António Bras
Povo que cala as desgraças
Que a pudicícia em seu tempo emalou
Em casebres de fome e de frio
Que a miséria em dias de egrégio alimentou
Do tempestivo tempo rememoro
Um passado acrômato efêmero
Rio com lágrimas deleitosas, sinto frio
Hasteio em cúpulas de condenados ao degredo
Pais que tanto á vida deram
Quem deles se lembra na velhice
Filhos, netos, deixaram de ser família
Opróbrio ai! Mas que grande chatice
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