Foi em fins de 2008, em Setembro se não estou errado, que o
P.e Zé Maria foi substituído pelo três pêlos, vindo escorraçado de Ala com
ameaças físicas, e precedentemente de uma Aldeia do concelho de Mirandela, onde
deixou um “calão”por pagar de 25,000.00 ao empreiteiro Cunha e Reis; aqui
colocaram-lhe à porta de casa um tacho com uma faca, e ele com certeza
compreendeu o significado, não esperou pelos trocos… tinha o destino ingrato de
fazer com que aterrasse em Murçós, para infelicidade dos que cá moravam, até à
sua chegada…
É um homem pequeno em todos os sentidos do termo, forreta ao
ponto de não encontrar quem o acompanhasse com as lanternas, nem com a caldeira
da água benta, na visita pascal, querendo que os lacaios o acompanhassem gratuitamente
enquanto ele enchia os bolsos. Como diz a adágio e muito bem: - Diz-me de onde
vens dizer-te-ei quem tu és!
Herdou a presidência do centro social e paroquial de Murçós,
ao herdar a paróquia, e já estava em andamento o projecto da construção de um
lar para idosos (15) valências, centro dia, (30) e (30) apoios domiciliários,
após três concursos, GIESTA, POPH, e PIDAC, cujas dificuldades para a sua
aprovação pelo último, constituíram grande perca de tempo, dinheiro, mas
sobretudo dores de cabeça, para encontrar os meios e as pessoas certas à
concretização do sonho de um homem, o qual lutou até à exaustão, convicto das
necessidades sociais de um povo que eram as suas gentes, esperançado de levar a
bom porto, um barco, à deriva, mas… como ele dizia: - Nem que tenha de ir pedir
por esse mundo fora… a ingratidão e a má sorte brindaram-no com o desprezo e a
invalidez da qual as serpentes venenosas se regozijam ao abrigo da traição que
os conduzirá ao inferno, se ele existe…
Sabe perfeitamente a Dra. Teresa Barreira, directora nessa
altura, da segurança social de Bragança, o Eng. Rui Correia coordenador
regional de Vila Real, a assistente Dra. Teresa Moreira, assim como a assistente
social, do percurso sinuoso empreendido pelos que trabalhamos benevolamente,
numa luta constante, a fim de recolher o parecer das numerosas entidades, as
assinaturas burocráticas requeridas, os pedidos de ajuda, sobretudo ao eng. Benjamim,
enfim… kg de “dossiers” exigidos pela segurança social de Lisboa que financiava
a obra com a comparticipação de 374,000.00.
Na assinatura do protocolo, como se pode ver na foto,
estiveram presentes na sede da junta de freguesia, numerosas pessoas, para além
das personalidades camarárias, segurança social, gabinete das especialidades,
engenheiros, arquitecto etc. A Dra. Teresa Barreira salientou a prioridade de
comparticipações por ser um projecto financiado parcialmente pela PIDAC,
acrescentando que a 1ª verba chegaria no inicio da obra no valor de 90,000.00,
o que foi revogado pelo novo governo que entrou, que em virtude dos numerosos
projectos começados e não terminados, teriam os concorrentes agora de
apresentar garantia financeira, e os fundos chegariam à medida que a obra
avançava.
Para dar seguimento ao empreendimento já sob a presidência
do Sr. três pelos, eram necessários fundos disponíveis para pagar as despesas correntes, bastante
complexas e dispendiosas, tais como: as especialidades, custo mais iva: 25,000.00,
concurso público da empreitada em dois jornais,
envio de alvarás, fiscalização e acompanhamento da obra por dois engenheiros com
especialidades distintas, pelo que o nosso sonhador, sabendo de uma conta bancária
restrita a poucos euros, resolveu pedir às pessoas residentes ajuda, caso
contrário o processo estagnaria, e os prazos para a realização expiraria. A
recolta dos donativos foi de 16,000.00 que serviram ao pagamento parcial das
especialidades, e arquitecto, como se pode verificar neste anexo contabilístico.
Sugeri antes de esta opção que julgava perigosa, em caso de “echec”, que se contraísse
antes um empréstimo bancário, ao que o presidente e o tesoureiro recusaram.
Porém, quando foi necessário pagar ao solicitador o processo virtual de 278.00
tive de avançar o dinheiro do meu bolso, não existindo essa quantia no banco.
Foi a partir deste percalço por mim ponderado que resolvi demitir-me do cargo,
anexo aqui, mas prometendo ajudar enquanto não fosse encontrado um substituto.
Foi pedido um orçamento a dois engenheiros especializados, para acompanhamento
e fiscalização da obra cujos custos eram de cerca de 30,000.00. Resolvi
deslocar-me a Mirandela a uma associação de engenheiros, solicitando estes serviços
grátis, o que me responderam que só seria possível se a obra se situasse no
concelho. Resolvi pedir à Câmara, e mesmo de má vontade consegui, ver anexo. Entretanto
também solicitei a comparticipação da câmara a obra em 30% da totalidade;
foram-nos concedidos 15% pela assembleia o que representava: 150,000.00.
Solicitei também várias vezes em assembleia de freguesia a comparticipação cuja
percentagem necessitávamos saber ao que o Sr. das areias sempre respondeu: não
temos dinheiro, e a obra não é nossa…
O concurso à construção da obra foi ganho pela empresa Cunha
& Reis perante 12 concorrentes, cujos orçamentos e condições ofereciam as
melhores condições (ver anexo). Entretanto já com a data de inicio da obra
marcada faltando apenas a assinatura das duas partes, chegou uma carta de
Lisboa exigindo uma garantia financeira de 250,000.00 cota parte que nos cabia
já que o iva, apesar das informações erradas que os traidores tentavam dar ao
presidente, reunindo-se com ele em particular, enchendo-lhe a cabeça com
canalhices sem fundamento, eram reembolsados. Também a empresa Cunha e Reis foi
obrigado a fazer uma garantia de construção que lhes custou 1000.00. Foi na assinatura
do contrato que o Sr três pelos, influenciado pelos venenosos lacaios em quem
confiava cegamente, resolveu abortar um projecto importantíssimo para esta
gente simples, crente, vulnerável… foi uma facada pelas costas que deixará
sequelas para sempre, e impunes os criminosos, mentirosos, que se serviram de
propósitos indignos para justificar a morte de uma obra para a qual trabalhamos
de alma e coração. Tentamos ainda por todos os meios salvar com protestos, reunião
na segurança social com toda a junta de freguesia, comissão fabriqueira, e
membros do cento social, o que podia ser salvo, com o apoio total e a promessa
do presidente da segurança social de Bragança Dr. Martinho, que conheci e com
quem brinquei enquanto puto, mas o três pelos trazia o diabo no ventre, e nem
um engenheiro que participou na obra do padre Miguel em Bragança, experiente
conseguiu dissuadi-lo da obstinação. Foi
falar directamente com o bispo que ludibriou com mentiras e falsos argumentos,
e, no dia seguinte marcou uma reunião com este e nós todos; com a lição já bem
aprendida, o bispo argumentava factos contraditórios, e o Sr. das areias que
podia salvar a situação, manteve-se mudo como quem está ali mais para salvar as
aparências… supliquei o bispo de ponderar uma decisão importantíssima para as
gentes de Murçós e arredores, ao que ele respondeu: - Façam uma reunião com o
povo para ver se chegam a um consenso. Mas o Sr. das areias sempre disse que
não era obra sua, pelo que baixou os braços combinado com o três pelos com o
qual se reuniu numa jantarada para dar o
golpe final enviando uma carta para Lisboa a desistir da verba. Tentou ainda culpar-nos
do fracasso, com a vinda de um cónego fazer um sermão de mentiras na igreja. O
povo acreditou nele, mesmo havendo dezenas de testemunhas do que foi dito nestas
duas reuniões… as gentes de Murçõs vivem da hipocrisia e só tem o que merecem,
embora muitos dos que não merecem sofram também as consequências desastrosas.
Podiam ter um freguesia activa e um lar para idosos, preferiram seguir os
inimigos… amen
Sem comentários:
Enviar um comentário