domingo, 30 de julho de 2023

Viveres II A guerra dos cardos Por: António Brás Em 2015 escrevia eu,( pode ver aqui) a guerra dos cardos, manifestando a minha indignação por ações bárbaras, e outros assuntos que me trazem de volta com o saco cheio e submerso nas profundezas de um oceano de corrupção, assediado por noticias de dubitável veracidade, incentivado constantemente a ligar para programas de aliciantes prémios, que servem apenas para financiar o pagamento do canal e seus escravos, revoltado profundamente com o que continua, e cada vez mais persistente, neste País onde nasci, e me foram roubados quatro anos da minha infância, com a obrigação do serviço militar, perseguidos como coelhos do monte, por cães que integravam a antiga DGS (pide), que me seriam extremamente uteis para completar o tempo designado para a reforma, não sendo abrangido pelas miseráveis migalhas atribuídas aos que foram degradados para o Ultramar. Não sendo hostil aos direitos da cidadania, greves ou manifestações, considero que a postura dos profissionais da enfermagem, é um atentado à integridade física dos cidadãos que contribuem para as suas subsistências… qual a diferença entre eles e os jihadistas? Um primo meu faleceu porque lhe foi adiada, a longo prazo, uma cirurgia e quando recorreu ao privado era tarde demais. Quantos como ele faleceram e continuam a ser vítimas de uma obsessão maléfica? Não posso julgar as suas reivindicações, porém, quando lhes foi feita a pergunta: “onde querem que o governo vá buscar 500 milhões de euros para pagar o aumento que desejam, e por que razão eles teriam direito a uma reforma aos 55 anos e a 35 horas de trabalho semanais”, a resposta da bastonária, supostamente também corrupta, é: o Estado tem dinheiro… terá dinheiro para satisfazer todos os desejos e ambições desmedidas, que num passado recente acolheram com um ranger de dentes silencioso, independentemente do partidarismo? Recentemente visitei uma familiar internada num hospital, e fiquei siderado com o que presenciei. Bandos de batas brancas, como estorninhos, aninhados ao fundo do corredor dialogando com gargalhadas insuportáveis. Continuo convicto de que o povo Português tem genes da etnia cigana por dentro e por fora a vaidade de quem quer viver acima dos seu meios… há por aí tantas investigações, sendo até os investigadores investigados, cujo resultado é = a 0, porque comem todos do mesmo tacho e nenhum deles cospe dentro com receio de ser contagiado. Desvios, toda a gente faz, da técnica de limpeza aos mais poderosos, quem nunca fez que atire a primeira pedra? Investigações aos Municípios do partido comunista revelam-se frutíferas em numerosos alegados crimes. Mera coincidência? Será que se investigarem todos os Municípios não encontram roupa suja para lavar? Somos decididamente um povo sem princípios nem valores, e o que mais arregaça sobe na escala, os outros descem. Vemos constantemente programas televisivos onde o pai mata a filha e a sogra, suicidando-se seguidamente como para provar o que não é meu nunca poderá ser de mais ninguém… distúrbios psicóticos? Mais próximo do Jihadismo. Voltando aos programas televisivos aquele apresentador que confronta Deus e o Diabo, que foi juntamente com a esposa, num futuro próximo escorraçado, porque obsequiado pela destruição, e não pela informação, volta agora, supostamente tomando o lugar de Deus, convidando afeiçoadamente e seletivamente aqueles que valorizem a audiência, opinando e ajuizando os erros alheios, e tentando que os telespectadores participem cortando-lhe o pio quando as tendências não pendem para o lado do diabo, deveria apresentar-se a eleições, ele que só fala verdade, que julga e condena, que sabe diferençar o bem do mal… Há mais cardos que amores-perfeitos nestas terras austeras, impudicas, maléficas, e ousamos fazer juízos de valores referente a outros povos que sofrem de pobreza e guerra, morrendo de fome e de frio, enquanto nós no aconchego e conforto de uma grande casa nos queixamos exigindo mais, cada vez mais, até que a corta demasiado esticada acabe por quebrar, e nos atire para a profundeza do abismo. As novas gerações sobreviverão, qual o grau de dificuldade já não sei.

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