As pavias começam a aparecer numerosas, amarelinhas, com seu cheiro tradicional, apetitosas, com caroço vermelho escuro, que só na nossa zona se podem ver e saborear, enquanto se anda pelos caminhos ao acaso ou com direcção bem definida...
Pena que não se conservem por longo tempo, contudo somos uns sortudos poder admirar a sua beleza dependuradas nas árvores, um pouco por toda aparte do termo, junto dos caminhos, perto das casas, ou já recolhidas e espalhadas numa adega fresca.
Também os figos vendimos surgem com toda a força, embora este ano sejam de dimensões mais pequenas, por falta de água, pois não chove a sério há já imenso tempo....eu prefiro os brancos, contudo, o verdadeiro gustativo do figo são os pretos!
Também as figueiras são tomadas de assalto, pelo facto de saber muito melhor colher e comer na árvore.
Aldeias como esta há muito poucas, com abundância de frutos de todos os géneros, para consumo próprio e ofertar aos amigos... o verdadeiro apreço só se dá às coisas quando as não temos!
As uvas, com um sol quente desde há muito tempo, começam a aparentar amadurecimento, quantidade e qualidade!
Dentro de pouco tempo começam as vindimas tarefas agradáveis pelo convívio, distracção, quase como um divertimento... um mata-bicho assim à maneira dos Aldeões, com presunto salpicão e marmelada, tudo produtos caseiros.
As branquinhas também carregaram este ano, uma casta bastante boa, doce para comer ou fazer vinho... chamam-lhe "carnal". Contudo muito difícil de vindimar, muito agarrada à cepa.
O pêssego amarelo faz igualmente parte dos nossos numerosos frutos de verão, para alem do melão, melancia, pêras e maçãs, morangos etc.
Pimentos para assar com uma sardinhada, comer em salada, ou mesmo fritos. Este ano cresceram muito e com fartura.
O tomate oriundo do Limosin França, semelhante ao chucha, delicioso para salada com cebola fabrico da casa.
Por causa do calor, este ano ficou tudo mais pequeno, a seca, mesmo regando não substitui a chuva caída do céu.
Para terminar, o alho francês (poirrot), para uma sopinha de tempos a tempos, fritos com bananas, cosidos tal como cozido à Portuguesa, e tantas outras maneiras de o cozinhar.BOM APETITE
5 comentários:
Ola Antonio.
abrigado por partilhares essas reliquias.já me fizes-tes crescer agua na boca.
perante isto vou apresar a minha ida.
Mas do que tenho mesmo saudades e de apanhar tralhões com as pescoçeiras. era das coisas que de davam muito prazer.
Surge dai o meu desmesurado gosto pela caça.
parabens pelo nascimento do filho do Lourenço, a minha filha Beatriz que nasceu na seita feira da festa de Murçós e por esse facto não pude ter ido.
abraço.
OBS: Guarda-me algumas pavias.
0lá Vitor! Decide-te e chega até cá... sabes que é realmente como digo... este ano há com abundância.... quanto aos tralhões é assunto mais complicado com os teu colegas verdes, a não ser quem pode caçá-los!
Obrigado em nome do Lourenço que é um rapaz como um chouriço... quanto á tua filha dou-te também os parabens assim como para a tua esposa e um beijinho para ela. Aparece sempre que poderes. Abraço
João: li o teu comentário no mail mas ainda não apareceu aqui... contudo quero agradecer-te as palavras sempre reconfortantes e de uma gentileza sem par! Já ando melhor, muito obrigado... também pela minha esposa e filhas.
E tu como te integras nessa vida Londrina? Tive notícias pela tua mãe, mas fico feliz por seres tu a trazê-las até ao blog.... faço votos para que tudo corra segundo os teus desejos, já que saudades quando se está fora sei o que é!
Abraço grande
Tonho
De tudo, só tenho inveja das pavias. Há que vidas não ferro os dentes numa!
Beijos
Neste ano houve muitas pavias Fátima, em Mueçós, pena estares tão longe... eu oferecia-te com todo o gosto. Tenho muitas já plantadas por mim... beijos e obrigado pela visita
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