domingo, 15 de janeiro de 2012

GUERRA DE PODERES

Desencadeou-se em Murçós uma guerra desenfreada e lamentável na corrida à liderança de cargos, cujos tachos pouco ou nada tem para “rapar”, mas, os “poleiros” tão cobiçados, com persistência, cinismo, hipocrisia, “não olhando a meios para atingir os fins” podem pôr em causa, a dignidade dos habitantes vulneráveis e carentes de valências indispensáveis à desertificação de uns, e à dignidade dos mais idosos cujos votos e desejos se resumem a um final de vida em paz e sossego…
Tudo começou, com a luta político-partidária, de há dois anos, dividindo em fragmentos pioneiros, a população, meio ignorante, e um tanto convicta pelas promessas, ameaças de represálias, e outras técnicas usadas em detrimento da verdade.
A transparência dos actos e factos, transformou-se numa ditadura, herdada de tempos ainda presentes nas memórias avivadas das décadas 80, cujos usos e frutos reverteram em favor dos opressores sem escrúpulos nem remorsos.
As entidades responsáveis pelos cargos referentes às instituições, temem ou fogem às responsabilidades, manipuladas pela influente má fé contraditória. Pendente de um pagamento lisonjeiro, empréstimo solicitado e recusado, após reunião com uma mandona, dominadora e invejosa, está agora a realização de um projecto comparticipado a 65% que engloba somas que rondam os 650.000 euros. Lamentável o Presidente e um dos membros desta instituição,”clandestina” cederem a pressões e chantagens. Um lar, não é prioritário numa freguesia onde não existem nenhuns nas proximidades a menos de 20Km2… pelo contrário, são necessárias casas mortuárias, e outros trabalhos secundários, ignorando  a criação de 16 postos de trabalho, para alem das necessidades urgentes dos idosos carentes.
A comunicação social, que anda sempre a meter bico onde não é chamada, colabora com estes casos “tabut”, põe só interessarem os escândalos mundanos que acarretem compensações gratificantes. È revoltante haver pessoas assim neste mundo da trafulhice.

3 comentários:

Fátima Pereira Stocker disse...

É, Tonho, é um Mundo estranho que às vezes custa a compreender e a aceitar. Mas parece que custa mais ver certas coisas nas nas nossas aldeias, onde as pessoas se conhecem e tratam por tu e todos os dias, aqueles que fazem o mal, têm de enfrentar as pessoas que prejudicam - e isso parece que lhes não importa. É muito mau!

Eu calculei logo que alguma coisa se passava, tendo em conta o laconismo do teu comentário lá na nossa casa.

Beijos

antonio disse...

Fátima: a minha revolta e indignação leva-me a crer, que: quem mais mal faz neste Mundo hipócrita, é quem recebe as considerações, e por vezes recompensado.
Resumindo o meu texto: desde 1999, temos vindo a desencadear uma luta constante com o objectivo de construir um lar para idosos, centro dia e apoio domiciliário. Entrei nesta luta por ter tido imensas dificuldades em institucionalizar a minha mãe. Acontece que, após 3 projectos recusados, o 4º, com muita persisrência e uns pedidos, a um nível altíssimo, foi aprovado pelo PIDAC, e financiado apenas com 51%, mas que funcionaria como os da Misiricódia; admissão de utentes segundo as reformas.
Não foi fácil angariar fundos para financiar os projectos de arquitectura e especialidades, mas conseguimos, com donativos. Para formalizar a realização do comcurso de empreitada, contratamos um Engenheiro por 3.ooo euros. Pedimos o empréstimo desta importância, à Junta de Fregusia, a cual nem respondeu aos 2 ofícios.Tentamos na comissão fabriqueira, e o Pároco mais um membro concordavam. Mas, uma abelha mestra, após reunirem, decidiu o contrário, e foi a sua decisão que prevaleceu, por não ter sido convidada à abertura do concurso, onde só os Engenheiros representantes das Empresas podiam estar. Como posso considerar este facto? Perguntei ao Sr. P.e se achava melhor devolver 550.000 euros e cancelar a realização deste projecto; ao que me respondeu só ter dores de cabeça com ele, e nunhum interesse; pondo a hipótese de daqui a 1 ou 2 anos poder ir para outra Paróquia... é este o Mundo dos justos??? Obrigado pela visita. Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Tonho

Pelo que escreveste no artigo, imaginei que fosse qualquer coisa desse género. Quanto à senhora... não consigo perceber como é que uma pessoa sozinha vence o voto de todos os outros (ou será que na fabriqueira a decisão tem de ser unânime?). Quanto ao sr. padre, se calhar está na hora de lhe lembrar um pouco da teologia que já esqueceu: pela resposta que te deu, o que ele fez foi lavar as mãos como Pilatos. Ora, Pilatos nunca foi visto, pela Igreja, como exemplo a seguir.Pelo contrário, até o lembramos no Credo ([Jesus]"sob Pôncio Pilatos padeceu e foi sepultado). Ele, que podia evitar a sentença porque sabia que Jesus era inocente, permitiu que fosse crucificado. É o mesmo que está a fazer o padre: concorda com a iniciativa que lhe parece justa, mas - ele que pode - nada faz para impedir que morra. Francamente!

Tem calma e vai tentando ir com paciência.

Beijos