sábado, 3 de novembro de 2018

Dia de todos os Santos

 Dia de todos os santos por: António Brás
Tal como cantava “ Carles Aznavour; ils sont venus ils sonttous là “ para honrar os heróis da terra, que o uivar do vento numa noite invernal de pavor silenciou perante a estupefação dos sincelos (candeolos) pendentes dos beirais, também eles envelhecidos pelo tempo, e as impressões digitais deixadas na brancura da neve, nos caminhos que tantas vezes pisaram, revelam nostálgicas saudades, daqueles que jazem noutro panteão, por esse mundo fora… e o cemitério seria tão pequeno… e na igreja não caberiam todos… e a Aldeia já não os reconheceria… porque deixaram seus ninhos, e como as andorinhas só voltaram alguns filhos, um ou outro neto, não fugiram, perderam-se, andam à deriva ou estão em paraísos, assim estava escrito.
Com perfumadas flores ornamentamos os vossos túmulos, com lágrimas expandimos as saudades, e com carinho e amor recordar-vos-emos para sempre.
                                               DESCASEM EM PAZ

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