segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Atentado em Paris

A noite foi sangrenta… os bárbaros sugadores de sangue humano voltaram ao lugar do crime, onde alguns deles nasceram, para matar, matar; tal como predadores selvagens para mostrar ao mundo a capacidade ingénua de garotos sem cérebro, que até nem foram criados em guetos, nem têm ideologias religiosas ou politicas, são uns pobres mafarricos, que depois de terem provado drogas, encharcado no álcool, jogar ao “ caïd” do bairro como pura exibição, procuram sensações aterrorizantes com armas, que superiores lhe colocam nas mãos de putos vulneráveis ordenando armadilharem-se morrendo como mártires por uma causa sem fundamento justificável… ser Muçulmano islão, com caracter jihadista não implica degolar a sangue frio exibindo as vitimas como ignóbil chantagem, tratando-se de inocentes, isentos, seres humanos, chorados pelos seus que ficam cá mas marcados para sempre. Como não poderá haver ódio, raiva, sede de vingança?
Desta vez escolheram a cidade que tanto prezo, lugares conhecidos onde na minha juventude nos encontrávamos Sábados pela noite para conviver, dançar, pois nesse tempo, era ainda, o Bataclan
, um dancing onde atuavam ao vivo bandas, e centenas de jovens de origem Espanhola e Portuguesa vinham divertir-se, Boulevard Voltaire, junto da praça da Republica Francesa, que nos acolheu a todos de braços abertos, ainda que num miscigenado sem racismo nem xenofobia. Como podem os filhos de uma mãe que os embalou, acariciou, nutriu, apontar as armas para os netos da mesma, e, a sangue frio, disparar com atroz ferocidade, sem pena nem remorsos?

Mesmo não possuindo um coração capaz de lhes proporcionar outro sentimento que não fosse o do ódio, e tendo a alma contaminada com a raiva, o espirito moribundo com a lavagem de cérebro, tiveram a cobardia de vê-los cair como “pantins” aterrorizados, alguns por certo suplicando que não os matassem… Partiu-se-me o coração há meia-noite do dia 13 de Novembro de 2015, ao receber as primeiras noticias do drama ocorrido num lugar de paz alegria e divertimento que serve hoje como acolhimento aos fãs de revistas e outros espetáculos. Vivi profundamente o luto deste horrível atentado, onde mais de 130 perderam a vida, e milhares de outras as chorarão para sempre… como gostaria poder depositar uma rosa branca, símbolo da paz, na campa de cada um…tal como a solidariedade demonstrada em todo o mundo, onde as cores bleu blanc rouge estiveram em realce sobre monumentos representativos de la liberté égalité fraternité três palavras que simbolizam um povo com o qual aprendi tanto, e que tantas vezes li na faxada da Assemblée Nationale, do lado de lá du pont de la Concorde, rive gauche.
A tour Eiffel apagou-se, para em silêncio chorar os seus mortos e feridos…l’Arc du Triomphe comunicou às treze avenidas que o rodeiam a indignação de quem abriga o tumulo do soldado desconhecido… Nôtre Dame isolada na Ille de Saint Louis, perdoa e através do pai de uma das vítimas responde aos atrozes malfeitors: - Vous naurez pas ma haine… e no Louvre onde as obras de arte convidam à visita de milhares apaixonados, soltou da pirâmide a cólera que levou até à Síria a mensagem de guerra, que por certo fará mais vitimas inocentes. Mas… como prender os culpados se como os ratos se escondem ao abrigo das suas barbaridades?
Também le Petit Cambodge junto ao hospital bichat sofreu as consequências maquiavélicas destes terroristas. Para todos os que partiram, familiares e amigos os meus sentido pêsames.
O Estádio de França, apesar da perca de um compatriota, e uma senhora, merece os elogios de quem controla as entradas e conseguiu evitar uma tragédia ainda maior. Que a paz e harmonia reine no mundo dos vivos

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