quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

oLÁ, PILINHAS!


Veio não se sabe bem de onde, à procura de uma vida melhor, como tantos outros, sabendo que em Murçós, a exploração das minas lhe ofereciam, trabalho para poder concretizar seus sonhos. Tinha nome próprio, como todos nós, mas, foi com a “ alcunha” de Pilinhas que ele se tornou conhecido pelas redondezas. Com ele veio também o amor apaixonado pela prática do desporto Rei em Portugal, o futebol… caracterizava-o o facto de jogar sempre descalço, para uns estranho, e, tentavam convencê-lo a calçar umas “ chuteiras” ou pelo menos umas sapatilhas, para outros  era admirável a sua maneira de jogar, expondo-se aos perigos subjacentes dos confrontos. Tinha grande técnica, mas, era á baliza, como guarda-redes, que se referenciava com maior utilidade. Foi por todos adoptado, querido  e amado, também por outras razões alheias ao futebol… era educado, e a sua simplicidade captava os caracteres mais rancorosos. Sepultado no cemitério de Murçós, foi homenageado com uma placa de mármore no cabeceiro da sua campa, que a sua alma descanse em paz, TChau Pilinhas…

2 comentários:

Fátima Pereira Stocker disse...

Tonho

As nossas aldeias também são construídas por aqueles que, vindos de fora, se afeiçoam e nos fazem afeiçoar a eles. e tornam-se nossos como é, certamente, o caso.

Beijos

antonio disse...

Obrigado pela visita, Fátima. Tens razão, as nossas Aldeias tem a faculdade de se adaptarem a qualquer cultura, porque as suas gentes são simples e generosas.Feliz Natal em Rebordainhos... beijos