terça-feira, 22 de abril de 2014

Praça da União

 Antes de publicar o que de mais relevante se realizou, durante as festividades Pascais, desejava pedir desculpa aos fervorosos leitores que frequentemente visitam este cantinho com o intuito, de encontra noticias frescas, ou simplesmente matar saudades, lendo o que se lhes pode proporcionar, derivando dos meios, agrados e disposições, pela demora… mas, como é óbvio, os casos da vida e os sentimentos, restringem-nos, tornando o peso da “caneta” superior às forças ocasionais.Voltando a “nos ognons”, fiquei mais uma vez agradavelmente surpreendido, com o numero de pessoas ( por volta de 400) que vieram dos diversos horizontes, reviver os bons velhos tempos, durante o fim de Semana Pascal. As ruas encheram-se novamente de piões, sorridentes, felicíssimos, e os rostos mostravam a alegria de viver na simplicidade dos gestos, na humildade dos atos, nos saudosos reencontros, convivendo harmoniosamente onde o sol com seus raios dourados, também esteve presente, e as estrelas serviram de testemunho para as noites passadas rápidas como o vento, deixando para trás a satisfação de sempre valer a pena voltar às suas raízes.
 - Já havia bastantes anos que não vinha cá tanta gente na Páscoa – comentavam os residentes permanentes, com satisfação. Eu reparei na percentagem infantil considerável, que sempre nos trazem tanta alegria e otimismo para tempos futuros. Os carros encheram os largos, as ruas, as estradas que levam à felicidade, embora por tempo definido, que nas suas memórias se torna remoto.A tradicional fogueira começou a tomar forma no Sábado de Aleluia, após a cerimónia de inauguração da obra realizada no local onde esteve o “tronco” era assim nomeado, em tempos remotos, servindo de jaula aos bovinos em circunstâncias de doenças ou ferragem.
Estampada numa das paredes reconstruida com xisto, a foto da Aldeia de Murçós, artisticamente reconstituída com azulejo colorido a aprimorar o Brazão também representado. Na parte fronteira, dois bancos em granito e um repuxo de água. Finalmente a grande surpresa segundo informações recolhidas por entre a população, que iam dando o seu parecer uns convergentes outros divergentes, Mas como é evidente não se pode agradar a Gregos e a Troianos, veio ao cair do pano, antecedendo o discurso do Vice-Presidente do Município.
Murçós tem agora uma praça galardoada com o nome de: PRAÇA DA UNIÃO!
Aqui deixo o meu apelo ao executivo do Município. Será que as outras ruas não merecem uma “plaquinha” de mármore, que não tem direito a um nome, que não são de cá! Desde 2008 que lhes foram enviados os nomes de todas as ruas, a vossa solicitação, para que, como no resto das Aldeias do Distrito fossem colocadas e numeradas, e como devem ter custos exorbitantes, continua o pobre carteiro a navegar, pedindo auxilio, quando colocados de novo, a pessoas incompetentes, abusivas, irresponsáveis.
Para terminar, e segundo o meu raciocínio, só se deve criticar o que não é feito… as obras não são de ninguém e de todos nós… só a campa no cemitério terá a nossa foto e as datas de arquitetura e demolição.
As fotos que ornamentam este texto são obra do Jaime Fernandes (Bilbau) a quem agradeço mesmo não tendo pedido permissão… por razões familiares não me foi possível assistir ao evento. Abraço

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