quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Cartas de amor quem as não teve? Por AB A carta que o Alfredo escreveu á namorada dizia assim: I Maria ando atarantado que nem posso…já pensei ir ao médico, mas a vergonha é tanta! Para saberes só te posso dizer: sabes onde fica Bragança e Vila Real, pois o mal é em Mirandela. Compreendes o que quero dizer? Resposta: Então seu esfomeado foste às p…. agora sobes a serra e rascas as nádegas pelas carquejas. II A Maria Rita louça fina a preço barato ia à fonte quando o Tobias carrancudo lhe entregou um envelope de papel fino. Escondeu-o nos seios depois de verificar que não havia por ali olhares indiscretos, e por detrás da fonte do Espinheiro começou a ler: Minha pachorrinha. Li a carta que me mandaste, mas como não entendia népia pedi au casulo para ma ler. Comecei aos saltos quando ele me explicou que aquiescer era aceitar. III A Paula, já crescida e gorda não cabia nela quando viu passar a mala do correio que um burrito transportava sob uma chuva torrencial que até as orelhas do animal quase chegavam ao chão. Namorava fora com um mancebo de Miranda do Douro, que um dia veio à terrinha entregar uma charrua CB3, e se cruzou com ela num velho armazém, não perdendo tempo para lhe pedir namoro enquanto os familiares não chegavam. Ficou vaidosa como uma madalena, pois não era para todas namorar fora, aceitou imediatamente. Recebeu a 1ª carta dias depois que dizia assim: Estamos tramados com este namoro a tão grande distância. Não podias pedir ao teu pai para ir a bragança que eu tenho lá um quartito alugado para podermos “furnicar” à vontade. A fome é tanta! Como a inocência permanecia anos nas virgindades, a rapariga perguntou ao pai o que era “furnicar”. A resposta imediata foi o cabo da espalhadoura nas costas até partir. Então não queres lavar o louça e já queres f….. vais f….. todas as noites com os potes grandes, ai vais. IV A Aninhas envolvida na cristandade até ao pescoço, tinha já uma idade avançada sem nunca namorar. Não era bonita e aqueles pelos no queixo faziam fugir os rapazes à légua. Passava a maior parte do seu tempo na igreja a arranjar os altares, os paramentos do P.e e as flores que pedia a uma ou outra na eucaristia do Domingo. O padre já velho beijava-a ainda com ganas de quem quer comer, mas como a fisga estava sempre voltada para o chão, contentava-se com um obrigado lambido. Pouco tempo depois as artroses obrigaram-no a deixar a paróquia e foi para o lar de S. Bartolomeu. Veio um novo e reguila substitui-lo e um dia na sacristia apertou-lhe as nádegas com as duas mãos. Levou uma chapada que quase caia de cu, e dali para a frente a Aninhas só entrava à sacristia se não estivesse lá mais ninguém, Casou já com 40 anos com um mancebo vindo do estrangeiro e ainda tiveram uma filha

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