As cegonhas
Quando as
cegonhas voltarem
E do alto
das suas casas observarem
O vazio que
outras deixaram
Terras abandonadas
ao desleixo
Ninhos sem vida
no cúmio de um freixo
De onde viam
sem desleixo
As estrelas
brilhando no céu
Planícies iluminadas
pelo luar
De manhã o sol brilhante a raiar
Inundando de
carinho as planícies
Que com suas
longas patas trepavam
Procurando
alimentos no chão
Para os
amores do seu coração
Mas a
solidão foi tão grande
Que levaram
os filhos para outra nação
Volta agora
uma ou duas, mas não encontram a razão.
António Braz
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