A noite foi sangrenta… os bárbaros sugadores de sangue
humano voltaram ao lugar do crime, onde alguns deles nasceram, para matar,
matar; tal como predadores selvagens para mostrar ao mundo a capacidade ingénua
de garotos sem cérebro, que até nem foram criados em guetos, nem têm ideologias
religiosas ou politicas, são uns pobres mafarricos, que depois de terem provado
drogas, encharcado no álcool, jogar ao “ caïd”
do bairro como pura exibição, procuram sensações aterrorizantes com armas, que
superiores lhe colocam nas mãos de putos vulneráveis ordenando armadilharem-se
morrendo como mártires por uma causa sem fundamento justificável… ser Muçulmano
islão, com caracter jihadista não implica degolar a sangue frio exibindo as
vitimas como ignóbil chantagem, tratando-se de inocentes, isentos, seres
humanos, chorados pelos seus que ficam cá mas marcados para sempre. Como não
poderá haver ódio, raiva, sede de vingança?
Desta vez escolheram a cidade que tanto prezo, lugares conhecidos onde
na minha juventude nos encontrávamos Sábados pela noite para conviver, dançar,
pois nesse tempo, era ainda, o Bataclan
Mesmo não possuindo um coração capaz de lhes proporcionar
outro sentimento que não fosse o do ódio, e tendo a alma contaminada com a
raiva, o espirito moribundo com a lavagem de cérebro, tiveram a cobardia de
vê-los cair como “pantins” aterrorizados, alguns por certo suplicando que não
os matassem… Partiu-se-me o coração há meia-noite do dia 13 de Novembro de 2015,
ao receber as primeiras noticias do drama ocorrido num lugar de paz alegria e
divertimento que serve hoje como acolhimento aos fãs de revistas e outros espetáculos.
Vivi profundamente o luto deste horrível atentado, onde mais de 130 perderam a
vida, e milhares de outras as chorarão para sempre… como gostaria poder
depositar uma rosa branca, símbolo da paz, na campa de cada um…tal como a
solidariedade demonstrada em todo o mundo, onde as cores bleu blanc rouge
estiveram em realce sobre monumentos representativos de la liberté égalité
fraternité três palavras que simbolizam um povo com o qual aprendi tanto, e que
tantas vezes li na faxada da Assemblée Nationale, do lado de lá du pont de la
Concorde, rive gauche.
A tour Eiffel apagou-se, para em silêncio chorar os seus
mortos e feridos…l’Arc du Triomphe comunicou às treze avenidas que o rodeiam a
indignação de quem abriga o tumulo do soldado desconhecido… Nôtre Dame isolada
na Ille de Saint Louis, perdoa e através do pai de uma das vítimas responde aos
atrozes malfeitors: - Vous naurez pas ma haine… e no Louvre onde as obras de
arte convidam à visita de milhares apaixonados, soltou da pirâmide a cólera que
levou até à Síria a mensagem de guerra, que por certo fará mais vitimas
inocentes. Mas… como prender os culpados se como os ratos se escondem ao abrigo
das suas barbaridades?
Também le Petit Cambodge junto ao hospital bichat sofreu as consequências
maquiavélicas destes terroristas. Para todos os que partiram, familiares e
amigos os meus sentido pêsames.
O Estádio de França, apesar da perca de um compatriota, e
uma senhora, merece os elogios de quem controla as entradas e conseguiu evitar
uma tragédia ainda maior. Que a paz e harmonia reine no mundo dos vivos
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