Ser avó, é talvez um dos maiores privilégios que a vida nos confere... é com grande felicidade, euforia mesmo, que atingimos os objectivos referenciados pela maioria dos seres humanos, ser pai. Contudo, raramente recordamos os nossos progenitores...uns porque não os conheceram, outros porque jamais receberam afecto, carinho, amor deles... sobretudo em tempos difíceis, onde não havia tempo nem meios para partilhar este maravilhoso sentimento, que delicia os mais novos e extasia os mais idosos!
Os avós são para os netos o que não foi possível ser para com os filhos... falta de tempo ou de jeito, já não sei o que faltou!?
Uma fogueira... uma chaminé... o fumo que enche a cozinha... e, os meninos à volta da fogueira... ouvindo histórias, cantando cantigas de outros tempos, comendo umas castanhas assadas, uma alheira, chouriça ou salpicão, enquanto lá fora faz um frio de rachar... gotas de água gelada que caem do céu e se transformam em neve branca... o tempo passa tão rápido! Chega a noite... os pais vem já a caminho, vão levá-los para o aconchego do seu lar,,, vem cansados, indispostos, não lhes apetece brincar... comem à presa e toca a deitar... amanhã é outro dia problemático, "srtessante", de correria como tantos outros que se seguem... naqueles cérebros pequenos e inocentes não cabem justificações... sabem que tem de ser assim, e, até ficam radiantes por voltar para casa dos avós, onde os espera, provavelmente, um bolo quentinho, guloseimas, mas sobretudo carinho, muito carinho e amor!
A partilha é recíproca! Sós, inactivos, sem projectos nem ambições... porque já viveram... talvez a duzentos à hora?! Agora o tempo chega-lhes para tudo... parece parar, ou foge na frente a uma velocidade louca, medonha!
- Como são lindos os netos! Como são bons os avós!
Os tempos mudaram tudo, menos a cumplicidade entre avós e netos...
Amai-vos enquanto é tempo... e guardai, nos vossos corações, para sempre, uma boa recordação, dos tempos de criança até à velhice...
sábado, 29 de setembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Os vales de Murçós
Murçós está rodeado por quatro Aldeias do mesmo concelho com as seguintes áreas e populações:
Sempre tive a curiosidade de saber, como foram conferidos os nomes aos lugares, sem ter obtido uma resposta concreta... suponho que sigam os critérios das alcunhas?
Para mim, vales, significam planícies, por conseguinte, em Murçós há dezenas de lugares com o nome de vale, como:
Vale Grande, Vale de Raposo, Vale de Covo, Vale de Escuro, Vale das Lagoas, Vale da Câne, Vale dos Cães, Vale das Colmeias, Vale, Vale de Nogueiro, Vale da Porca, Vale de trigos, Vale da Carvalha etc.
Quase todos este lugares são acidentados, pelo que, podem estes nomes derivar dos outros nomes?
Perguntei aos antigos e ninguém me sabe responder. Todos estes nomes curiosos e engraçados me deixam numa perplexidade admiradora, e numa expectativa ignorante... se consulto no Google Earth o território de Murçós, a maioria dos nomes não aparecem nos locais.
- FERREIRA com uma anexa, Comunhas tem 19, 56 km2 e 194 habitantes, segundo censos 2011.
- ARCAS 23,12 Km2 com duas anexas: Mogrão e Nozelos, habitantes 262
- ESPADANEDO,17,90 km2 com duas anexas, Valongo e Bousende, habitantes 188
- VILARINHO DE AGROCHÃO, 13,84km2, habitantes : 235
- MURÇÓS, 21,23 km2, habitantes 134
Sempre tive a curiosidade de saber, como foram conferidos os nomes aos lugares, sem ter obtido uma resposta concreta... suponho que sigam os critérios das alcunhas?
Para mim, vales, significam planícies, por conseguinte, em Murçós há dezenas de lugares com o nome de vale, como:
Vale Grande, Vale de Raposo, Vale de Covo, Vale de Escuro, Vale das Lagoas, Vale da Câne, Vale dos Cães, Vale das Colmeias, Vale, Vale de Nogueiro, Vale da Porca, Vale de trigos, Vale da Carvalha etc.
Quase todos este lugares são acidentados, pelo que, podem estes nomes derivar dos outros nomes?
Perguntei aos antigos e ninguém me sabe responder. Todos estes nomes curiosos e engraçados me deixam numa perplexidade admiradora, e numa expectativa ignorante... se consulto no Google Earth o território de Murçós, a maioria dos nomes não aparecem nos locais.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Chove, Chove chuvinha...
Dia cinzento em Murçós. Chove, finalmente!!! Após tanta lamuria, preces a manifestações, o supremo, soltou as gotas de água presas, e propagou-as, suavemente pelos campos agrestes, poeirentos, onde o arvoredo começava a dar sinais de aflição, morte, por falta de água...os castanheiros erguem para o céu agradecimentos, através dos ouriços em crescimento, antes de dar à luz as magníficas castanhas, saborosas e gratificantes, na entreajuda da sobrevivência aos pobres agricultores, órfãos de apoios por parte das entidades governamentais.
Também as oliveiras rejubilam felicíssimas com a sede saciada, enquanto o crescimento da azeitona progride a passos de gigante e se vê a olhos nus!
O naval, tempo de sementeira, não gosta dos critérios adotados pelo centeio, que se diz: "semeia-me em pó e de mim não tenhas dó", gosta de frescura para nascer, e de água pura, destilada, como a chuva, para o crescimento normal. Uns grelos tenros e frescos fazem deliciar os Portugueses, especialmente os do Nordeste Transmontano, acostumados ao consumo com bacalhau assado, arroz e mesmo na sopa.
As couves tronchudas e rabas, já plantadas, aguentavam dificilmente, sobrevivendo com sacrificadas regas...gostam, sobretudo do tempo frio e húmido, por alguma razão se chamam legumes de inverno!
As nascentes fracas, os riachos sem corrente, as barragens quase esgotadas, nas nossas torneiras já pouca água corria, e a economia impunha-se por todo o lado. O agricultor precisa de água para as suas culturas, assim como o citadino de transportes urbanos nas deslocações...
A chuva chegou, pode não ser com grande abundância, mas, vamos vivendo o dia a dia, e agradecendo a quem nos proporcionou um viver.
Também as oliveiras rejubilam felicíssimas com a sede saciada, enquanto o crescimento da azeitona progride a passos de gigante e se vê a olhos nus!
O naval, tempo de sementeira, não gosta dos critérios adotados pelo centeio, que se diz: "semeia-me em pó e de mim não tenhas dó", gosta de frescura para nascer, e de água pura, destilada, como a chuva, para o crescimento normal. Uns grelos tenros e frescos fazem deliciar os Portugueses, especialmente os do Nordeste Transmontano, acostumados ao consumo com bacalhau assado, arroz e mesmo na sopa.
As couves tronchudas e rabas, já plantadas, aguentavam dificilmente, sobrevivendo com sacrificadas regas...gostam, sobretudo do tempo frio e húmido, por alguma razão se chamam legumes de inverno!
As nascentes fracas, os riachos sem corrente, as barragens quase esgotadas, nas nossas torneiras já pouca água corria, e a economia impunha-se por todo o lado. O agricultor precisa de água para as suas culturas, assim como o citadino de transportes urbanos nas deslocações...
A chuva chegou, pode não ser com grande abundância, mas, vamos vivendo o dia a dia, e agradecendo a quem nos proporcionou um viver.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
As duas Igrejas...
![]() |
imagem partilhada de facebook |
foto da minha autoria |
Como no poema de Augusto Gil, a neve caiu...Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho… cobriu com seu manto branco, o estrutural maravilhoso do qual se orgulha e executivo da Junta de Freguesia, do qual fiz parte durante dois mandatos, entre 2001 e 2009.
A restauração foi total, com custos bastante elevados, mas o resultado é fantástico para quem vê o "design".
Na retaguarda, um cálice cortado no granito, com as datas do restauro, o qual previamente deveria ficar integrado no solo envolvido por paralelo, junto das portas principais, mas, as senhoras revoltaram-se com indignação, pelo facto de se andar por cima, e lá foi para a retaguarda. Temos hoje uma obra fantástica, que não é de ninguém e pertence a toda a gente...
sábado, 15 de setembro de 2012
CONTAS DO LAR
CONTAS RESPEITANTE AO LAR DE IDOSOS DE MURÇÓS
DONATIVOS:
TOTAL: - 20,910.00 euros ( onde estão incluídos 3,000.00 depositados pela Comissão Fabriqueira, e 2,994,76 euros pelos Mordomos da festa João Correia e Nuno Rodrgues).
PROJECTO ESPECIALIDADES, EMPRESA: GATECMAC, LDA)
1. - 8,800.00 euros ( 17/01/2011) - Factura N.º 379
2. - 4,400.00 euros ( 27/06/2011) - Parte Factura N.º 402
3. - 3,000.00 euros ( 15/02/2012) - Parte Factura N.º 402
TOTAL PAGAMENTOS: - 16,200.00 EUROS
Falta pagar: - 9,484.55 euros ( valor com IVA inc.)
Despesas para concurso empreitada obra: Eng.º Bruno Pinto
Pagamento: - 2,500.00 euros
Falta pagar: - 1,000.00 euros
PROJECTO DE ARQUITECTURA ( Arq. Adelino)
Valor total do projecto: - 13,290.15 euros com IVA inc.
Pagamentos: - 8,446.00 euros - Factura Nº 1/71 ( 19/10/2009) e factura N.º 88 ( 30/09/ 2011)
Falta pagar: - 4,844.15 euros
Pagamento ao solicitador, ( concurso projecto por via electrónica) - 298.00 euros
Carimbo: - 28.00 euros
TOTAL DE PAGAMENTOS EFECTUADOS: - 27,472.80 EUROS
Total de pagamentos em débito. - 15,328.70
NOTA: Houve vários pagamentos que foram efectuados pela Junta de freguesia de Murós Presidida pelo Sr. Jaime Manuel Fernandes, uma vez que o projecto de arquitectura foi feito em datas, durante o seu mandato
LISTA DE DONATIVOS
FAUSTINO AFONSO: - 500.00 EUROS
DIAMANTINO JESUS: - 500.00 "
MITONHO: - 100.00 "
ABÍLIO SILVA: - 500.00 "
ANTÓNIO FERNANDES: - 500.00 "
MORDOMOS DO MENINO JESUS 500.00 "
MANUEL REIS 500.00 "
TIO ANIBAL 500.00 "
AURORA COELHO 1.000 "
MANUEL COSTA 250.00 "
PORFIRIO 100.00 "
OLINDO TORRES 500.00 "
MARIA COMBA 100.00 "
MANUEL FERNANDES SILVA 50.00 "
MARIA ALEXANDRINA FERNANDES 200.00 "
ANA DOS PRAZERES XAVIER 100.00 "
JOSÉ FERREIRA 50.00 "
RAMIRO MARTINS 250.00 "
JOÃO BAPTISTA FERNANDES 250.00
FERNANDO MATEUS 250.00 "
JOÃO SOBRAL 100.00 "
CARLOS MANUEL AFONSO 100.00 "
JOSÉ FERNANDES 100.00 "
BENEDITA AFONSO 100.00 "
GUIDA GUERRINHA 50.00 "
ALICE (FAFE) 500.00 "
AURORA MANECAS 60.00 "
GILBERTO REBORDAINHOS 50.00 "
JOSÉ ADELINO 250.00 "
ANTÓNIO GUALDINO 250.00 "
EDUARDO JOSÉ MARTINS 250.00 "
MANUEL VALONGO 500.00 "
JOSÉ JOAQUIM TORRES 100.00 "
JOÃO MARIA 150.00 "
JOSÉ BENEDITA 100.00 "
JOÃO CIGARROTE 200.00 "
ANTÓNIO BRÁS PEREIRA 500.00 "
ARNALDO TORRES 500.00 "
BETO VALONGO 50.00 "
FILIPE MANUEL SILVA 500.00 "
NETOS MANUEL FERNANDES 100.00 "
MANUEL JOÃO AFONSO 100.00 "
RUFINO RUA 150.00 "
MARIA CARPINTEIRA 50.00 "
DINIZ FERNANDES 100.00 "
PAULA COSTA 50.00 "
CELESTINO RODRIGUES 50.00 "
MÁRIO BAPTISTA PIRES 200.00 "
MANUEL ANTÓNIO FERNANDES 100.00 "
PAULO JORGE ESTEVES PIRES 50.00 "
JOSÉ LUIS PIRES 50.00 "
JOSÉ MANUEL FERNANDES 500.00 "
ANTÓNIO FRANCISCO DA LUZ 100.00 "
JAIME MANUEL FERNANDES ( IRMÃOAGOT.) 500.00 "
S. ANTÓNIO 500.00 "
MARIA TEIXEIRA 200.00 "
MARIA ANGELA 300.00 "
ZÉ PERDIGOTO 50.00 "
NARCISA MARIA PATROCÍNIO 500.00 "
MORDOMOS FESTA ( JOÃO CORREIA) 2,994.76 "
CHECAS 500.00 "
TOTAL DOS DONATIVOS: - 20.910 NOTA: os depósitos bancários não constam desta lista.
FICAM NA CONSCIÊNCIA DO P.e PERA, e a retribuição de todos estes encargos, pois foi o responsável pelo aborto desta obra... VERGONHOSAMENTE tenta tirar a água do seu capote, mas, está encharcado até às orelhas...
DONATIVOS:
TOTAL: - 20,910.00 euros ( onde estão incluídos 3,000.00 depositados pela Comissão Fabriqueira, e 2,994,76 euros pelos Mordomos da festa João Correia e Nuno Rodrgues).
PROJECTO ESPECIALIDADES, EMPRESA: GATECMAC, LDA)
- Valor total do projecto - 21,000.00 + IVA
- PAGAMENTOS: ( valores com IVA inc.)
1. - 8,800.00 euros ( 17/01/2011) - Factura N.º 379
2. - 4,400.00 euros ( 27/06/2011) - Parte Factura N.º 402
3. - 3,000.00 euros ( 15/02/2012) - Parte Factura N.º 402
TOTAL PAGAMENTOS: - 16,200.00 EUROS
Falta pagar: - 9,484.55 euros ( valor com IVA inc.)
Despesas para concurso empreitada obra: Eng.º Bruno Pinto
- Valor 3,500.00 euros ( com IVA inc.)
Pagamento: - 2,500.00 euros
Falta pagar: - 1,000.00 euros
PROJECTO DE ARQUITECTURA ( Arq. Adelino)
Valor total do projecto: - 13,290.15 euros com IVA inc.
Pagamentos: - 8,446.00 euros - Factura Nº 1/71 ( 19/10/2009) e factura N.º 88 ( 30/09/ 2011)
Falta pagar: - 4,844.15 euros
Pagamento ao solicitador, ( concurso projecto por via electrónica) - 298.00 euros
Carimbo: - 28.00 euros
TOTAL DE PAGAMENTOS EFECTUADOS: - 27,472.80 EUROS
Total de pagamentos em débito. - 15,328.70
NOTA: Houve vários pagamentos que foram efectuados pela Junta de freguesia de Murós Presidida pelo Sr. Jaime Manuel Fernandes, uma vez que o projecto de arquitectura foi feito em datas, durante o seu mandato
LISTA DE DONATIVOS
FAUSTINO AFONSO: - 500.00 EUROS
DIAMANTINO JESUS: - 500.00 "
MITONHO: - 100.00 "
ABÍLIO SILVA: - 500.00 "
ANTÓNIO FERNANDES: - 500.00 "
MORDOMOS DO MENINO JESUS 500.00 "
MANUEL REIS 500.00 "
TIO ANIBAL 500.00 "
AURORA COELHO 1.000 "
MANUEL COSTA 250.00 "
PORFIRIO 100.00 "
OLINDO TORRES 500.00 "
MARIA COMBA 100.00 "
MANUEL FERNANDES SILVA 50.00 "
MARIA ALEXANDRINA FERNANDES 200.00 "
ANA DOS PRAZERES XAVIER 100.00 "
JOSÉ FERREIRA 50.00 "
RAMIRO MARTINS 250.00 "
JOÃO BAPTISTA FERNANDES 250.00
FERNANDO MATEUS 250.00 "
JOÃO SOBRAL 100.00 "
CARLOS MANUEL AFONSO 100.00 "
JOSÉ FERNANDES 100.00 "
BENEDITA AFONSO 100.00 "
GUIDA GUERRINHA 50.00 "
ALICE (FAFE) 500.00 "
AURORA MANECAS 60.00 "
GILBERTO REBORDAINHOS 50.00 "
JOSÉ ADELINO 250.00 "
ANTÓNIO GUALDINO 250.00 "
EDUARDO JOSÉ MARTINS 250.00 "
MANUEL VALONGO 500.00 "
JOSÉ JOAQUIM TORRES 100.00 "
JOÃO MARIA 150.00 "
JOSÉ BENEDITA 100.00 "
JOÃO CIGARROTE 200.00 "
ANTÓNIO BRÁS PEREIRA 500.00 "
ARNALDO TORRES 500.00 "
BETO VALONGO 50.00 "
FILIPE MANUEL SILVA 500.00 "
NETOS MANUEL FERNANDES 100.00 "
MANUEL JOÃO AFONSO 100.00 "
RUFINO RUA 150.00 "
MARIA CARPINTEIRA 50.00 "
DINIZ FERNANDES 100.00 "
PAULA COSTA 50.00 "
CELESTINO RODRIGUES 50.00 "
MÁRIO BAPTISTA PIRES 200.00 "
MANUEL ANTÓNIO FERNANDES 100.00 "
PAULO JORGE ESTEVES PIRES 50.00 "
JOSÉ LUIS PIRES 50.00 "
JOSÉ MANUEL FERNANDES 500.00 "
ANTÓNIO FRANCISCO DA LUZ 100.00 "
JAIME MANUEL FERNANDES ( IRMÃOAGOT.) 500.00 "
S. ANTÓNIO 500.00 "
MARIA TEIXEIRA 200.00 "
MARIA ANGELA 300.00 "
ZÉ PERDIGOTO 50.00 "
NARCISA MARIA PATROCÍNIO 500.00 "
MORDOMOS FESTA ( JOÃO CORREIA) 2,994.76 "
CHECAS 500.00 "
TOTAL DOS DONATIVOS: - 20.910 NOTA: os depósitos bancários não constam desta lista.
FICAM NA CONSCIÊNCIA DO P.e PERA, e a retribuição de todos estes encargos, pois foi o responsável pelo aborto desta obra... VERGONHOSAMENTE tenta tirar a água do seu capote, mas, está encharcado até às orelhas...
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
AS PAVIAS, FIGOS E UVAS
As pavias começam a aparecer numerosas, amarelinhas, com seu cheiro tradicional, apetitosas, com caroço vermelho escuro, que só na nossa zona se podem ver e saborear, enquanto se anda pelos caminhos ao acaso ou com direcção bem definida...
Pena que não se conservem por longo tempo, contudo somos uns sortudos poder admirar a sua beleza dependuradas nas árvores, um pouco por toda aparte do termo, junto dos caminhos, perto das casas, ou já recolhidas e espalhadas numa adega fresca.
Também os figos vendimos surgem com toda a força, embora este ano sejam de dimensões mais pequenas, por falta de água, pois não chove a sério há já imenso tempo....eu prefiro os brancos, contudo, o verdadeiro gustativo do figo são os pretos!
Também as figueiras são tomadas de assalto, pelo facto de saber muito melhor colher e comer na árvore.
Aldeias como esta há muito poucas, com abundância de frutos de todos os géneros, para consumo próprio e ofertar aos amigos... o verdadeiro apreço só se dá às coisas quando as não temos!
As uvas, com um sol quente desde há muito tempo, começam a aparentar amadurecimento, quantidade e qualidade!
Dentro de pouco tempo começam as vindimas tarefas agradáveis pelo convívio, distracção, quase como um divertimento... um mata-bicho assim à maneira dos Aldeões, com presunto salpicão e marmelada, tudo produtos caseiros.
As branquinhas também carregaram este ano, uma casta bastante boa, doce para comer ou fazer vinho... chamam-lhe "carnal". Contudo muito difícil de vindimar, muito agarrada à cepa.
O pêssego amarelo faz igualmente parte dos nossos numerosos frutos de verão, para alem do melão, melancia, pêras e maçãs, morangos etc.
Pimentos para assar com uma sardinhada, comer em salada, ou mesmo fritos. Este ano cresceram muito e com fartura.
O tomate oriundo do Limosin França, semelhante ao chucha, delicioso para salada com cebola fabrico da casa.
Por causa do calor, este ano ficou tudo mais pequeno, a seca, mesmo regando não substitui a chuva caída do céu.
Para terminar, o alho francês (poirrot), para uma sopinha de tempos a tempos, fritos com bananas, cosidos tal como cozido à Portuguesa, e tantas outras maneiras de o cozinhar.BOM APETITE
Pena que não se conservem por longo tempo, contudo somos uns sortudos poder admirar a sua beleza dependuradas nas árvores, um pouco por toda aparte do termo, junto dos caminhos, perto das casas, ou já recolhidas e espalhadas numa adega fresca.
Também os figos vendimos surgem com toda a força, embora este ano sejam de dimensões mais pequenas, por falta de água, pois não chove a sério há já imenso tempo....eu prefiro os brancos, contudo, o verdadeiro gustativo do figo são os pretos!
Também as figueiras são tomadas de assalto, pelo facto de saber muito melhor colher e comer na árvore.
Aldeias como esta há muito poucas, com abundância de frutos de todos os géneros, para consumo próprio e ofertar aos amigos... o verdadeiro apreço só se dá às coisas quando as não temos!
As uvas, com um sol quente desde há muito tempo, começam a aparentar amadurecimento, quantidade e qualidade!
Dentro de pouco tempo começam as vindimas tarefas agradáveis pelo convívio, distracção, quase como um divertimento... um mata-bicho assim à maneira dos Aldeões, com presunto salpicão e marmelada, tudo produtos caseiros.
As branquinhas também carregaram este ano, uma casta bastante boa, doce para comer ou fazer vinho... chamam-lhe "carnal". Contudo muito difícil de vindimar, muito agarrada à cepa.
O pêssego amarelo faz igualmente parte dos nossos numerosos frutos de verão, para alem do melão, melancia, pêras e maçãs, morangos etc.
Pimentos para assar com uma sardinhada, comer em salada, ou mesmo fritos. Este ano cresceram muito e com fartura.
O tomate oriundo do Limosin França, semelhante ao chucha, delicioso para salada com cebola fabrico da casa.
Por causa do calor, este ano ficou tudo mais pequeno, a seca, mesmo regando não substitui a chuva caída do céu.
Para terminar, o alho francês (poirrot), para uma sopinha de tempos a tempos, fritos com bananas, cosidos tal como cozido à Portuguesa, e tantas outras maneiras de o cozinhar.BOM APETITE
terça-feira, 11 de setembro de 2012
A arranca da batata
Uma das tarefas agrícolas, próximo do final de verão, onde cada um, segundo os meios ao seu dispor, ( antigamente às "ganchas), vão acarretando para casa, tal como a cigarra, para durante o inverno consumir, ao abrigo das intempéries, juntamente com os entes queridos, os quais ajudaram no fabrico até à recolta. A entreajuda prestada pelos conterrâneos é importantíssima, colmatando a desertificação das Aldeias, procurando-se meios engenhosos, utilizando as novas tecnologias, associadas aos antigos métodos, da charrua puxada pelos animais, vacas ou bois, e mais tarde, mulas ou " machos".
Aqui, prende-se uma charrua ou arado ao escarificador, a pequena distancia, no lado oposto ao andamento do tractor, e, lentamente o lavrador, vai dirigindo para não danificar as batatas recolhidas, pelos obreiros, munidos de luvas para desenterrar alguma que não tenha ficado à vista.
Já várias invenções foram testadas e não aprovadas, excepto nas grandes planícies, cultivos de grandes dimensões, cujos meios de elevado custo, são compensados pela venda dos produtos.
Ainda existem Aldeias no Nordeste transmontano, onde a arranca da batata é feita como antigamente, às "ganchas", mesmo em quantidades relativamente
grandes, ( 30 toneladas) mas, infelizmente, os "rachos" ou "camaradas" de trabalhadores diminuíram consideravelmente, e a venda dos produtos é praticamente nula, absorvida pelos preçários Espanhóis... para consumo pela abundância!...
O "mata-bicho" é já bem-vindo... o sol projecta seus raios quentes, e a coragem começa a fraquejar!
Vamos lá malta, só mais três sulcos....
E foi assim a nossa manhã de arranca de batatas....
Aqui, prende-se uma charrua ou arado ao escarificador, a pequena distancia, no lado oposto ao andamento do tractor, e, lentamente o lavrador, vai dirigindo para não danificar as batatas recolhidas, pelos obreiros, munidos de luvas para desenterrar alguma que não tenha ficado à vista.
Já várias invenções foram testadas e não aprovadas, excepto nas grandes planícies, cultivos de grandes dimensões, cujos meios de elevado custo, são compensados pela venda dos produtos.
Ainda existem Aldeias no Nordeste transmontano, onde a arranca da batata é feita como antigamente, às "ganchas", mesmo em quantidades relativamente
grandes, ( 30 toneladas) mas, infelizmente, os "rachos" ou "camaradas" de trabalhadores diminuíram consideravelmente, e a venda dos produtos é praticamente nula, absorvida pelos preçários Espanhóis... para consumo pela abundância!...
O "mata-bicho" é já bem-vindo... o sol projecta seus raios quentes, e a coragem começa a fraquejar!
Vamos lá malta, só mais três sulcos....
E foi assim a nossa manhã de arranca de batatas....
sábado, 8 de setembro de 2012
O PASSAGEIRO DA PENÚRIA (ficção)
Montado na sua pequena moto de cor vermelha, mal tratada pelos
deslizes, quedas, enquanto percorria, sem destino, caminhos sinuosos, medonhos,
estradas que ligavam a outras estradas, mas que o seu estado de sobriedade já
não permitia discernir precisamente o endereço desejado, chegava aqui cambaleando,
olhos semicerrados, rosto coberto de rugas, cabelos longos sujos, vestimenta
aparente de um pedinte. Todos os presentes na esplanada se afastavam como se
ele tivesse a lepra… até o tasqueiro murmurava algo de incompreensível enquanto
franzia o rosto… Várias vezes se assentou a meu lado, empestando o álcool
ingerido, e a falta de higiene, e, com uma palmada amiga nas costas
perguntava-me: - porque fogem estas pessoas? Eu não devo nada a ninguém! É verdade que não tenho família… mas pago sempre as minhas dividas…
O seu miserável viver é fruto de um destino infeliz que o escolheu … de uma aventura entre dois adultos, inconscientes, irresponsáveis… o genitor pai que foge para o Brasil, embora lhe conceda o seu apelido, abandona filho e mãe, refaz a sua vida com outra companheira, sem jamais se lembrar da sua existência… de uma mãe solteira, doméstica, que abandona a sua terra, deixa o filho com os avós, segue com os patrões para outra, onde se enamora de um homem, luta com todas as forças para o preservar até que chegou o casamento, já com outro filho nos braços… mesmo assim, os familiares do marido não admitiam que o filho casasse com uma criada, já mãe, e com outro filho no ventre.Anos depois, já quase adulto, bom trabalhador, com mãos de ouro que sabiam fazer tudo, foi acolhido no agregado familiar da sua meia família, como ele lhe chamava… Não confiavam nele como nos seus irmãos, era discriminado e apontado como o bastardo!
Enquanto precisaram dos seus serviços, na reconstrução da casa, não lhe faltava nada, nem mesmo os sorrisos, os quais foram diminuindo pouco a pouco, surgindo as discussões por tudo e por nada. Resolveu sair daquela casa onde ninguém o considerava, e tentou voar pelas suas próprias asas…
O seu miserável viver é fruto de um destino infeliz que o escolheu … de uma aventura entre dois adultos, inconscientes, irresponsáveis… o genitor pai que foge para o Brasil, embora lhe conceda o seu apelido, abandona filho e mãe, refaz a sua vida com outra companheira, sem jamais se lembrar da sua existência… de uma mãe solteira, doméstica, que abandona a sua terra, deixa o filho com os avós, segue com os patrões para outra, onde se enamora de um homem, luta com todas as forças para o preservar até que chegou o casamento, já com outro filho nos braços… mesmo assim, os familiares do marido não admitiam que o filho casasse com uma criada, já mãe, e com outro filho no ventre.Anos depois, já quase adulto, bom trabalhador, com mãos de ouro que sabiam fazer tudo, foi acolhido no agregado familiar da sua meia família, como ele lhe chamava… Não confiavam nele como nos seus irmãos, era discriminado e apontado como o bastardo!
Enquanto precisaram dos seus serviços, na reconstrução da casa, não lhe faltava nada, nem mesmo os sorrisos, os quais foram diminuindo pouco a pouco, surgindo as discussões por tudo e por nada. Resolveu sair daquela casa onde ninguém o considerava, e tentou voar pelas suas próprias asas…
Trabalhava na construção civil, fizemos um pequeno percurso
juntos, na construção de uma casita minha… perdi-o de vista por força das circunstâncias,
revendo-o quase todos os anos. Tinha tanbém construído uma família, mulher e filhos,
e vivia segundo as suas possibilidades, o que me deixava feliz, contente porque
sabia ser um bom rapaz, infelizmente dependente do álcool e tabaco, um refúgio
igual a tantos outros, a quem os problemas bateram à porta… apesar de amar seus
filhos e mulher, aconteceu o que fatalmente teria que acontecer um dia… chegou
a casa bêbedo gastando os poucos cêntimos necessários para a sobrevivência de
uma família carenciada, foi posto na rua… desprezado pela mãe e irmãos que
viviam abastadamente, suportou orgulhosamente a vida que escolheu, ou que para
ela foi projectado, sem vacilar à tentação de lhes pedir ajuda… via-os passar
em carros topo de gama, quando raramente por lá passava, dizia olá… mas, não se
considerava um mendigo… não aceitava esmolas de ninguém… sofria interiormente
se alguém o tratava com compaixão… Enquanto o avô viveu ia frequentemente
visitá-lo, falavam de coisas sem importância, ambos sabiam o peso do fardo que
transportava na alma havia já tantos anos! De nada serviam os bons conselhos
dados… o velho meditava na crueldade do destino, na injustiça dos deuses, na hipocrisia
humana! Enquanto o PASSAGEIRO DA PENÚRIA sentia extrema felicidade, junto de
quem o acariciava, como quando era miúdo, o amava pelo que era e não pelo que
podia ter ou ser…
Acordo tantas vezes com o roncar de uma pequena moto
soando-me aos ouvidos, não é a do meu amigo, esse vive a poucos km daqui, numa
barraca emprestada, sem conforto nem higiene, longe da família que o desprezou,
o abandonou e não sente remorsos na consciência… é a de um rapaz que segue os
seus passos, o mesmo caminho sinuoso, tem quarenta e poucos anos, mas, este sim,
escolheu um viver de dependência…
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Dedico a todas as vitimas de um destino falhado pela fatalidade circunstancial... |
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Revolução no meio eclesiástico
A Diocese de Bragança, através do seu bispo novo e com novas
ideias, tentou remodelar os representantes paroquiais do Distrito,
transferindo-os ou agrupando-os em locais diversos, alheios a rotinas abusivas,
por razões óbvias de suborno, afeição, negligencia, abusos, omissão, e outros
motivos que ficam no segredo dos Deuses…
A imparcialidade fraquejou, e foi mesmo superada pelas
solicitações dos compadres, fazendo subscrições, para incitar o Bispo a ser
condescendente, tolerante com alguns deles, por motivos e razões inventadas com
fabrico “made in Portugal”… coitados!” Ficar sem os tachos que rapidamente
elevava seus patrimónios para o topo dos abastados avarentos”, era sem dúvida,
uma injustiça para um catolicismo implantado com hipocrisia, comodismo, abusos,
falsidade, e outros adjectivos qualificativos, deixados ao critério dos
peritos, avaliadores que não temem represálias nem desdenham temas considerados
injustamente “de tabouts”.
Infelizmente, o padre “dois pêlos”, segundo informações
recolhidas, vai continuar em Murçós… cúmulo da vergonha! Esse sim, deveria
ficar a léguas distanciado das pessoas lesadas, iludidas, como sempre, pelos
bons discursos, falsos, decorados num seminário de hipócritas, sem fisionomia
nem personalidade…
Lamento imenso que as pessoas vulneráveis sirvam de álbum a
atiradores sem sentimentos, irresponsáveis, cuja eficácia se baseia essencialmente
na prática da religião cristã e seus derivados pecadores…
Desde já quero deixar bem explicito não ser minha intenção
tentar modificar as crenças de cada um… muito menos criticar as boas práticas
da religião cristã que me foi transmitida durante toda a minha infância, num
meio Sacerdotal, embora com algumas diferenças do que é imposto aos fieis
actualmente do qual discordo.
Já nesse tempo havia suborno, intrujices, e teria dezenas de
exemplos para citar, mas fico-me apenas por dois. O do adultério, que o padre
com quem vivi durante seis anos, praticava às escondidas, com várias mulheres,
algumas delas casadas. Com uma delas teve um filho, o qual foi enviado para a
casa pia, e o tratava como padrinho….
Quanto aos alimentos caritativos doados pela CARITAS, para
distribuir pelos pobres, cujos nomes figuravam impressos num boletim individual
informativo, que eu preenchi às centenas, mas que, só uma pequena fatia do bolo
lhes era entregue. A farinha que chegava em dezenas de sacas, e o queijo em
numerosas caixas, eram distribuídas parcialmente pelos pobres, enquanto grande
quantidade destes produtos eram ofertados a compadres amigos e até vendidos…
NÃO HÁ CRISTÃOS JUSTOS, HÁ CRISTÃOS PECADORES…
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