terça-feira, 19 de agosto de 2014

Obras e obreiros

 Como prometido na precedente publicação, aqui vão as fotos das obras concluídas em Murçós na semana passada. Já fiz as minhas observações elogiosas, referentes a estes importantes eventos, pelo que em democracia também prevalecem as criticas, porque nem : (tout le monde il est beau, tout il minde il est gentil…) o que quer significar pode haver dualidade de critérios, ou simplesmente: jogo de cálculos.
Já disse e repito que todas as obras são bem-vindas; que os homens passam e elas ficam, não sendo de ninguém e pertencendo a todos nós, os que pagamos deveres porque aqui residimos; por isso nos são acordados direitos pelos quais devemos lutar, independentemente de ser “das carvalhas ou de Nova Iorque”, que o poder local seja constituído por por: Pedro, Paulo ou André.
 O meu primeiro apelo é dirigido ao Município de macedo de Cavaleiros, sendo lamentavelmente vergonhoso, obrigar os particulares que desejam construir, a estar devidamente licenciado, pagando somas exorbitantes por levantamentos, projetos, e licenças, quando os rumores apontam o dedo ao Sr. presidente, cuja “corriça” se transformou na “mansão” mais famosa do Nordeste Transmontano… sim é lamentável que 16 anos tenham passado, após a solicitação dos nomes de ruas, os quais devem dormir numa dessas gavetas abandonadas, e a lei obrigava à colocação de placas… mas, Murçós continua sem nome de ruas nem Números nas portas… até Vale da Abelheira já tem!!!

 Segundo ponto que perturba, mas o povo chora em silencio a desgraça, para não molestar os todo-poderosos, neste caso presumo que seja uma votação na assembleia de freguesia, que não se aplica à UF porque só em Murçós se transgride com o consumo da água… a este propósito, relembro que todas as análises feitas e não publicadas, informam que a nossa água é imprópria para consumo, podendo esta infração ser punida por lei, caso não seja tratada. Também os contadores são propriedade dos consumidores, podendo ser exigida uma cota de aluguer, já que o pagamento é exigido em 4 escalões, com 0 de metros doado para compensar. Quanto aos pagamentos, a lei dá tolerância de tempo, obrigando a entidade gerente a passar fatura e recibo, visto existir contabilidade organizada simplificada, com a qual o tribunal de contas não costuma brincar… quem sabe para onde vai o nosso dinheiro?
 É pertinente uma observação referente à falta de água, segundo informações (não confirmadas) a Câmara terá deixado de pagar a luz que alimentava a bomba do furo, pelo que a EDP cortou a corrente, e estará em stand by? Foi concluída a conduta de abastecimento do Azibo e jaz à porta do depósito , porque lamentavelmente, mais uma vez o Município está se marimbando para as Aldeias após eleições… em Ferreira o abastecimento é Camarário gratuitamente.
Quem sabe por quanto foram vendidas as casas demolidas? E o largo destinado à construção do lar que caiu em insolvência e os credores ainda não receberam tostão? Quais foram os métodos utilizados, para a legalização pela segunda vez? Estará devidamente legalizado o Património da Junta de Freguesia? Quem concorreu e adjudicou as obras realizadas, mesmo que fossem por administração direta, a lei exige a afixação do Albará e dos compromissos assumidos?
No plano orçamental de atividades figurava prioritariamente desde há três mandatos o alcatroamento da rua do casarão, porque passa sempre para segundo plano?

Teria muitas mais questões para colocar, e que não me venham com a treta que não sou de cá, porque é aqui que pago todos os impostos, ok?

2 comentários:

Anónimo disse...

Venha para o pé de nós António! Aqui (Rebordainhos) será bem recebido, além do que é um filho querido da nossa terra e os bons filhos a terra tornam.
Um abraço

antonio disse...

Boa ideia Sr(a) anónimo(a)! Sei perfeitamente que o amor incondicional, carinho e dedicação, que sempre dediquei à minha terra e às suas gentes me é retribuido, pelo que estou imensamente grato... porém , na vida de cada um, nem sempre são possiveis escolhas compativeis com os desejos! Sou o 1º a lamentar que as mentalidades teimem em guardar pareceres arcaicos, quando elas próprias vivem fora do ninho onde nasceram...também seria incorreto e injusto, da minha parte, generalizar este sentimento,sabendo que também aqui onde vivo, sou respitado e por muitos considerado... é óbvio que voltaria, não como um filho pródigo, mas como um filho que sempre aí viveu com o coração.
Bem-haja pela visita e comentário. Abraço