal da fogueira feita para assar a merenda, a qual tem gosto especial comida no campo, e toda a gente considera o melhor momento do dia. Numerosos familiares chegam, vindos de todos os lados, inclusive do Estrangeiro, ajudar os poucos que ficaram cá a guardar a terra e cuidar dos bens, adquiridos com muito suor...neste fim de semana passado a população quase duplicou, com grande satisfação para os que vem e os que cá estão; outros esperam pelas ferias do Natal cujos reforços são sempre bem-vindos, dado o envelhecimento populacional.
Não é um ano muito fértil em azeitona, mas, segundo os peritos de muito boa qualidade o azeite. A cooperativa e os lagares tradicionais funcionam já a "bombar" enquanto as geadas caem cada vez mais densas.
domingo, 9 de dezembro de 2012
Falecimentos
Faleceu ontem o Sr. "Zé Lagarelhos", era assim mais conhecido, e o seu funeral realizou-se hoje às 10h.
Homem com grande formação académica e de uma simplicidade popular exemplar... sempre com o sorriso nos lábios quando vinha à terra que tanto amava, cumprimentava rico e pobre grande e pequeno sem preconceitos nem vaidades...
Aos seus familiares apresentamos os nossos sentidos pêsames...
Que Deus lhe dê o descanso tão merecido.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
BODAS DE OURO
Uma família modesta como tantas outras...Uma família numerosa: cinco filhos e uma filha; mas sobretudo uma família exemplar! De lhes tirar o chapéu... quando todos reunidos enchem a casa dos pais de alegria e felicidade, os quais orgulhosamente, os acolhem dividindo em partes iguais o que de melhor há no mundo: o amor paternal e fraternal, pelos cantos escuros da pequena casa, onde guardam para eles as melhores iguarias para quando vem visitá-los... e vem frequentemente... de Bilbau para onde emigraram para governar a vida, basta um telefonema, e todos acorrem, para as grandes ocasiões, celebrando o aniversário dos pais, ou em grandes ocasiões como os festejos dos cinquenta anos de casados... as bodas de ouro, celebradas com minuciosidade, requinte, e "tuti quanti"...
O sr. Agostinho Fernandes (rei preto) e a sua esposa Izaltina, tiveram, sem dúvida, durante as suas vidas passadas, dificuldades, como aliás se verificava na maioria das famílias, mas com sacrifícios souberam superar todos estes contratempos, educaram condignamente seus filhos, dos quais se podem sentir verdadeiramente orgulhosos; e eles tentam retribuir, à sua maneira, aos pais, estando sempre disponíveis para eles.
Um bolo digno da ocasião, com a inscrição embelezadora do evento marcante e merecido.
A foto familiar junto da Igreja Matriz vem completar o meu texto. Reflecte a felicidade, a alegria, e o exemplo que outras famílias deveriam seguir, qualquer que seja a sua posição social.
Com os meus cumprimentos,
A MATANÇA DOS PORCOS
Dia de matança em casa do Tio (rei preto),. Vindos de Bilbau, uns ontem pela noite, outros hoje, porque aproveitavam a ponte dos dois feriados, à hora do mata-bicho, à maneira antiga, cá estavam todos no aconchego da casa do lugar " da Eira", prontos para afrontar os bichos, depois da barriga cheia.
Todos meteram mãos à obra, filhos e genras, cada qual ocupado na tarefa que a mãe ia incumbindo, e eles nunca desiludem os pais...
Já mortos, os bichos, por um dos rapazes ainda aprendiz, mas segundo me contaram: - Foi a nossa mãe que nos ensinou a todos a preparar as matanças; chamuscar, lavar, e abrir-los para os dependurar durante uma noite, para no dia seguinte os desfazer, e iniciar o ciclo dos rojões enchidos etc.
Até a única rapariga dos irmãos deitou mãos à "p'ata" foi buscar os aperitivos que degustaram enquanto trabalhavam...
Aqui vemos um dos animais já lavado e pronto para ser aberto estrategicamente, extraindo parte por parte como faria um cirurgião n'uma operação complicada...
Courela para as alheiras... barbada para os rojões... fígado para comer ao almoço como costume... tripas para os enchidos, e a gota de vinho no final para lhe dar melhor gosto.
A preparação dos aperitivos, servidos pelos presente, inclusive eu.
Finalmente, os dois bichos dependurados para passar a noite, com intuito de no dia imediato, serem desfeito dividindo cada parte para o que estava destinada, salientando os lombos, para os salpiçoes e chouriças, presuntos, costelas e os ossos para a calda das alheiras.
Bom apetite rapaziada.
Todos meteram mãos à obra, filhos e genras, cada qual ocupado na tarefa que a mãe ia incumbindo, e eles nunca desiludem os pais...
Já mortos, os bichos, por um dos rapazes ainda aprendiz, mas segundo me contaram: - Foi a nossa mãe que nos ensinou a todos a preparar as matanças; chamuscar, lavar, e abrir-los para os dependurar durante uma noite, para no dia seguinte os desfazer, e iniciar o ciclo dos rojões enchidos etc.
Até a única rapariga dos irmãos deitou mãos à "p'ata" foi buscar os aperitivos que degustaram enquanto trabalhavam...
Aqui vemos um dos animais já lavado e pronto para ser aberto estrategicamente, extraindo parte por parte como faria um cirurgião n'uma operação complicada...
Courela para as alheiras... barbada para os rojões... fígado para comer ao almoço como costume... tripas para os enchidos, e a gota de vinho no final para lhe dar melhor gosto.
A preparação dos aperitivos, servidos pelos presente, inclusive eu.
Finalmente, os dois bichos dependurados para passar a noite, com intuito de no dia imediato, serem desfeito dividindo cada parte para o que estava destinada, salientando os lombos, para os salpiçoes e chouriças, presuntos, costelas e os ossos para a calda das alheiras.
Bom apetite rapaziada.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Lagares Tradicionais de azeite
Estes lagares funcionam ainda hoje por estas terras, tal qual apresentam no vídeo, que não é meu, por não ter tempo para me deslocar a Ferreira, onde o Tio António Fernandes, usa os mesmos métodos e as gentes conhecedoras das boas coisa preferem, ao que é feito nos lagares de linhas com aquecimento de água retirando-lhe parte da sue virgindade e sabor...Grande quantidade de quilos passam pelo seu lagar, o qual apesar de mais trabalhoso, recompensa na beleza e na qualidade.
Em Murçós, outrora também existiram o que lhe chamavam "prensas", e embora hoje não funcionem os seu ptoprirtários preservam-nos como riliquia pessoal.
Em Murçós, outrora também existiram o que lhe chamavam "prensas", e embora hoje não funcionem os seu ptoprirtários preservam-nos como riliquia pessoal.
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