quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Solo fértil...

 Riquezas terrestres
O solo de Murçós é riquíssimo, não só nos minérios, como noutras matérias comestíveis… fértil, e de há uns anos para cá, beneficia da subida climatérica acentuada, embora também prejudicial, a certas árvores amantes do frio e vulneráveis à contaminação provocada não se sabe com certeza pelo quê… talvez com a ajuda dos ervecidas e pesticidas… refiro-me ao castanheiro e à doença da tinta, cujas características  pode ver aqui 
 Tal como o cancro, aqui

 Tenta-se plantar o castanheiro hibrido, segundo dizem protegido contra estas doenças, mas, de custos elevados.
Nos locais quentes das plantações centenárias, vêem-se hoje, esqueletos em pé, ou pés cortados para queimar…
A castanha, em tempos passados abundante e de boa qualidade, longal ou brava, tornou-se n’um dos investimentos mais rentável para os cultivadores, os quais apostam hoje, nas plantações em terrenos mais altos, e com variedades de calibre superior, enxertando da: Judia, Boa ventura, Mataínha, Cota ou Lada. Este ano os preços rodaram o 1, 60 euros por kg, o que deixa uma margem de ganhos considerável, com poucas despesas. Não acontece o mesmo com a azeitona e uvas, que apesar de alguns serem subsidiados, dá apenas para a manutenção e consumo pessoal…contudo famílias proprietários de dois palmos de terreno, governaram-se toda a vida com os projetos e subsídios, dos quais o nosso governo nunca se sociou saber ou mandar fiscalizar… tantos fundos comunitários desperdiçados ou proveitosos a pessoas com boa situação social; tal como as instituições caritativas, cruz vermelha entre outras, que distribuem pelos amigos, deixando de fora os verdadeiros carenciados… vão bem cedinho à casa Falcão em Macedo buscar alimentos, envergonhando-se que alguém conhecido os veja, mas sem remorsos, vivem muito bem…

 As instituições funcionam através do suborno, amizade e parentesco, e o resto é conversa.
Voltando ao texto, há hoje em Murçós, laranjeiras nespereiras, kiwis, amêndoas,, vinho, azeite, castanhas, cerejas, e toda a diversidade de frutos, legumes… até as pinhas são de uma utilidade considerável para acender os recuperadores na moda para não sujar as cozinhas, e as fogueiras antigas para os mais conservadores.
Já não se mata o porco como antes, fazem-se umas alheiras e chouriças de carne comprada no talho, para não sujar as cozinhas, e porque dão demasiado trabalho para os aturar durante o ano… as pensões e reformas dão para tudo, pelo que porque razão se complicar a vida?


 Os cogumelos com todas as suas diversidades, encontram-se nos campos de Murçós, às centenas, e os seus amantes, cada vez mais numerosos, percorrem através dos montes km  à procura para nutrição e guardar nas arcas frigorificas, congelados servindo nas ocasiões de repastos entre amigos ou familiares consideráveis.
O solo é realmente propício e o clima ideal, pelo que encontramos: As pinheiras (como lhe chamam aqui) os tantulhos (cep), os abezós, as setas, os rapazicos, os frades,as carneiras, as repolgas de todas as árvores, os niscaros, os rapados, e tantos outros que em seus tempos aparecem para a felicidade de quem gosta, sardáveis com seus nutrientes recomendados, salvo os que não são comestíveis, venenosos, pelo que se deve fazer sempre acompanhar por conhecedores incontestáveis e as enciclopédias que informam. Até as “,trufes ”pérolas raras e caríssimas, constou-se alguém as ter visto lá para os lados das Cabanas. Os citadinos são cada vez mais numerosos a visitar os termos recheados destes petiscos, e aproveitando os pinhais e as pinhas, porque a vida está cara e o “acendalhos “também.
Deixo os linkes para aqueles que quiserem saber os nomes científicos dos cogumelos e as doenças do castanheiro

 clique aqui






2 comentários:

Fátima Pereira Stocker disse...

Tonho

Há trufas nas Cabanas? Isso é que seria quase tão bom como achar minas de ouro!

Gosto muitíssimo de roquelhos mas, confesso, não conheço metade daqueles que indicaste - é provável que não existam alguns deles em Rebordaínhos, porque o chão o clima são diferentes.

Tens muita razão: a nossa terra é uma terra santa, que nos oferece fartura. Assim a saibamos respeitar e encontrar as soluções que impeçam o desaparecimento dos seres que mais embelezam a paisagem, no caso, o castanheiro, porque ao olmo já o perdemos.

Beijos

antonio disse...

Olá Fátima! Constou-se que teria havido truffes nas Cabanas, mas não creio que fossem das verdadeiras... porque desde então nunca mais se ouviu falar de nada.
Quanto aos roquelhos, penso que aqui há muitas mais variedades, talvez porque o clima é propício e o solo também. Não me admiro que não conheças por estes nomes, e porque em Rebordainhos só uma minoria deles aparecem. Os rapazicos as setas e as cassoas, vendiam-nas em Paris bastante bem assim como as repolgas.Estas gentes são uns sortudos, ou melhor somos, porque se estraga mais do que há n'outros lugares.
Quanto aos castanheiros, receio que venha a acontecer como com os Olmos, e seria um desastre.
Obrigado pela visita; beijos