PENSAMENTO-15
Nasce o tédio na revolta dos grãos de areia, soltos e dispersos onde jaz a minha alma adormecida
Estremeço e inundam-se-me os olhos de escuridão desalento e cansaço.
A esperança esvoaça nas asas longínquas do tempo.
Desenho no pó do caminho sinuoso os rabiscos das traições com que me brindaste em troca do amor devoto e sem medida rasa.
Divido-me entre o crer em Deus e o estar no limbo do mundo.
Amarrota-se-me o coração no peito esquelético e gasto nas teias do amor.
As estrelas no firmamento riem-se escancaradamente de mim e troçam com jeitos e trejeitos amargos.
Abana apenas a saudade no silêncio e quietude do desespero.
Falta-me o senso comum e a vida passa-me despercebida no abstracto da fotografia amarelecida pelas intempéries da vida.
Desmorono-me pedra a pedra, pedacinhos de pele na esperança de um renascimento tardio ou talvez não.
E vai caindo no chão a cinza do meu corpo cremado no teu pensamento.
Sou partícula invisível e indivisível de uma molécula sem tempo.
M.C.M. (São Marques)
Estremeço e inundam-se-me os olhos de escuridão desalento e cansaço.
A esperança esvoaça nas asas longínquas do tempo.
Desenho no pó do caminho sinuoso os rabiscos das traições com que me brindaste em troca do amor devoto e sem medida rasa.
Divido-me entre o crer em Deus e o estar no limbo do mundo.
Amarrota-se-me o coração no peito esquelético e gasto nas teias do amor.
As estrelas no firmamento riem-se escancaradamente de mim e troçam com jeitos e trejeitos amargos.
Abana apenas a saudade no silêncio e quietude do desespero.
Falta-me o senso comum e a vida passa-me despercebida no abstracto da fotografia amarelecida pelas intempéries da vida.
Desmorono-me pedra a pedra, pedacinhos de pele na esperança de um renascimento tardio ou talvez não.
E vai caindo no chão a cinza do meu corpo cremado no teu pensamento.
Sou partícula invisível e indivisível de uma molécula sem tempo.
M.C.M. (São Marques)
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