quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Dia de todos os Santos 2013


O Dia de Todos os Santos, que se celebra 1º de Novembro, é cada vez mais o Dia dos Fiéis Defuntos, marcado para o dia seguinte. Igreja não condena esta vontade popular, que aproveita  assim o feriado ( que deixou de ser) para lembrar os familiares que  já morreram. A homenagem aos mortos acontece um pouco por todo o mundo, de formas muito diferentes 
O primeiro dia de Novembro é marcado pela ida de milhares de portugueses aos cemitérios, que nesta altura estão especialmente enfeitados. Mas esta visita tem tendência a acontecer no dia anterior ao definido pela Igreja, muito por culpa da força popular. Assim, é cada vez mais comum celebrar-se o Dia dos Fiéis Defuntos no Dia de Todos os Santos.
Um fenómeno que pode ser explicado simplesmente pelo facto de o dia 1 de Novembro (Dia de Todos os Santos) era feriado e o dia 2 (Dia dos Finados), não. Porém, o padre José Manuel Almeida prefere acrescentar uma justificação mais espiritual.
"A voz do povo é a voz de Deus e se calhar muitos dos nossos defuntos podem ser também celebrados no dia de Todos os Santos", explica. O religioso vai mais longe e acredita que como "Deus escreve direito por linhas tortas, esta mistura popular dos dois dias pode fazer-nos pensar e levar à luz: Se calhar não são datas assim tão diferentes."
Uma coisa parece certa, os portugueses dão mais significado ao Dia dos Finados que à celebração de Todos os Santos. Talvez porque esta é uma data em que "particularmente se recordam os amigos e familiares que se encontram a caminho da comunhão com Deus", refere o prior de Santa Isabel. A proximidade das pessoas aos seus defuntos aumenta o significado desta data, em relação à celebração de santos que são desconhecidos.
A homenagem aos mortos é um acontecimento global e é vivido de diferentes formas um pouco por todo o mundo. Tal como sublinha o padre José Manuel Almeida, "no México é uma festa bastante divertida, enquanto aqui tem um pendor mais triste e saudoso".



Para todos os defuntos de Murçós

1 comentário:

Fátima Pereira Stocker disse...

Tonho

Escrevemos sobre o mesmo: coisas distintas, mas com intenções semelhantes.

Amanhã lá estarei em Rebordaínhos, porque é no seu cemitério que estão as pessoas que mais amo.

Beijos