quarta-feira, 18 de julho de 2012

A NOSSA TERRA...


A nossa terra
Chamamos-lhe assim, ao lugar onde nascemos. Embora não nos pertença, mas, é a nossa terra… por diversas e variadas razões, as quais, compõem o elenco representativo da essência natural ou divinal, segundo critérios definidores da nossa existência permanente e provisória, que o procedimento contextual lhe confere, ao abrigo de todas as Leis, regências, metamorfismos físicos, intelectuais, religiosos, e até abstractos.
Era uma Aldeia linda! Redonda como a Lua, perpetuando com seus raios luminosos e suaves, a fidelidade de quem ama. Grande como a imensidão oceânica, que o poder divino mandou comprimir, tornando-a um cantinho receptivo e atraente, um jardim florido e perfumado, um paraíso terrestre… onde se refugiaram os humildes, os puros de coração aberto, que batia velozmente, sempre que um dos seus era brindado pela fatalidade impertinente da desgraça, ou se fragmentava na divisão felicíssima de brindes ocasionais predestinados. Era a magia encantadora dos sonhos lindos! Discreta, vestida com seu manto deslumbrante de arco-íris, acariciava afectuosamente os filhos, que a cegonha trouxera no bico, um dia, ou talvez uma noite adormecida no silêncio ténue, envolvente de uma carícia amena.
Hoje, por ela passaram os anos, deixando vestígios aparentes de uma semelhança deslumbrante, recordada frequentemente, na pacatez dolorosa da metamorfose e do silêncio  





2 comentários:

Eduarda disse...

António
Quem ama realmente, o que quer que seja,(a nossa terra por exemplo) sabe que o amor é como um elástico, às vezes, estica-se demasiado e parece que vai rebentar, mas se deixarmos o elástico livre ele voltará ao normal. A sabedoria está em não deixar partir o elástico… o mesmo se passa com a saudade.
Um abraço
Eduarda
Ps: Já agora...que couves magníficas. Mas que rico caldo dariam.

antonio disse...

Olá Eduarda! Os bons conselhos são sempre bem-vindos...neste caso acompanhados com bons exemplos! É realmente um teste psicotécnico, derivado do exame de consciência...
Quanto às couves do meu quintal, curioso nós não darmos a mesma importância às coisa que temos com abundância na frente dos olhos!? Aliás são o "regalo" diário das minhas galinhas...
Obrigado pela visita. Eu tenho andado há já um mês com uma ozonoterapia que me deixa martirizado física e psicológicamente. Abraço