segunda-feira, 1 de julho de 2013

REFLEXÕES

 A VELHA IGREJA ANTES DE SER RESTRUTURADA
Há dias assim… vezes que passam pelas nossas vidas e estagnam como minúsculos icebergs deixando de flutuar momentaneamente sem razões aparentes válidas. Olhamos à nossa volta e só vemos o fluxo dos atos cambaleando tal como a embriaguez conduzindo ao esquecimento, ou à fuga quem teme enfrentar o que parece irremediável.
Há quem lhe chame: desleixo! Cansaço psicossomático? Pode ser tudo e não é nada… uma lassidão injustificada. Pegamos na peneira e tentamos fazer passar através dos seus fios entrelaçados de seda ou crina, as dificuldades cotidianas, enquanto dormimos de olhos arregalados, sonhamos com milagres que já nem os Santos podem fazer…e os dias passam e deixam para trás vestígios de uma felicidade inditosa. Não são horas de solidão, nem tão pouco nostalgias de tempos vividos…também não é a necessidade medonha que atira as almas penosas para o abismo… Porque me sinto então assim?
 Para que servem as minhas escrituras sentimentais, se quem as lê não tem sentimentos, ou finge com ignorância, não haver razões justificativas? Pois há dias assim… levantamo-nos para ir ao encontro daquilo que nos escapa por entre os dedos… do que jamais teremos na mão…aventureiros predestinados, rebeldes intransigentes, escrutinadores de ações ingratas, juízes de causas perdidas. Mas, se é assim que a vida está pintada no quadro de cada um porque deveremos assistir demagogias paradoxais?
O leitor pendura-se à árvore cujos frutos ácidos e amargos atraem o entusiasmo, que perdera ao deitar-se a noite passada… gosta da originalidade simplória e ri como quem troça dos seus próprios defeitos que julga não ter. Revê-se nas imagens longínquas do seu passado através do espelho engrandecedor, subestimando a possibilidade justificativa plausível e comprovada. Que linda é a minha terra! Que saudades! VOLTAREI.


2 comentários:

Fátima Pereira Stocker disse...

Tonho

Há, mesmo, dias assim. E alguns são mesmo levados da breca. E o remédio que temos é cumpri-los!

Beijos

antonio disse...

É Fátima... pouco ou nada nos resta fazer.... porque há mesmo dias assim...
por muito que tentemod transformá-los, como os gatos, recaimos sempre voltados para baixo... felizmente outros apagam estes pomtos frágeis constrangentes. Obrigado e beijos saudosos.