segunda-feira, 16 de maio de 2022

O pova cala as desgraças

António Bras Povo que cala as desgraças Que a pudicícia em seu tempo emalou Em casebres de fome e de frio Que a miséria em dias de egrégio alimentou Do tempestivo tempo rememoro Um passado acrômato efêmero Rio com lágrimas deleitosas, sinto frio Hasteio em cúpulas de condenados ao degredo Pais que tanto á vida deram Quem deles se lembra na velhice Filhos, netos, deixaram de ser família Opróbrio ai! Mas que grande chatice

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