segunda-feira, 8 de abril de 2013

Ali baba e os 6


Poderíamos chamar-lhe o Clã (clan) das quintas… ou talvez: a caverna de ali baba… ou ainda o grupo dos seis… porque são exatamente seis a dividirem-se entre eles o bolo, que o fundo de financiamento das autarquias locais envia de três em três meses, para pagamento das compensatórias, (chamam-lhe assim)  e outros serviços, dos membros do executivo das Freguesias e assembleias onde existem mais de 100 eleitores, o que não é aqui o caso, tendo entre as três Aldeias apenas 32 eleitores, chamando-se plenário… Estas informações foram ontem recolhidas junto de políticos bem informados, afirmando que se praticavam estas divisões n’outras freguesias do Concelho de Macedo, com conhecimento do Município, em
detrimento chantagista de votos adquiridos


Mas, depois de fazer as contas, e se as compensatórias são iguais para todos os membros do executivo, verificamos que os valores não são proporcionais, supostamente, o presidente eleito por força das circunstancias, ficará com o maior quinhão? Um Presidente de Junta ganha mensalmente 250 euros e os dois vogais 2oo cada um. Neste clã de seis recebem cada um, todos os três meses 250 euros, sobejando, 450 euros após pagamento efetuado pelos compradores de votos.
É lamentavelmente vergonhoso pagar-se um dever cívico, com dois tostões dos quais estes oportunistas não abdicam, e as leis votadas deixem pairar este sistema mafioso e desonesto, indigno… para cúmulo da indignação, nenhum dos seis citados tem capacidades intelectuais, para prestar qualquer serviço prático, pagando a um contabilista.
Vão pertencer brevemente a um agrupamento, e, andam de orelha murcha e lágrima no olho porque se acabou a mamadeira, embora substancial. O (Borsalino) Nº 1 ainda tentou por todos os meios integrar-se no seio de qualquer partido, desde que tivesse um taxo, mas, os eleitores do agrupamento não são os moradores do seu território… viveu anos a oprimir pelo orgulho do poder… chamo-lhe eu um pobre diabo!
A humanidade é ingrata e ambiciosa, os humanos são tão fracos que não resistem ao tilintar de uns trocos.


2 comentários:

Fátima Pereira Stocker disse...

Tonho

Também me soube muito bem estar contigo aquele bocadinho e partilhar um pouco o sabor da Páscoa, festa de que minha mãe tanto gostava e nós gostamos de preservar. E nada melhor do que fazê-lo em família alargada, com irmãos, tios, primos, etc. Parece que sabe tudo muito melhor!

Sobre o teu artigo, lembrei-me de uma expressão que nós usamos muito: "agora torce a orelha!" Pois é, que a torçam!

Beijos

antonio disse...

Olá Fátima! Como dizem frequentemente os Franceses... "Cest la vie"... beijos