sábado, 24 de setembro de 2022
OUTONO
Outono
São folhas de seda
Caindo sobre mim
E trazem no ventre
Cheiros de alecrim
São ventos que sopram
Levando consigo
Ternuras carinhosas
Por caminhos que sigo
Oh senhor! De terras bravias
Serras nuas que não são de ninguém
Onde vivem rochas amaldiçoadas
Que foram um dia choradas por alguém
De branca neve vestidas
Que a lua com seus raios de luz faz brilhar
Pedindo, rezando e clamando
Para as andorinhas um dia voltar
Despe-se sem vergonha a natureza
Choram as nuvens no cinzento céu
Tocam os sinos, uivam os lobos
O que terá sido que aconteceu
Porque só as viúvas vestem de negro
E a chuva desapareceu
AB
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário