Há dias assim… vezes que passam pelas nossas vidas e
estagnam como minúsculos icebergs deixando de flutuar momentaneamente sem
razões aparentes válidas. Olhamos à nossa volta e só vemos o fluxo dos atos
cambaleando tal como a embriaguez conduzindo ao esquecimento, ou à fuga quem
teme enfrentar o que parece irremediável.
Para que servem as minhas escrituras sentimentais, se quem as lê não tem sentimentos, ou finge com ignorância, não haver razões justificativas? Pois há dias assim… levantamo-nos para ir ao encontro daquilo que nos escapa por entre os dedos… do que jamais teremos na mão…aventureiros predestinados, rebeldes intransigentes, escrutinadores de ações ingratas, juízes de causas perdidas. Mas, se é assim que a vida está pintada no quadro de cada um porque deveremos assistir demagogias paradoxais?
O leitor pendura-se à árvore cujos frutos ácidos e amargos
atraem o entusiasmo, que perdera ao deitar-se a noite passada… gosta da originalidade
simplória e ri como quem troça dos seus próprios defeitos que julga não ter. Revê-se
nas imagens longínquas do seu passado através do espelho engrandecedor,
subestimando a possibilidade justificativa plausível e comprovada. Que linda é
a minha terra! Que saudades! VOLTAREI.
2 comentários:
Tonho
Há, mesmo, dias assim. E alguns são mesmo levados da breca. E o remédio que temos é cumpri-los!
Beijos
É Fátima... pouco ou nada nos resta fazer.... porque há mesmo dias assim...
por muito que tentemod transformá-los, como os gatos, recaimos sempre voltados para baixo... felizmente outros apagam estes pomtos frágeis constrangentes. Obrigado e beijos saudosos.
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