segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Em Janeiro, entra o sol em qualquer ribeiro...



O dia estava lindo! Parecia, que, antecipadamente a Primavera nos vinha brindar com os seus raios de sol temperados, e uma limosidade resplandecente, enchia os corações dos escapados ao abandono do lugar fictício, tanto amado, junto do café dos Reis, “ó outão”… Falava-se de coisas sem importância, de passados alegres e felizes, de pessoas que aqui viveram, ou por cá passaram, de malhas e acarrejas, do passado e do futuro, enfim… comunicavam uns com os outros, amigavelmente num afago estremecido de factos narrados, provenientes das lindas recordações, guardadas num canto meio esquecido das memórias.
É assim, nas Aldeias, depois do almoço, para matar o tempo e as saudades, de determinadas passagens sentimentais, as quais só partem quando nós partirmos definitivamente, todos, e os raios de sol não deixarem vestígios de um viver pacato mas saudável… haverá sempre divergências de opiniões, cortes passageiros na comunicação oral, olhares que se cruzam despercebidos, mas, na hora da entreajuda cariciada, todos respondem presentes, oferecendo o pouco que tem com sinceridade e franqueza!
Comungamos todos de um sentimento que nos une em circunstâncias de apuros e aflições, o que torna o ser humano “pilar” do próximo, recordando que todos teremos o nosso dia não neste vale de lágrimas…
Podemos até ser poucos, cada vez menos, mas, a união faz a força que conduz ao alto da montanha, de onde poderemos rever, com serenidade, os rastos dos nossos passos e os lugares por onde passamos, paramos ou seguimos, um caminho predestinado.

2 comentários:

Fátima Pereira Stocker disse...

É mesmo assim, Tonho: viver serenamente cada dia que passa, aproveitando e agradecendo a Deus as bênçãos que nos concedeu.

Beijos

antonio disse...

É o meu ponto de vista Fátima... certo ou errado que julgue quem poder. Beijos