sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Estrela da Tarde pálida, mensageiro distante
Cuja testa brilhando das velas do pôr do sol
No seu palácio de azul, no firmamento,
O que você procura na planície?

O que você está olhando para o chão dormindo?
Mas já nas montanhas, Eu vejo você se humilhar;
Você fugir, sorrindo amigo melancolia
Estrela caindo na colina verde,
Tremer e seus olhos são quase apagadas.

Manto de prata triste Lágrima da noite
Você que olha ao longe o pastor que anda,
Enquanto avança ao longo do rebanho segue.

Etoile onde você está indo nessa grande noite?
Você está procurando uma cama na praia nos juncos?
Onde você está indo tão bonita neste momento de silêncio
Caem como uma pérola em águas profundas?

Ah! Se você deve morrer, bela estrela, e se a minha cabeça
Ir para o mergulho vasto mar os cabelos loiros,
Antes de sair, parar por um momento:
Estrela do amor, não descerá do céu!

 

 

  Alfred de Musset


2 comentários:

Fátima Pereira Stocker disse...

Trazes-nos aqui uma tradução livre de "L´étoile du Soir", poema também designado como "A L'étoile du Berger", que nós traduziríamos como "À Estrela Boieira". É um poema terno que nos deixa uma mensagem importante: ao pedir a Vénus - a estrela (deusa) do amor que não desça dos céus, Musset está a pedir que o amor brilhe sempre nos céus e nos conduza nos caminhos da vida. Resta-me dizer: assim seja!

Beijos

antonio disse...

Obrigado Fátima por todos estes esclarecimentos, sempre bem-vindos para o enrriquecimento da sabedoría... é um poema que eu adoro... mais ainda em françês, mas, como é óbvio não se enquadrava, e, além disso tambem é lindo em Português...para sempre! Beijos