Não quero prendas…
Guardem os vossos
presentes,
Para quem deles
necessitar…
Eu já tenho quanto
desejo,
Enrolado com ensejo…
Em papel de prata
fina,
Na ternura de um só
beijo!
Fiquem com o perfume
das flores,
Com tudo o que luz e
brilha…
Com o que corre ou
voa!
Mas… não me levem a
mal,
Já tive tudo na vida…
Foi uma vida tão boa!
Um dia desamparado,
N’um automóvel fechado,
O meu sonho foi tão
lindo!
Profundo, terno e
fecundo…
E o meu grito
abafado,
Deus ouviu ficou sorrindo
.Não quero prendas,
Não quero nada
Palavra leva-as o vento…
Não são os anos do Rei,
Nem o aniversário lembrado,
Dedico às minhas
filhas
António
2 comentários:
Tonho
Deus abençoou-te.
Parabéns pela data e pelo lindo poema.
(Perdoa-me se hoje não sou capaz de dizer mais nada)
Um grande beijo
Bem hajas Fátima. Sou realmente um "sortudo" como se diz em linguagem corrente... compreendo e, aproveito para de dar os meus sentidos pêsames pela tua tia.
Beijos
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