Grande investigaçãomDN
aqui ( 23/02/2012
À medida que a estrada nos despista do centro de Macedo de
Cavaleiros, a rede do telemóvel acaba, a temperatura desce e não há mais nada.
São quilómetros até chegar à sede da freguesia de Soutelo Mourisco, um dos
únicos edifícios reabilitados numa aldeia onde não vivem mais de seis pessoas.
Aqui, onde a porta da igreja está fechada, não há café, escola ou qualquer
serviço. Vive-se do que a terra dá.
Os últimos
censos contaram 31 residentes nas três aldeias da freguesia: Soutelo, Vilar de
Ouro e Cabanas, também separadas por uma estrada interminável. Há 2,5
habitantes por km2. "Quero ver se acabam com a freguesia quem é que trata
das coisas aqui, quando falta a água, por exemplo", queixa-se o presidente
da junta, Francisco António Martins, ali nascido há 64 anos. Um de cinco irmãos
e o único a não deixar a terra em busca de melhor vida, e dinheiro, em França.
Francisco é pai de três filhos e só um vive em Portugal, mas não ali.
"Aqui não há nada para fazer, amanha-se a terra e pronto."
Além da terra,
nos últimos dez anos, conseguiu erguer uma sede da junta de freguesia onde
cabem mais pessoas do que as que vivem na aldeia. "Concorremos a um
financiamento e somos muito poupados. A junta recebe 14 mil euros por ano e na
conta estão lá 75 mil." Uma junta com dinheiro não impede a vizinha Isilda
Nazaré, 46 anos, de se deslocar regularmente a Macedo para tratar das licenças
para o gado. "Antes não era preciso nada disto, agora é uma grande
burocracia", diz à porta de casa, onde se esconde a única criança da
aldeia, um rapaz de 14 anos sem perspetivas de ficar por ali. Todos os dias
apanha o táxi para ir à escola a Macedo. Deixou de haver autocarro, porque não
havia alunos suficientes que o ocupassem. As duas irmãs mais velhas foram para
Bragança, o irmão partiu para Espanha. Sem ser o que a terra dá, não há mais
nada.

Nesta
reportagem realizada em 23 de Fevereiro de 2012 podem ler-se circunstancias
reais verificadas pelo testemunho do entrevistador, e fatos relatados pelo
entrevistado, sempre o mesmo, no lugar certo à hora certa, que não refletem
toda a veracidade, omitindo voluntariamente, fechando-se em copas, outros
relevantes mas que eram e continuam sendo “tabout”. É realmente esse Sr. um
personagem medieval, com mentalidade de comprar muito com pouco dinheiro… ou
seja… vive num planeta de ficção cientifica onde os direitos e deveres são
valores sem credibilidade nem sujeição. Sendo verdade que sempre velou pelos
interesses das três pequenas Aldeias, não é menos verdade que os interesses
pessoais também fazem parte do seu curriculum vitae, durante todos estes anos
orgulhosos de presidir, à custa da

compra de favores com cabritos, caça e outros presentes,
sobretudo no tempo em que o “Pescadinha” era senhor e rei no templo do
Município, para que os votos dos eleitores lhe fossem atribuídos, e
recentemente desacreditado e receoso que outro tomasse o seu lugar, partilhava
com os 5 membros da Assembleia o dinheiro destinado às compensatórias do
executivo, e como um dos seus membros não concordou, tratou-lhe da saúde,
fazendo com que o expulsassem da Câmara onde trabalhava, e do executivo sem
remorsos nem piedade… este Sr. é um malabarista de 1ª classe, e se nunca
emigrou foi porque julgou o tacho cheio para sempre, e como é óbvio os ricos
não emigram!
O seu plenário era rico, mas como o dinheiro no banco
não faz benefícios nas Aldeias para onde é enviado pelo Fundo de Financiamento
Das Freguesias? Foi financiada a linda sede da
Junta de freguesia da qual todos os moradores de Soutelo se podem orgulhar, e o bonito tanque dá-lhe um charme espetacular, mas muito mais havia para fazer…
Prezo particularmente estas 3 pequenas mas acolhedoras Aldeias, e os seus moradores sejam poucos ou muitos, mas sempre denunciarei os oportunistas desavergonhados sejam eles quem forem e não concebo que os graxistas passem por cima de tudo e de todos sem complexos nem preceitos.