Às vezes ainda ouço, à beira da memória, os carros de bois que passam chiando, dolorosamente, carregados de trigo… desejando a eira.
… ei vacas!… anda lá cereja!... faz-te ao suco…e a lavrada acontecia, vagarosamente… do nascer ao pôr do sol.
Os lameiros eram verdes… a erva fresca… a boiada pastava e o boieiro não tinha pressa, sentado…comendo a merenda junto ao remanso da ribeira.
Os carros de bois já se calaram há muito tempo e o último boieiro já só existe no imaginário nostálgico da aldeia.
Mas o orgulho dos antigos lavradores persiste firme, como as fragas duras e altaneiras:
- pois é sempre tive duas juntas de vacas… agora tenho dois tratores… e quando um se cansa, pego-lhe ao outro!...
…ora bem! Que se canse o trator… mas descanse o lavrador!
Mudaram os tempos…ficam as pequenas vaidades!
Bendito seja o Nordeste!
… ei vacas!… anda lá cereja!... faz-te ao suco…e a lavrada acontecia, vagarosamente… do nascer ao pôr do sol.
Os lameiros eram verdes… a erva fresca… a boiada pastava e o boieiro não tinha pressa, sentado…comendo a merenda junto ao remanso da ribeira.
Os carros de bois já se calaram há muito tempo e o último boieiro já só existe no imaginário nostálgico da aldeia.
Mas o orgulho dos antigos lavradores persiste firme, como as fragas duras e altaneiras:
- pois é sempre tive duas juntas de vacas… agora tenho dois tratores… e quando um se cansa, pego-lhe ao outro!...
…ora bem! Que se canse o trator… mas descanse o lavrador!
Mudaram os tempos…ficam as pequenas vaidades!
Bendito seja o Nordeste!
(foto tirada no Xitol… a verdadeira adega)
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