domingo, 13 de novembro de 2011

AMÁLIA PARA OS NOSTÁLGICOS

Um fado da grande "Diva" para os nostálgicos, deste Domingo cinzento e ventoso...                                       Já no final da apanha das castanhas, a curar uns "piquitos" que aproveitaram para se espetarem nos dedos daqeles que vieram retirar seus frutos, tal como mães defendendo seu filhos dos invasores ou malfeitores. Produtos da terra, que contribuem à subsistencia dos rurais, dada a magreza das suas reformas, mas, que infelizmente, tal como a batata, uvas, e azeitona, péssimamente remuneradas, indo a maior quantia das receitas para os intermediários, cuja filosofía é: eles são obrigados a vender pelo preço que nós oferecemos, caso contrário são obrigados a atirar com os produtos ao lixo... lamentável e pouco honesto, este raciocínio, para não dizer: injustiça social! A castanha está ainda nos parâmetros de pagamentos rasoáveis, pelo facto das despesas serem mínimas, quando apanhadas pessoalmente, porque se for necessário pagamento de recolha já não dá... Contráriamente, a batata dado os custos de despesa, juntamente com a concurrência da importada de Espanha, as pessoas limitam-se a produzir apenas para consumo pessoal. As uvas, cada vez menos, arrancadas as cêpas ou deixadas ao abandono, pelas mesmas razões, mesmo existindo uma coperativa no Município, que valha a verdade, não defende os interesses dos sócios como lhe compéte, limitando-se a recolher os produtos como um favor que se faz a alguem, pagando tardivamente a prêços derivados da venda do vinho e azeite. A qualidade destes produtos sendo excelente, podendo melhorar com a triagem da graduação, requria apenas empenho e dedicação, por parte da gerência e seu empregados, no lançamento apropriado, com tótulo meritório e publicitado por todo o País. Grande parte destes produtores, vendem á margem da lei, através de familiares residente nos quatro cantos do mundo, e vão acabar por abandonar completamente, quando lhes for cortado o subsídio, o que é pêna, pois sendo gente trabalhadeira e dedicada, fere-lhe o coração ver seus bens adquiridos com grande sacrifício, ao abandono obrigatório. Fica o alerta para os nossos Governantes...

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