quinta-feira, 30 de outubro de 2014

15 anos depois (CONTINUAÇÃO)

 Fazendo contas à vida V
Vou iniciar este V capítulo narrativo com as perguntas que muita gente se deve fazer: Para que serve “desenterrar” um passado doloroso recorrente de indignação para os oriundos de Murçós sabendo-se que foram os que cá residiam nessa época, únicos a ter direito às criticas, responsabilizados pelos atos sendo eleitores votantes, porque os que abandonaram a terra mãe por razões pessoais, não moveram uma palha, desinteresse ou conveniência, como é óbvio, ninguém deixa o emprego onde ganha bem a vida para vir libertar ou tornar celebre uma parvónia cujos ordenado são de 200 euros para os vogais e 250 para o presidente de Junta… mas então porquê tanta luta à concorrência de um lugar onde vigora a aldrabice, a desonestidade, magros lucros, onde se criam tantas inimizades? O poder e a liderança movem montanhas, sobretudo quando por detrás existem interesses de caracter particular, que vivem na opacidade, na ignorância de tanta gente, cidadãos íntegros e cívicos que se ficam pelas aparências. Politiquices que podem acarretar gravíssimas consequências, temos aqui o exemplo: esta Aldeia não ganhou nada com a persistência orgulhosa de querer salvaguardar caprichosamente, as ideologias politicas e religiosas em detrimento do que perdeu. E perdeu tudo seguindo cegamente dois homens sem caracter, sem personalidade, sem um pingo de vergonha, fingindo e pregando obras sociais, humanistas, hipocritamente, apelidados por alguém: “os coveiros do povo”
 Refiro-me ao Sr. das areias e ao três pelos, responsáveis exclusivos pelo que deixaram que o vento levasse para lugares repletos de gratidão e honrados lutadores pela subsistência da integridade moral.
De 2009 a 2013 o Sr. das areias tentou por todos os meios afastar dos cargos conferidos pela assembleia, os dois membros, com os quais deveria supostamente trabalhar, represálias que só prejudicavam os eleitores, e que ele com lágrimas de crocodilo tentava fazer passar a ideia de que não tinha quem o ajudasse, camuflando debaixo da sua grande saia rodada, um poder ditador superior ao do Hitler em seu tempo názi. Comprava casas velhas a preços que ainda hoje o povo ignora, que a sua empresa demolia e limpava os custos, e respondia na assembleia que fazia o que lhe apetecia, servindo-se da cumplicidade dos subornados que dirigiam o Município.,
 Discordando de tais métodos, e sendo membro da assembleia, resolvi pedir ao Tribunal Administrativo de Mirandela uma auditoria às contas que não eram apresentadas, onde existiam forçosamente farturas falsificadas, visto ser a sua empresa a realizar todos os trabalhos que só ele decidia onde e como, proibido que é por decreto lei incorrendo na pena de lhe ser retirada a presidência conferida pelos eleitores, como aconteceu em Arcas, onde a Câmara interferiu, ao abrigo da mesma lei, demitindo-se toda a lista para poder candidatar-se novamente em novas eleições o transgressor que voltou para o poleiro
Também aqui interferiram os advogados Camarários, e como o governo era da mesma cor, os processos foram arquivados.
Aproveito para numerar as obras que este Sr. realizou em Murçós:
 ·         Compra da casa velha do Sr. Torres, frente à igreja, por 11.000,00 » demolição e limpeza para o seu bolso, quanto?
·         Compra da casa velha dos “Paúlos” demolição e custos? Incógnita
·         Compra da casa velha do Alcinos, segundo consta por 15.000,00 » demolição e limpeza ?
·         Calcetamento parcial da rua do Nascente, entre as alminhas e a casa do Jaime: custos?
·         Calcetamento da rua do campo da bola até à casa do Beto; custos?
·         Calcetamento dos passeios no queirogal rua direta: custos?
Todos estes trabalhos foram executados sem a aprovação em assembleia, assinando os seus compadres ás escondidas, deixando para trás a rua do casarão que transitou e continua a transitar para outro mandato, quando já faz parte do plano de catividades desde 2009.
Em 2011 ocorreu a falha mais desastrosa do seu mandato. Foi neste ano que se realizaram os sensos, e o Sr. das areias tinha perfeito conhecimento de que os resultados destas estatísticas do INE serviriam como referencia para o governo manter ativas as freguesias onde constassem no mínimo 150 moradores, distas do Município mais de 9km. Todos os presidentes das freguesias tomaram as devidas precauções, e segundo relato do de Ferreira, o Sr. das areias julgava-se protegido pelo escudo Camarário, pelo que nomeou uma recenseadora que não informou do que poderia ser feito, que não estava fora da legalidade, tal como se processou em numerosas freguesias, que constava  incluir nos sensos moradores que se encontravam 
temporariamente ausentes, mas que procediam um cartão de cidadão com residência em Murçós onde podem vir votar ainda que vivam em Tóquio. Creio que também o coordenador não tivesse conhecimento deste facto, pelo que se limitaram a recensear as pessoas presentes, que na totalidade eram 133 numero inferior ao requerido  que nos condenava a sermos anexados ao agrupamento, cujo referendo sobre o local para onde queríamos transitar deveria ser feito à população, mas como sempre o ditador resolveu na última hora, pressionado pelo Município, que na entrevista radiofónica local, havia tratado de palhaços e palhaçada, ir à casa de 4 dos membros da assembleia para que lhe assinassem a circular de referencia do agrupamento escolhido por ele, neste caso Espadanedo, que diga-se de passagem não pediu nada apenas aceitou. Viu nesta preferência uma janela aberta para candidatar-se, sabendo que em Ferreira não possuía a mínima hipótese. Como havia quatro freguesias, uma delas a de Soutelo, plenário, onde a falcatrua ultrapassava todos os limites, fazendo o presidente de Vilar Douro eleito constantemente, a divisão do bolo por seis membros das famílias mais numerosas das quintas, o que lhe garantia sempre a eleição; infelizmente para ele havia agora três tubarões concorrenciais de peso e medida, pelo que teria de se contentar com o cargo de presidente da assembleia, mesmo não sabendo desempenhá-lo; desencadeou-se aqui uma guerra terrível dentro do partido, com os concorrentes de Espadanedo, Edroso e Murçós a quererem o 1º lugar, onde o Município hesitava na escolha ponderando as vantagens e deixando de fora as amizades. Sortearam os lugares, cabendo ao ditador o de tesoureiro, que não lhe convinha nem de perto nem de longe. Continuaram as guerras de poderes, enquanto não foram informados da paridade já que o agrupamento possuía mais de 700 eleitores, por conseguinte um de entre eles teria de fazer as malas e deixar lugar vago para uma mulher. O escorraçado foi o ditador cujos olhos fumegavam de cólera, e de rabo entre as pernas saiu pela porta do cavalo quando ele sempre pretendeu sair pela do rei por onde tinha entrado- Tudo isto se passou próximo das eleições de 2013, e o Sr. das areias desprezado tentou ainda algumas cartadas, junto dos três partidos, com a finalidade de se encostar ao que ganhasse. Não resultou, contudo, as raposas manhosas têm o dom de esperar para atacar em tempo devido. CONTINUA»»» o coveiro três pelos

Sem comentários: