quinta-feira, 30 de março de 2023

A alma de boémio A minha sorte foi tirana e desdita Estou sofrendo por amar quem não me quer Isto acontece para um homem que acredita Que existe amor no coração duma mulher Por mais que eu queira esquecer o meu passado Meu sofrimento é viver pensando nela E os amigos, só pra me ver magoado Quando me encontra, vêm me dar notícia dela Só tenho as ruas e a bebida como herança Esta mulher me deu este maldito prêmio E hoje dela só me resta uma lembrança A torturar a minha alma de boêmio Embriagado, passo as noites pelas ruas Ninguém tem pena deste meu triste viver Olhando ao céu quando contempla a luz da lua Me representa a sua imagem aparecer Foi o desgosto que atirou-me nesta vida Abandonado e renegado pelo mundo Eu vivo sempre naufragado na bebida Tornei-me apenas um boêmio vagabundo Perdi amigo, perdi tudo que já tive Em altas noites só o sereno me abraça Esta mulher na mesma rua ainda vive Bebe com outro a brindar minha desgraça Se hoje vives maltrapilho pela rua A culpa é toda tua, não soubeste me conservar E por vingança, hoje eu bebo nesta taça A brindar tua desgraça na mesa deste bar Segue, segue bebendo que eu continuo vivendo assim E quando chegar o meu fim, que eu partir deste mundo Hás de lembrar com saudade que já foi pra eternidade Eu, boêmio vagabundo Foi o desgosto que atirou-me nesta vida Abandonado e renegado pelo mundo Eu vivo sempre naufragado na bebida Tornei-me apenas um boêmio vagabundo Perdi amigo, perdi tudo que já tive Em altas noites só o sereno me abraça Esta mulher na mesma rua ainda vive Bebe com outro a brindar minha desgraça Fonte: Musixmatch

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